Campo Grande * Ano 5 # 1695 |
Mais uma vez este blogue é postado de Campo Grande.Por primeiro, uma manifesta gratidão aos deuses que cuidam de meus voos. Não precisei ir a São Paulo, onde esperaria três horas em Guarulhos. Graças à sensibilidade de uma funcionária da ex-Varig (agora Gol), viajei no mesmo voo da Gelsa, via Curitiba. Ao invés de chegar às 14h20min, antes das 10 horas (aqui é uma hora menos em relação ao horário cada uma e cada um Brasília) já estava na capital de Mato Grosso do Sul. Chegar com mais de quatro horas de antecedência e sem precisar trocar de voo é algo formidável.
Fomos acolhidos no aeroporto pelo Prof. Jose Luiz Freitas, do Programa de Pós-Graduação em Educação da UFMS e orientador da tese de doutorado que Gelsa estava na banca. Ele também foi nosso anfitrião no almoço.
À tarde a Gelsa cumpriu agenda em dois pontos (defesa de tese e palestra); eu compareci ao Programa de Pós-graduação em Ensino de Ciências (PPEC) dos departamentos de Biologia, de Física e de Química da UFMS coordenado pela profa. Maria Celina Recena, que foi minha aluna e monitora em (1976/78) no Instituto de Química da UFRGS. Falei durante duas horas acerca “A ciência como instrumento de leitura para explicar as transformações da natureza” para um muito atento público de cerca de 80 pessoas formado por mestrandos, licenciandos e professores.
As fotos registram cenas da fala, com o palestrante e a coordenadora do programa e também autografando A Ciência é masculina? para o Leonardo.
À noite a Gelsa e eu tivemos a querida companhia da Celina e do Dario para saborearmos uma moqueca de peixe, farofa com banana e pirão. Uma gostosa conversação marcou um encontro.
Esta manhã sou convidado do Programa de Pós-graduação em Ensino de Ciências para uma ‘roda de conversa’ com mestrandos e professores. Tenho muita expectativa para esse encontro.
Das várias que estive em Campo Grande – a primeira em 1996, quando fiz a fala abertura do VIII Encontro Nacional de Ensino de Química à última, há meio ano em uma banca e do IV Seminário Internacional: Fronteiras Étnico-Culturais e Fronteiras da Exclusão na Universidade Católica Dom Bosco – uma programação apresentada como imperdível sempre foi postergada: uma viagem a Bonito.
Esta tarde vamos a Bonito, que dista cerca de 270 km de Campo Grande com o José Luiz. Bonito é polo do ecoturismo em nível mundial, suas principais atrações são as paisagens naturais, os mergulhos em rios de águas transparentes, cachoeiras, grutas, cavernas e dolina [(do esloveno, pequeno vale) é uma depressão no solo, formada pela dissolução química de rochas calcárias abaixo da superfície].
Juntamente com Jardim, Guia Lopes da Laguna e Bodoquena, Bonito é o principal município que integra o complexo turístico do Parque Nacional da Serra da Bodoquena, apresentando grande potencial turístico.
Assim este blogue amanhã e domingo provavelmente ganhará, uma vez mais, foro de um diário de um viajor.
Com votos de uma sexta-feira muito auspiciosa que seja promessa de um bom fim de semana, a expectativa de nos lermos amanhã de Bonito.
Bom dia Professor!
ResponderExcluirFazendo uma leitura contínua das postagens da semana que o senhor escreveu acerca do 'coração da matéria', fica cada vez mais nítido [pra mim, ao menos] o porquê o senhor é a melhor pessoa para falar sobre história da química e história da ciência.
=]
Uma excelente sexta-feira ao senhor também, já ansiosa pela postagem e [muuuuuuuuuito] pelas fotos de Bonito! Um lugar magnífico!!
Um mol de abraços!!
Thaiza querida,
ResponderExcluirrealmente a História e Filosofia da Ciência tem lances fantásticos e nos encantamos em sua contemplação. Estou com expectativas acerca de Bonito e tomara que nas próximas edições traga algumas fotos.
Segunda-feira pretendo postar o livro do Henrique para ti.
Um afago desde Campo Grande
ttico chassot