Porto Alegre Ano 5 # 1528 |
Mais uma vez em Porto Alegre depois de uma estada muito produtiva em Curitiba. O voo atrasou em uma hora e teve todos os transtornos de aeroportos lotados em abertura de feriadão.
Ao lado das duas atividades da quinta-feira contadas ontem, na tarde desta sexta-feira por mais de quatro horas, procurei mostrar que se a Escola não mudou, ela foi mudada. Na tentativa de busca de outros olhares para a Ciência procurei encontrar novas ações curriculares em uma Escola que se transforma. Fiz uma proposta, em dois movimentos: a) mostrei a Ciência como um dos mentefatos culturais para ler o mundo natural; b) comparei uma Escola de 2000 com uma de 2010, mostrando exigências de migrar do disciplinar ao indisciplinar.
Nesta atividade, como no dia anterior, havia cerca de 80 participantes em amplo espectro: alunos dos semestres iniciais da graduação, alunos e professores do Mestrado em Educação em Ciências e Matemática, professores da rede estadual e uma pós-doutouranda. A foto faz um registro de um grupo participantes do Programa de Iniciação à Docência – PIBID do Departamento de Química da UFPR com a profa. dra. Joanez Aparecida Aires, coordenadora do PIBID.
Antes e depois de atividade tive as gentilezas da Joanez como minha anfitriã. Almoçamos juntos e depois da fala, com seu filho João Vitor ela levou-me a São José dos Pinhais, depois de fazermos um lanche juntos.
Ainda de Curitiba, comovo-me com um, entre outros registros de minha estada no Centro Especial de Educação Básica de Jovens e Adultos Paulo Freire: Bom dia !!! Primeiramente gostaria de agradecer suas palavras ontem no CEEBJA; estudo lá e fiquei muito feliz em conhecer este nome e poder indicá-lo aos que tem vontade de aprender. Gostaria de fazer um comentário. “Precisamos de menos pastores pregando o apocalipse e mais professores como Attico CHASSOT palestrando” Parabéns, Diego Assunção.
Nesta blogada sabática a usual dica de leitura, na esteira dos seis laureados com o Nobel aqui comentada na quinta-feira, é potencializada por mais dois anúncios nestes dias. O primeiro: Prêmio Nobel de literatura de 2010 foi outorgado a Mario Vargas Llosa, há muito candidato, sempre postergado. Academia Sueca destacou caráter político da obra do escritor peruano.Autor de 'Pantaleão e as visitadoras', talvez o primeiro livro do autor que li, venceu o Prêmio Cervantes em 1994. Depois foi a vez de “Conversas na Catedral’ que me desagradou. Voltei a admirar o escritor que foi preterido a Fujimori nas eleições presidenciais do Peru com a ‘A guerra do fim do mundo’ e mais recentemente com ‘A menina má’. O segundo: ativista Liu Xiaobo, ex-professor de literatura que passou os últimos 20 anos entrando e saindo de prisões na China, ganhou nesta sexta-feira (8) o Prêmio Nobel da Paz. O anúncio foi feito no Instituto Nobel norueguês, em Oslo, capital da Noruega. Ele está preso há quase dois anos e, pela terceira vez, por ações subversivas contra o governo. Segundo consta, Liu Xiaobo ainda não sabe de sua premiação, pois o governo da China não apenas o mantém encarcerado incomunicável sob censura.
Neste cenário nesta blogada trago uma sugestão. A ficha técnica é produzida de meu surrado e volumoso exemplar, que evoca tempos que era sócio do memorável “Circulo do Livro”. Nos sebos internéticos se encontra várias outras edições:
WALLACE, Irving. O Prêmio. São Paulo: Círculo do Livro. Data aproximada: 1970. 843 p. ISBN não tem
Para falar de um dos livros que mais saboreei, há pelo menos passado um quarto de século trago uma resenha trazida de resumos.netsaber.com.br: Transformar os bastidores da premiação idealizada por Alfred Bernhard Nobel em um best-seller é uma tarefa e tanto mesmo para um autor com mais de cem milhões de exemplares vendidos como Irving Wallace. O luxo e o lixo por detrás das indicações, das escolhas, das motivações. Um labirinto de interesses permeia a já intrincada tarefa de decidir a nomeação dos laureados. O autor explora tanto a intimidade dos escolhidos quanto a da estrutura que se ocupa destas escolhas. Uma viagem pela distante Estocolmo farta em canais, história e nomes exóticos. Não é livro que se leia em 'uma sentada', suas mais de 800 páginas prometem muitas horas de exploração num universo normalmente distante da mídia, nas entranhas da Fundação Nobel. A apresentação dos personagens inicia no exato momento em que cada um recebe o telegrama comunicando sua nomeação. Como que flagrados em seus cotidianos em meio a suas glórias e mazelas, cada um é trazido à história numa sequência que envolve o leitor numa trama irresistível. O contraste entre a seriedade da atividade profissional de cada um e a realidade crua de sua intimidade criam o clima inicial do livro. Apesar de totalmente fictícios, estes personagens foram criados com base em muita pesquisa tornando sua existência plenamente convincente para o contexto da década de 60. O cuidado do autor com a ambientação dos eventos durante a Semana da Entrega dos prêmios, o cuidado com que se dedica a demonstrar ao leitor o furacão gerado pela nomeação na existência de cada um dos indicados, só é superado pelo crescente suspense criado pelos segredos que envolvem o passado da pequena e frágil Emily, sobrinha do professor Stratman.
