TRADUÇAO / TRANSLATE / TRADUCCIÓN

domingo, 27 de maio de 2012


27.- ROGAÇÕES
Ano 6*** www.professorchassot.pro.br ***Edição 2121
Tenho um bom assunto adequado a uma ligeira blogada dominical: rogações. Tenho tido alguns retornos de leitores que estão viajando comigo nas Memórias de um professor: hologramas desde um trem misto. Então me assaltam interrogações: disto não falei.
Aqui, algo de mais de 60 anos que aflora e não comentei no livro. No Rio Grande do Sul estamos vivendo dias de dolorosa seca. A foto (Zero hora 26MAI12) que ilustra esta edição é um triste exemplo. Isso me faz evocar uma procissão de rogações [períodos litúrgicos de penitência e oração pelas necessidades dos homens, especialmente pelos frutos do campo e do trabalho humano, celebrados por altura das mudanças das estações do ano. Tudo leva a crer que resultaram da cristianização de cultos pagãos relacionados com a produção agrícola(www.revjbs.com.br)] que participei em minha infância, caminhando talvez uma dezena de quilômetros pedindo chuva.
Hoje quando me vejo torcendo por chuva (lembro sempre que torcer é uma forma agnóstica de rezar), dou-me conta quanto sou/ somos, ainda, ferreteados pelo pensamento mágico.
E, isso é muito bom. Mesmo que torcer por chuva ou por um time de futebol — salvo que vá campo urrar para impulsionar os jogadores — adianta zero.
Ainda assim, torço para que cada uma e cada um de meus leitores tenha um bom domingo. E... tomara que chova!

5 comentários:

  1. Meu querido Mestre!
    Junto-me à tua torcida pela chuva para amenizar essa condiçao inospita em nosso Estado. Alem desta escassez da agua, sabemos que nosso estado possui tambem algumas condutas erroneas na administraçao deste bem, como as nao fiscalizadas utilizacoes para a irrigaçao.
    Bom domingo - JB

    ResponderExcluir
  2. Caro Chassot,
    diversas vezes em minha infância, participava de orações, à mesa do jantar, quando minha mãe puxava as orações para que chovesse sobre as lavoras agoniadas pela secura de dias sem chuvas.
    Um abraço,

    Garin

    ResponderExcluir
  3. Caro Chassot,
    O interessante nessas concomitantes secas em certas regiões e enchente em outras é que o homem médio, aquele não formador de opinião, não se dá conta que é agente ativo dessas quase catástrofes. Acho que as coisas só vão melhorar no dia que todos nós tomarmos ciência que somos os verdadeiros responsáveis por tudo de bom ou mau que acontece neste planetinha azul. Abraços dominicais, JAIR.

    ResponderExcluir
  4. Caro Mestre, por via das dúvidas, diante da impotência de qualquer outro gesto, ergo minhas desajeitadas preces para que S.Pedro, padroeiro do nosso Rio Grande, abra um pouco as torneiras lá do céu...
    Bom domingo!

    ResponderExcluir
  5. Pois é, mestre. É notável como os pequenos estão imersos no pensamento mágico, e, lamentável, também é notável como são forçados a sair dele antes do tempo certo.

    Na festa da colheita, rogamos pela vinda da chuva, a mãe Terra agradece!

    ResponderExcluir