Ano
6*** WWW.PROFESSORCHASSOT.PRO.BR ***Edição 2107
O tempo
está se esgotando para a Amazônia! Vamos entregar uma forte e ensurdecedora
petição com 2 milhões de assinaturas para a Presidente Dilma antes que ela tome
a decisão final.
Há alguns
dias, o Congresso aprovou um projeto de lei catastrófico que vai devastar
nossas florestas, da Amazônia à Mata Atlântica. Agora, somente a Presidente
Dilma pode barrar essa lei. Ela está sob pressão para vetá-la, mas cabe a nós
aumentar essa pressão e levá-la até o limite. Não temos tempo a perder.
Clique
para salvar a Amazônia e compartilhe essa petição:
O calendário
está conspirando a nosso favor. Em algumas semanas, a Presidente Dilma será
anfitriã da maior conferência ambiental do mundo. Há informações de que ela não
aceita pagar o preço de ser considerada a líder que aprovou a devastação da
Amazônia. Dezenas de pessoas já foram assassinadas por serem contra o
desmatamento – agora é a nossa vez de fazer pressão e forçar a Presidente
escolher a opção do veto.
Não temos
tempo a perder — ela pode tomar uma decisão a qualquer momento. Vamos dar mais
força à nossa petição de 1.2 milhão de assinaturas. Clique abaixo para salvar a
Amazônia e divulgue essa campanha para todos — quando alcançarmos 2 milhões de
assinaturas a Avaaz juntará forças com ex-ministros do Meio Ambiente para
entregar a petição diretamente para Dilma:
Na última
década, o Brasil conseguiu reduzir amplamente os índices de desmatamento,
chegando a 78% de redução entre 2004 e 2011. A razão? Uma legislação florestal
aclamada mundialmente, aplicada pela polícia federal, e o monitoramento via
satélite. Mas esse novo e perigoso código ameaça desfazer esse progresso e
provocar o desmatamento total.
Os
assassinos de florestas estão festejando — não somente essa nova lei vai
possibilitar o desmatamento de uma área do tamanho dos estados de Minas Gerais
e São Paulo juntos, como também concede anistia para todos os crimes de
desmatamento do passado.
A
Presidente Dilma já disse que quer chegar a um "acordo" entre o lobby
pró-desmatamento e os defensores ambientais. Entretanto sabemos que o acordo
não é necessário — no Brasil, o desenvolvimento econômico e a proteção de nosso
meio ambiente andam de mãos dadas. Estudos confirmam que a incrível
transformação da agricultura do Brasil está fortemente baseada no aumento da
produtividade e não na expansão de terras. Enquanto isso, na Rússia, a proteção
branda das florestas levou a consequências desastrosas — o aumento enorme dos
incêndios em florestas e uma redução de 20% na produção de trigo do país.
79% dos
brasileiros em todo o país rejeitam a mudança na legislação florestal. Vamos
garantir que sejamos escutados antes que seja tarde demais. Assine agora a
petição para a Presidente Dilma vetar imediatamente o Código Florestal e, em
seguida, sugira que alguns de seus amigos fação o mesmo. É fácil e leva alguns
segundos: http://www.avaaz.org/po/brasil_veta_dilma/?vl
Nos
últimos três anos, membros brasileiros da Avaaz deram grandes saltos em direção
ao mundo que todos nós queremos: ajudamos a aprovar a Ficha Limpa contra todos
os desafios e pressionamos nosso governo a assumir um papel de liderança na
ONU, proteger os direitos humanos ao redor do mundo, e intervir em apoio à
democracia no Oriente Médio. Agora, mais uma vez, é hora de preservarmos o
nosso mais precioso tesouro natural para o bem de nossos filhos e netos.
Caro AChassot,
ResponderExcluirnossa biodiversidade é muito mais valiosa do qualquer diamante,temos obrigação protege-la.
Caro Attico,
ResponderExcluiré uma campanha muito nobre.
Um abraço,
Garin
Caro Chassot,
ResponderExcluirO que choca nesse caso de proteção ou desmatamento é a leviandade com que é tratado um assunto tão sério. A questão que está em jogo não é se queremos desmatar mais ou menos, a questão é se queremos sobreviver como espécie ou não. As picuinhas ideológicas, partidárias e até inconfessáveis limitam a visão daqueles que têm obrigação de pensar na humanidade e não nos lucros. Na ocasião que Jacques Cousteau esteve no Brasil fazendo um documentário sobre o rio Amazonas, foi inquirido por um repórter sobre o Partido Verde. Ele se posicionou contra, e explicou: A questão ambiental é tão importante como os direitos humanos, nós não aprovaríamos um partido dos direitos humanos por que suporia que existiriam partidos contra esses direitos, vale para a preservação do meio ambiente, se tivermos partidos que o defendam devemos admitir partidos contrários a ele, e isso é inadmissível. Então, neste país de faz de conta, colocar a questão ambiental como um tema ser discutido como se fosse: será que o Flamengo é melhor que o Fluminense? é um acinte. Discutir a preservação ambiental é discutir se queremos um futuro para nossos (de toda a humanidade, não apenas os meus e teus) netos e, consequentemente, se queremos um futuro para o Planeta. Se a Dilma não vetar essa excrescência fico motivado para arrumar minhas malas e mudar para o Paraguai. Abraços ambientalistas, JAIR.
Caro Mestre, creio que essas coisas tem que ser feitas com bastante critério e baseadas em estudos técnicos.
ResponderExcluirUma legislação bem enquadrada deve considerar a proteção ambiental e inibir a ação dos grandes destruidores da natureza, sem inviabilizar os produtores, em alguns casos de pequeno e médio porte de produzirem nos locais em que já se encontram há muito tempo.
Mas, parece haver uma queda de braços entre radicais de ambos os lados, cada um pouco se importando com as consequências, desde que vença a disputa!
Talvez o melhor mesmo seja o veto da presidente, e vamos começar tudo de novo!
Abraços!
Professor, mais uma vez na política brasileira, a população fica à margem das decisões. As históricas oligarquias mantém forte influência e condução da orquestração que sona seus solos. Ainda temos espaços - não sei o quanto eficientes - de pressão. É um caminho, sem dúvidas. Já assinei a petição. Precisamos intensificar a construção de uma cidadania combativa que retorne às ruas, demonstre que o Estado é de todos e todas.
ResponderExcluirFaltou escrever CVCassol
ExcluirA concentração de terras nas mãos de poucos faz que hoje haja uma bancada ruralista tão forte, que inclusive vão mudar nosso código florestal.
ResponderExcluirPena que os "trabalhadores" e comunistas esqueceram do MST, com uma pauta nobre, constitucional, que é a real distribuição de terra: a reforma agrária.
Antes temos que acabar com essa oligarquia, pra após pensarmos numa lei rural que seja de fato justa.