ANO
8 |
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EDIÇÃO
2547
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Um domingo
para pré-despedir um setembro que passou voando. Tenho programada uma blogada
especial para ‘o último dia setembrino’. Aguardem. Esta domingueira sabe a
ressaca de um sábado movimentado.
Já era 01h
quando cheguei de minha maratona amazônica encerrada com dois trechos Manaus/Confins/Porto
Alegre de 3h45min+2h30min, tendo no último um papo original com uma doutora em
gafanhotos.
Depois das
aulas da manhã era natural que tarde houvesse uma sesta reparadora. Esta foi
sucedida por amável convite para um café feito pelo Bernardo e Carla, onde
curti muito a Betânia quase fazendo nove meses.
Mas, num sábado
chuviscoso, depois de três dias ausente, exige leituras de jornais. Nestes o
destaque foi para a divulgação de pesquisa do IBGE resultante dos resultados da
PNAD/2013 (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios). Os indicadores não dão
azo a euforias.
A pesquisa
anual que investiga as características socioeconômicas dos brasileiros detectou
que a queda do analfabetismo e a desigualdade, conquistas marcantes nas últimas
duas décadas, foi interrompida em 2012. A melhora na distribuição de renda foi
estancada porque a remuneração dos mais ricos cresceu num ritmo superior à dos
mais pobres. Alguns
analistas interpretaram o dado como um sinal de que as políticas de
transferência de renda estejam próximas do esgotamento, tese refutada pelo
governo.
Também chamou
a atenção a constatação de que a diferença entre os salários de homens e
mulheres voltou a crescer no país.
O
levantamento, feito pelo IBGE, também mostrou que a taxa de analfabetismo parou
de cair após 15 anos. Isso aconteceu principalmente entre os brasileiros com
mais de 40 anos. O envelhecimento da população, segundo especialistas, deve
tornar a redução dos analfabetos uma tarefa mais difícil. A boa notícia é que
essa taxa é cada vez mais baixa entre jovens. Outro dado positivo foi aumento
dos anos de estudo desse mesmo grupo.
A PNAD também
traz importantes revelações dos hábitos de consumo das famílias. A mais
curiosa: já são maioria no país os domicílios que usam o celular como o único
telefone de casa. Outro destaque foi o aumento das famílias que possuem carro,
num momento em que pega fogo o debate sobre o transporte público.
Trouxe aqui apenas
um amargo aperitivo resultado de algumas miradas da PNAD/2012. Os jornais de
ontem são pródigos em análises. Também em www.ibge.gov.br há detalhadas
informações. Esta aí um boa pedida para este dito primeiro domingo de primavera
2013.
Limerique
ResponderExcluirEm geral pesquisa impõe sentença
Muitas vezes sem que haja avença
O IBGE descobriu
Mazelas do Brasil
Infelizmente pior do que se pensa.
Nos meados do ano foram anunciados os maiores lucros de nossa economia, a saber; Banco Itau, Banco do Brasil, Bradesco, Ambev e Petrobras não necessariamente nessa ordem. Esse quadro nos demonstra que o brasileiro se endividou mais, afogou suas mágoas mais na bebida e teve o transporte mais onerado. Temos que levar em consideração tambem que o custo do transporte onera todo o custo de vida em efeito dominó. Há um texto de Eduardo Suplicy "A persistência da desigualdade, o endividamento crescente e o caminho da equidade" onde o mesmo analisa bem nossa situação atual e apresenta soluções. Nesse texto é proposto a criação do PGRM, programa de garantia de renda mínima a exemplo de programa criado no Alasca lá chamado de FPA, Fundo Permanente do Alasca, onde cada cidadão no ano de 2000 recebeu em volta de US$ 2.000,00, aproximadamente R$ 4.000,00 por ano apenas por residir no Alasca. São programas que procuram trazer a justiça social na distribuição de renda e assim resgatar a dignidade humana. O nosso problema é a falta de compromisso político de nossos gestores. Como ja disse Weber um político vocacional deve ter paixão, responsabilidade e senso de proporção.
ResponderExcluirabraços
Limerique
ResponderExcluirNo Planalto eles se locupletam
Na gastança louca se arrebentam
Aqui imaginando eu fico
Povo roendo beira de pinico
E as desigualdades só aumentam.