Acerca Irving Wallace, que há um tempo de fazer saudades, foi de minhas leituras de levar livro para rede em uma relação erotizada, lendo muitos títulos de sua produção, trago um relato biográfico:
O escritor estadunidense nasceu a 29 de Junho de 1916 na cidade de Chicago. Filho de emigrantes russos, o seu pai trabalhava como empregado de loja. Cresceu e estudou em Kenosha, no estado do Wisconsin e, com apenas quinze anos de idade, iniciou carreira como jornalista, publicando regularmente artigos em publicações periódicas. Com a deflagração da Segunda Guerra Mundial, serviu na Força Aérea como escritor para a imprensa e cinema militares, escrevendo em simultâneo artigos de propaganda para revistas.
A publicação deste último romance em 1964, que imaginava o que aconteceria se um negro fosse eleito presidente dos Estados Unidos da América. No ano de 1972 passou a desempenhar as funções de repórter na agência noticiosa dos periódicos Chicago News e Sun Times, tendo como missão a cobertura das convenções dos partidos Democrático e Republicano. Também nesse ano publicou The Word (1972, A Palavra), romance em que contava a história da descoberta de um evangelho alegadamente escrito pelo irmão de Jesus Cristo. Em 1979 publicouThe Pigeon Project (Projecto Pombo-Correio), obra em que procedia a uma reflexão sobre o sonho da invenção do elixir da juventude e, em 1984 seria a vez de The Miracle (O Milagre), romance que girava em torno da aparição de Lurdes em 1958. Irving Wallace faleceu a 29 de junho de 1990 em Los Angeles, vítima de um câncer no pâncreas.
E agora votos de um muito bom sábado e a expectativa do domingo: 10.10.10.
Ola Meu Caro Mestre! Vejo que tivestes alguns transtornos na tua volta ao pago gaucho. Mas parece que as dificuldades da volta podem ser amenizadas com o sucesso alcançado na jornada paranaense. Observei que teu blog deu uma desconfigurada nas fonts utilizadas e suas fomataçoes. Esses provedores de blogs muitas vezes nos deixam amordaçados, sem que se possa resolver essas incongruencias. Grande abraço e na esqueça que a Base Aerea de Canoas está aberta nesta terça para recebe-lo na ExpoAer, com exibiçao da fabulosa esquadrilha da fumaça. Fica tambem o convite aos teus leitores. Bom sabado. JB
ResponderExcluirBom dia mestre,
ResponderExcluiracabo de ler o post deste sábado e adorei a dica de leitura. Lembro-me que na época do colégio eu adorava ler sobre a Guerra Fria, perseguições políticas, KGB, CIA e outros. Acho que ler esse livro vai me fazer recordar dessa época, adoro uma boa história, seja fictícia ou real como aquele de ontem sobre os "Cubeiros", a qual nunca vou esquecer!
Um grande abraço.
Moisés Lara
Boa Tarde grande mestre e com honra que deixo meu mais sincero agradecimento pelos dias fabulosos em curitiba. Espero o quanto antes ter outras chances de assistir as palestras do professor que como a prof. Joanez sempre fala "nos faz viajar". Muitos abraços e uma boa semana para o professor, sempre que puder passarei para dar uma lida no blog.
ResponderExcluirEhrick Melzer - Curitiba PR
Que que chegastes bem à POA Mestre, ontem 08/10/10, postei uma mensagem, no entanto parece que não chegou. Gostaria de parabeniza-lo pelas maravilhosas palestras a que tive oportunidade de assistir, com certeza Mestre, deixará saudades por aqui (CTBA). Esperamos ter o privilégio de ve-lo novamente por essas paragens. Tudo de bom Mestre e até a volta.
ResponderExcluirPs- Perdoe-me pelos desvios de rota, vou providenciar da proxima vez um GPS)
grande abraço - João Carlos-Ctba-Pr
Meu caro Jairo,
ResponderExcluirvolto de Curitiba tão prenhe de emoções que atraso de uma hora é atrasinho. Esta CAIXA ALTA inserida nas formatações me irrita mais. Desejo êxito nas celebrações da ‘Semana da Asa’ – era assim que se chamava – na tua Canoas.
Pretendo me abeberar de Educação a moda pitagórica em WWW.PROFJAIROBRASIL.BLOGSPOT.COM
Um muito bom feriasão
attico chassot
Meu muito estimado Moisés,
ResponderExcluirobrigado pelo privilégio de um bloguista de escol (essa palavra tu conheces) visitar meu blogue.
Encantei-me com a multiplicidade assuntos com os quais fazes tessituras.
Tu foste uma presença significativa na minha estada na UFPR.
Para uma próxima edição deste blogue vou pautar com a tua mensagem ‘História de cubeiros.
Com muita admiração,
attico chassot
Muito estimado Ehrick,
ResponderExcluirpara mim também foi muito bom ter estado na UFPR e ‘viajar’ com vocês.
Agradeço o suporte técnico que me ofereceste e também por seres seguidor deste blogue.
Com muita admiração,
attico chassot
Muito estimado João,
ResponderExcluirTua postagem foi aditada ao blogue. Não tenho teu endereço eletrônico para contestar.
A noite quinta-feira passará para nossa história não apenas pelos desvios de rota.
Com estima e agradecimentos
attico chassot