ANO
8 |
M A N A U S — A M
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EDIÇÃO
2545
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A
edição hebdômada que circula as quintas-feiras é, uma vez mais, postada de
Manaus. Este blogue, em mais de sete anos já foi postado de 25 das 27 unidades
federadas (não estive ainda no Acre e no Amapá) e, entre todas as capitais,
excetuada Porto Alegre, é Manaus a cidade mais recorrente. Ainda este ano
estarei aqui nos meses de outubro e novembro.
Deixei
o frio dos pampas para viver um pouco do úmido calor amazônico de quase 40ºC.
Vim em um voo prático: Porto Alegre/Confins/Manaus. Mesmo que por cerca de sete
horas se fica confinado em assento apertado, há vantagens de não se precisar
trocar de aeronave. No segundo trecho, com duração de três horas, vencendo leis
físicas acerca da ocupação de lugar dos corpos no espaço, consegui organizar as
duas apresentações de hoje, no notebook. Ainda na tarde de ontem tive
orientações ligadas a Rede Amazônica de Ensino de Ciências.
Hoje
falo nas duas mais importantes universidades amazônicas: Universidade Federal
do Amazonas (UFAM) e a tarde na Universidade do Estado do Amazonas (UEA).
A
UFAM ostenta um título conhecido de pouco: é a instituição de ensino superior
pública, considerada a mais antiga do Brasil, pois se originou da Escola
Universitária Livre de Manáos, criada em 17 de janeiro de 1909. Mesmo com a
extinção da Escola, permaneceu a Faculdade de Direito, que deu continuidade à
atual UFAM. O fato foi registrado em 1995 no Guinness Book, o livro de recorde.
A maior universidade do estado do Amazonas e da região norte do Brasil tem 65
cursos de graduação. Com campi em lugares distantes e/ou de difícil acesso como
Parintins, Coari, Itacoatiara, Benjamin Constant, Humaitá. Pelo menos dois destaques
ao campus de Manaus: um dos maiores e mais lindos, pois incrustrado na floresta
amazônica e outro a grande extensão de sua área territorial.
É
neste lindo recorte de floresta que hoje, uma vez mais, vivo o privilégio de
falar, em uma atividade dos estágios das licenciaturas.
A
tarde na Universidade do Estado do Amazonas (UEA) estarei em mesa-redonda com
Deputado José Ricardo Wendling (presidente da Comissão de Ciência e Tecnologia
da Assembleia Legislativa do Amazonas) e a Prof. Dra. Carolina Brandão para
discutirmos a disseminação da alfabetização científica. O evento ocorre no 3º SECAM
(Simpósio de Educação em Ciência na Amazônia). Em 2011 fiz a fala de abertura
da 1ª edição do SECAM. Esta atividade ocorre em uma das universidades estaduais
mais dinâmicas que conheço no Brasil: a UEA, uma instituição de ensino
vinculada ao Governo do Estado do Amazonas.
A UEA oferece mais de 30 cursos
distribuídos em dezessete cidades amazonenses (Manaus, Parintins, Presidente
Figueiredo, Itacoatiara, Carauari, Tabatinga, Tefé, Lábrea, Boca do Acre,
Coari, Eirunepé, Humaitá, Manicoré, Manacapuru, Novo Aripuanã, Maués e São
Gabriel da Cachoeira). É a maior universidade brasileira multicampi. No segundo
semestre de 2012 foi apresentado o projeto da Cidade Universitária da
Universidade do Estado Amazonas que agregará todas as unidades acadêmicas em um
único Campus, a Cidade Universitária será construída na Cidade Iranduba, na
região Metropolitana de Manaus, sob uma área de 13.000m² e alojamento para 2
mil alunos vindos do interior do Estado, e ainda residenciais, shoppings,
comércio, serviços públicos, eixos viários, áreas de lazer e de turismo, entre
outros elementos.
Na
convivência com docentes e discentes da UFAM e da UEA — duas singulares
universidades amazônica se tece minha quinta-feira.
Como já reiteradas vezes comentado aqui, fico cansado só de ler os caminhos e compromissos do Mestre Chassot. E é essa peculiaridade somado ao seu carisma que o faz tão especial.
ResponderExcluirabraços
Limerique
ResponderExcluirNômade assumido mestre Chassot é
Não costuma jantar onde tomou café
Sua bússola forte
Aponta pro norte
De forma que quase já se tornou baré.