ANO
8 |
LIVRARIA VIRTUAL em
www.professorchassot.pro.br
|
EDIÇÃO
2530
|
Nesta
segunda-feira, por fidalguia de meu colega Prof. Dr. Norberto da Cunha Garin, tive
o privilégio de retornar a Universidade do Adulto Maior para uma aula. Em 2010-12
fui responsável pelo seminário História e
Antropologia do Envelhecimento. Assim minha presença, mais uma vez na UAM,
foi também de saboroso reencontro com alunas e alunos de então.
Minha aula foi
apoiada no livro que está sendo lançado na Inglaterra The 20 big questions in Science, anunciado pelo The Guardian#
de Londres.
Eis as vinte
questões apresentadas novo livro que são realmente instigantes. A matéria jornalística
ensaia algumas respostas:
1 De que é feito o universo?
2 Como a vida começou?
3 Será que estamos sozinhos no universo?
4 O que nos torna humanos?
5 O que é a consciência?
6 Por que sonhamos?
7 Porque existem coisas?
8 Existem outros universos?
9 Onde é que vamos colocar todo o
(dióxido de) carbono?
10 Como é que vamos conseguir mais
energia do sol?
11 O que há de tão estranho sobre números
primos?
12 Como é que vamos vencer as bactérias?
13 Podemos ter computadores cada vez mais
rápidos?
14 Será que algum dia se poderá curar o
câncer?
15 Quando poderei ter um robô como mordomo?
16 O que há no fundo do oceano?
17 O que há no buraco negro?
18 Podemos viver para sempre?
19 Como é que vamos resolver o problema
da população?
20 É possível viajar no tempo?
Propus ao
grupo as vinte questões agrupadas de cinco em cinco para que elegessem qual
delas pareceriam mais atrativa para discussão naquela tarde.
Antecipei que
eu tinha preparado mais extensamente uma. Equivoquei-me no meu prognóstico. A ‘minha
eleita’ foi a menos atrativa de todas. Depois de abordarmos, um pouco várias
delas, detivemo-nos na 18.
Podemos
viver para sempre?# Vivemos em um momento incrível:
estamos começando a pensar em prevenir o "envelhecimento" e o passamos a considerar não como um momento natural
da vida, mas uma doença que pode ser tratada e prevenida, possivelmente, ou
pelo menos ser adiada por um tempo muito longo. O nosso conhecimento sobre o
que nos leva a envelhecer — e que permite que alguns animais vivam mais do que
os outros — está se expandindo rapidamente. E, embora não tenhamos trabalhado ainda
o suficiente todos os detalhes, as pistas que estão sendo reunidas, por
exemplo, acerca de danos no DNA, o saldo de envelhecimento, metabolismo e
aptidão reprodutiva, além dos genes que regulam isso, está produzindo um panorama
auspicioso, podendo levar a descoberta de medicamentos para diversos tratamentos.
Mas a verdadeira questão não é como nós vamos
viver mais tempo, mas como vamos
viver bem mais tempo. E como muitas doenças, tais como diabetes e câncer,
são as doenças do envelhecimento, tratar o envelhecimento poderá ser a chave.
# O texto é uma
tradução livre que fiz da matéria do The
Guardian.
Vou voltar com
outras das perguntas. Vale aguardar.
Limerique
ResponderExcluirCiência não joga não faz apostas
Questionar o mundo o que mais gosta
Jamais aceita qualquer dogma
Que como verdade se toma
Traz mais perguntas que respostas.
Os questioamentos são muitos, as respostas as mais diversas possíveis. Temos que entender também que o mistério, enquanto mistério, nos faz imaginar soluções mirabolantes quando que na realidade ao elucidarmos os enigmas as coisas tomam um corpo de simplicidade. Como será que um homem da idade média entenderia o mundo da televisão ou internet? Certamente veria ali a vida eterna. Nossos tabus serão nossas verdades mais simples. Mas por enquanto como colocou bem o Professor Guy certa vez, as lacunas são muitas.
ResponderExcluirabraços
Antonio Jorge
Limerique
ResponderExcluirMas que resposta ela faz pergunta
Os mistérios da vida então assunta
Não existe verdade pronta
Dogmas são burrice tonta
Porque ciência sapiência ajunta.
Ao mestre Chassot:Biomédico inglês Aubrey de Grey disse que já nasceu a primeira pessoa que vai comemorar 150 anos,vale a pena pesquisar quem não gostaria de ficar mais um pouquinho por aqui? o importante é envelhecer com saúde. Um abraço Ley
ResponderExcluir