Porto Alegre Ano 5 # 1555 |
Mesmo a semana tendo sido mais curta, para que a sexta-feira custou a chegar. Talvez o calor de ontem em Porto Alegre: mais de 37ºC tenha aumentado a expectativa de um fim de semana com sabor verão.
Há aqui alguns que há semanas estão em contagem regressiva para a noite de domingo: Paul McCartney cantará aqui. Desde as 15 horas de ontem – logo três dias antes do show, os primeiros fãs de já fazem fila em frente do estádio Beira-Rio, que dá acesso ao gramado livre e anel inferior, onde estão os ingressos mais baratos (220 reais). Os mais caros custam 520 reais. O show do ex-beatle será realizado neste domingo, dia 7, às 21h. Os portões serão abertos às 17h30min. Um detalhe, para os fãs que desejarem presentear o artistas haverá caixas em cada uma das entradas para serem deixados os mimos.
Eu esta manhã tenho quatro aulas de História e Filosofia da Ciência no Mestrado Profissional de Reabilitação e Inclusão. O assunto desta blogada tem a ver com este encontro.
Peste negra é a designação por que ficou conhecida, durante a Baixa Idade Média, a pandemia de peste bubônica que assolou a Europa durante o século XIV e dizimou entre 25 e 75 milhões de pessoas, sendo que alguns pesquisadores acreditam que o número mais próximo da realidade é de 75 milhões, um terço da população da época.
Ilustração da Peste na Bíblia de Toggenburg (1411) É fácil imaginar o quanto a Igreja, então, usava a calamidade para mostrar a ira divina e para clamar pela reconversão ao reino de Deus.
A doença é causada pela bactéria Yersinia pestis, transmitida ao ser humano através das pulgas (Xenopsylla cheopis) dos ratos-pretos (Rattus rattus) ou outros roedores. Os surtos de peste bubônica têm origem em determinados focos geográficos onde a bactéria permanece de forma endêmica, como no sopé dos Himalaias e na região dos Grandes Lagos Africanos. As restantes populações de roedores infectados hoje existentes terão sido apenas contaminadas em períodos históricos. Pois vejam a notícia que encontrei nas agências noticiosas.
Pestes da Europa vieram da China, indica novo estudo. Disseminação teve a ver com "rota da seda'; bactéria entrou na Europa pela França.
As grandes ondas de peste negra que devastaram a Europa por vários séculos e mudaram o curso da sua história tiveram origem na China.
A informação é de um estudo publicado último dia 29 de outubro na edição da revista científica "Nature Genetics".
De acordo com cientistas, a peste negra teria chegado à Europa através da chamada "rota da seda"- principal elo entre o Ocidente e o Oriente na antiguidade.
A doença começou a ser identificada nos países europeus em 1347 e matou pelo menos 30% da população do continente. A epidemia continuou por alguns séculos e seu último grande "ataque" aconteceu entre 1665 e 1666.
ESTUDO GENÉTICO Os pesquisadores fizeram uma reconstrução do percurso histórico da doença ao longo de séculos por meio de estudos genéticos de ossos e dentes do período, encontrados nas regiões europeias atingidas pela peste.
Os cientistas acharam duas linhagens da bactéria da peste negra. Eles acreditam que a Europa medieval deve ter sido invadida por duas diferentes fontes da bactéria Yersinia pestis.
Uma grande onda da doença chegou ao porto de Marselha, na costa sul da França em 1347, e espalhou-se por todo o país.
Em 1349, já tinha alcançado Hereford, no Reino Unido, uma cidade que era um centro de peregrinação e, assim, disseminou-se.
"O trabalho dos geneticistas é impressionante", disse Lester Little, especialista em peste negra do Smith College, em Massachusetts, EUA.
O ORIENTE De acordo com os cientistas, a origem da praga na China não tem a ver com características genéticas do seu povo ou com o fato de as cidades serem muito populosas.
Isso porque a bactéria não tem interesse na população, mas nos hospedeiros naturais - várias espécies de roedores, como ratos, marmotas e arganazes, encontrados em toda a China.
Uma leitura diferente em relação a aquela que vínhamos tendo a mais de meio milhar de anos. Novas tecnologias nos fornecem novas possibilidades para entender nossa história. Com comentei aqui no sábado: se Galileo Galilei não tivesse olhado a terro o mundo com telescópio, teríamos ainda a a proposta copernicana como uma ‘cautelosa’ hipótese.
Que a sexta-feira seja gostosa e se faça acepipe de um bom fim de semana. Amanhã a dica de leitura fugirá ao modelo usual: haverá uma surpresa. Aguardem, quando nos leremos então.
Caro amigo prof. Chassot:
ResponderExcluirEm primeiro lugar, bom saber que Porto Alegre vai receber o ex-beatle McCartney. Se eu estivesse ai, talvez fosse ao estádio, desde que não precisasse entrar em fila.
Em segundo lugar, quando você diz que vai ter quatro aulas, significa as quatro horas clássicas que conhecemos? Ou há alguma divisão especifica de hora/aula?
Em terceiro lugar, reportando-me ao blog anterior, felizmente não temos geniozinhos na familia e com isso já respondo sua pergunta, concorda? Eu nem sequer admiro geniozinhos mas fico apenas nisso. Não me bateria em armas contra nenhum deles.
Grande abraço
José Carneiro
Meu querido José,
ResponderExcluirSeria muito bom se cá estivesses arranchado na Morada dos Afagos) para assistir o ex-Beatle. Há um exagero nos tresnoitares em fila. Os portões serão abertos às 17h30min de domingo, para um espetáculo que começa 4 horas depois. Logo ainda há tempo para vires. Traz um ouriço (¿ é assim que se diz?) de castanhas do Pará para colocar na caixa do ofertório.
As aulas de História e Filosofia da Ciência são das 08h30min às 12h30min. Hoje conversamos lindamente sobre o Século das Luzes. Trouxe edição xerografada da parte de Agricultura da Enciclopédia Francesa.
Eu não desejo um filho ou um neto como o geninho cairota.
Um afago na sonhada expectativa de tua chegada para ouvir o Paul McCartneym
attico chassot