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segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

12.- Ecos amazônicos e outros quetais.

Ano 6 *** M A N A U S

*** Edição 1957

Esta edição desde Manaus começa com um errei à edição de ontem. Quando referi as diferenças de horário entre o horário de Manaus e o de Brasília. Agora, por aqui não se adotar o horário de verão. São duas horas de diferença. Assim a inferência que poderia estar sendo feita do tempo de voo entre Campinas e Manaus esta equivocada: são 3h20min.

Sobre este voo de ontem uma singularidade: pela primeira vez voei tendo como responsabilidade de voo uma comandante. Ao final do voo fui cumprimentar a comandante Maria Medeiros pela presença feminina em um segmento que as mulheres usualmente são excluída [Até o corredor do Word sugere que eu escreva ‘um comandante’. Soube que a ‘Azul’ – simpática companhia que não tem fileira do meio nem aqueles carrinhos de lanche que atravancam corredores – três mulheres comandantes. Posteriormente a minha parabenização, outro passageiro, já no ônibus referiu o quanto a comandante tinha sido competente, feitos desvios importantes para vencer zonas de turbulências.

Ainda sobre comandantes no trecho Porto Alegre/Campinas uma singularidade também. Dois comandantes com mesmo sobrenome: Quaresma. Informei-me, são dois irmãos.

ntes de alguns comentários amazônicos dois assuntos de comentários de leitores no blogue.

#1) Recebi aqui em Manaus um comentário do autor do livro que resenhei aqui em 12 de novembro. Eis um excerto do que escreveu Deonisio Silva: Chassot, muito prazer! Giovanni Ricciardi, que traduz atualmente minha TERESA D´ÁVILA NAMORADA DE JESUS para o italiano, como já fez com AVANTE, SOLDADOS: PARA TRÁS, me escreve para dizer que te lê sempre! E doravante eu também o lerei! [...] Grato por suas belas palavras sobre meu romancinho. Um abraço, muito obrigado por seu apreço por meu livro. Deonísio

#2) O assunto da blogada de ontem rendeu comentários díspares. Destes destaco os argumentativos textos de Márcio Martins e a apreciação de Marcia Honesko, minha Personal Training, que se encantou com a charge. A pedido, trago dou voz a um de um jovem aluno de graduação: Olá Mestre Chassot, Não resisti, e ficaria muito feliz se o Senhor publicasse no seu blog o texto a seguir: Sou Estudante de Graduação e Ateu. A meu ver essa discussão se quer deveria ser feita. Acredito que os espaços públicos só devem conter "representações públicas". Símbolos religiosos são "representações individuais", ainda que expressas por uma coletividade. Defendo que todos tenham o direito de postarem individualmente suas "representações", no entanto, jamais as impor a coletividade. Que fique claro que não tenho nada contra qualquer manifestação, que seja, religiosa, ideológica, social e cultural. Com o que não concordo é que um indivíduo ou grupo de indivíduos tenham mais espaços dentro das repartições e logradouros públicos que os demais, ainda que representem a maioria. Convenhamos que a Igreja Católica, é a única ou a Instituição Religiosa dominante nos espaços públicos brasileiros. Seria de bom grado e uma forma de demonstrar respeito pelas demais, se a mesma por si só retirasse as suas simbologias dos espaços públicos, que não lhes pertencem, mas são da coletividade, coletividade esta que não se resume ao catolicismo. (Siriano, Ateu, Estudante de Graduação, Araguaína, TO).

Ao chegar em Manaus era esperado pelo Augusto Fachín Terán, um biólogo peruano, que há muito armou sua rede em Manaus e hoje coordena o Programa de Pós-Graduação em Educação e Ensino de Ciências na Amazônia. Primeiro almoçamos para em seguida começar um apreciado tour. Primeiro chamou-me a atenção as imensas propriedade de áreas, quarteis, residências, zoológico, reservas naturais que o Exército brasileiro tem na cidade de Manaus. Depois fomos a Marina do Davi de onde partem dezenas de embarcações que unem ilhéus e populações ribeirinhas do Rio Negro.

Estivemos a seguir na Ponta Negra onde há hotéis muito finos entre os quais o Tropical que há uma época era uma das joias da ‘finada’ Varig. Ali, entre outras maravilhas oferecidas pela paisagem avistamos a ponte sobre o Rio Negro, que quando estive aqui, há menos de três meses ainda não havia sido inaugurada. Depois de percorrermos avenidas movimentadas, chegamos à Ponte Rio Negro é uma ponte estaiada [tipo de ponte suspensa por cabos constituída de um ou mais mastros, de onde partem cabos de sustentação para os tabuleiros da ponte] que liga Manaus ao município de Iranduba. Foi inaugurada em 24 de outubro de 2011 pela Presidente Dilma. É considerada a maior ponte fluvial e estaiada do Brasil, com 3,6 quilômetros de extensão. Foi emocionante cruzá-la nos dois sentidos.

Quando a cruzamos no sentido de Iranduba fomos cerca de 30 km em direção Manacapuru tendo a nossa direita e nossa esquerda a floresta amazônica.

Na volta chegamos à Iranduba, que desde 24 de outubro, tem outra relação com Manaus, de onde dista 22 km, agora facilmente acessível pela ponte.

As fotos fazem um registro da ponte que me encantou no meu retorno à Manaus. Hoje começo minha extensa agenda acadêmica, na qual espero inserir também alguns momentos de turismo.

2 comentários:

  1. Caro Chassot,
    Tenha um bom périplo aí por essa cidade onde tive o prazer de residir por algum tempo. Abraços, JAIR.

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  2. caro Chassot,

    tentei comentar o teu blog hoje à tarde, mas a página não estava dando acesso. Interessante a posição do Siriano Ateu. Concordo com a posição dele. Acrescento, os espaços públicos deveriam ser isentos de quaisquer símbolos ou expressões que sinalizassem tendências ideológicas, políticas ou de outra qualquer natureza. Os espaços públicos não são de religiões e nem de posições ideologias partidárias.

    Um abraço,

    Garin

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