ANO
8 |
LIVRARIA VIRTUAL em
www.professorchassot.pro.br
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EDIÇÃO
2533
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Começamos a
segunda semana de setembro que sabe já a primavera. A semana tem agenda plena
com três palestras inseridas entre aulas usuais para três turmas.
Primeiro uma
resposta a uma interrogação que trazia no encerramento da última edição que
circulou na sexta-feira: desde domingo, diariamente, cada dia há um acesso de
Nicósia, Chipre. Quem será o que me acompanha deste país insular? Eis a
resposta, trazida por meu colega e amigo Vinicius Catão da Universidade Federal
de Viçosa:
Caro Chassot, hoje leio seu blog e vejo a sua surpresa com
os acessos do Chipre ao seu blog. Esses foram feitos por mim. Estou no Chipre
participando da ESERA. E mesmo com as muitas atividades do Congresso, faço
questão de ter um tempo para acompanhar seu blog. Em breve mando mais notícias
sobre Nicósia, a única capital do mundo dividida por dois países (Chipre e
Turquia). Abraços cordiais. Vinícius
Essa
fidelidade de um significativo número de leitores me gratifica. O Vinicius, um arguto
‘trotamundo’, me alegrou.
Vivemos uma segunda-feira
muito própria para retomar algo que rescende a sabor alcalino de caqui verde: exigências da academia de sermos produtivos.
Precisamos qualisficação
O professor
Jairo Brasil que há mais de seis anos mantém um blogue semanal, neste domingo
me surpreende com uma revelação. Seu blogue é mais dirigido a profissionais da
área de segurança do trabalho. Na edição que está em circulação o Jairo explica
os degraus (e as modalidades) da pós-graduação no Brasil.
Depois de
trazer as cada vez mais elitistas exigências de artigos que se distinguem pela competividade e
pelo exemplo que eu relatei aqui na blogada do dia 31 de agosto, anuncia ter
tomado uma decisão: Estou desistindo de
ser um “Doutor”, pois também não vou me submeter a um sistema que utiliza
conceitos da ciência “taylorista” para comprovar eficiência discente e docente.
Prefiro seguir de forma autônoma e independente, me impondo cada vez mais
instigantes desafios, os quais, provavelmente, muitos daqueles operários do
artigo científico para “rechear Lattes” seriam incapazes de vencer.
Caro Chassot
ResponderExcluirMe orgulhar ser referido nesta segunda-feira do primaveril setembro em teu Blogue. Realmente, minha intenção do Doutorado se esboroou depois de saber de tua experiencia naquela Instituição local que privilegia os adeptos do "produtivismo acadêmico". Ora, quem diria? Chegamos ao cúmulo de tornar também a educação uma ferramenta cunhada nos princípios de Frederic Taylor e Henry Ford, onde a inspiração e as idéias devem ser produzidas a forceps. Grande abraço e boa semana!!!Grato pela parceria e pelo prestígio.JB
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirLimerique
ResponderExcluirNeste mundo de contato instantâneo
Um blogue com assunto consentâneo
Que Chassot publica
Sem qualquer futrica
Possui leitores até no Mediterrâneo.
Como já disse Hobbes; "Bellum omnium contra omnes". E nessa pugna que travamos diariamente, matamos um leão por dia para sobreviver. Somos apenas peças de uma engrenagem parte de um conjunto de máquinas produtoras de lucros. E essa produção é aética e irracional. Classificar uma mente brilhante de improdutiva é indicativo da estupidez em que se sustenta esse sistema.
ResponderExcluirabraços
O professor Jairo se inspirou no Mestre e tomou uma decisão muito certa.
ResponderExcluirEu segui o coração há quase 10 anos e optei por desitir de doutorado enojado com as disputas de meus colegas para mostrar que tinha melhor Lattes.
Eram latidos vaidosos.
Jairo tu és doutor honoris labuta.
Lucas
Ave Chassot,
ResponderExcluiresta blogada justifica meu silêncio. Tenho que publicar, em revista qualis A ou B, um artigo até julho do ano que vem. Só assim poderei quali(s)ficar meu doutorado... Sinto a espada sobre minha cabeça...
Abraços alcalinos,
Guy
Salve, Guy!
ResponderExcluirTalvez valesse fazer um ‘exame de consciência’ para qualisficar qual das ações é mais importante: produzir artigos científicos o mitigar saudades de amigos.
attico chassot
Grande Mestre Chassot: "Tempos Modernos" acho que o exagero não deve acontecer,o problema me parece que o homem começou a disputar com a máquina ou talvez com o próprio homem.Tenho um exemplo na minha família meu irmão operário trabalhando muito anos numa indústria ou talvez uma fábrica não sei se desdobrando dia e noite, fazendo horas extras para cumprir seu tempo de produção caiu lá dentro e ai mestre quase morreu.Hoje aposentado leva uma vida muito difícil.Concordo quando você fala "não vou me submter a um sistema Taylorista,provavelmente muitos daqueles operários..." só podia ser uma invenção americana. Um forte abraço Ley
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