Ålborg Ano 4 # 1301 Temperatura –14ºC |
A meteorologia informa que a temperatura em Ålborg é 14 graus abaixo de zero. Estamos deixando o cálido apartamento, ainda noite escura, para tomar um ônibus e ir ao aeroporto. Viajamos esta manhã à Copenhagen, onde está –4ºC . Todo aquele que tenha estudado algo de Química certamente, ao falar de teoria atômica, evoca Niels Bohr. Pois esse blogue é postado quando estou quase partindo para a cidade onde ele nasceu e morreu e nela teve relevância enquanto um dos cientistas mais importantes do século 20.
Assim a edição de hoje é em homenagem a Niels Henrick David Bohr (7 de outubro de 1885 – 18 de novembro de 1962) cujos trabalhos contribuíram decisivamente para a compreensão da estrutura atômica e da física quântica.
Minha homenagem não se pautará na trazida da biografia do eminente cientista, pois relatos de sua vida e seus feitos estão disponíveis, por exemplo, na Wikipédia. Também não tenho condições de trazer aqui comentários de um excelente livro que possuo com cartas que Niels Bohr escreveu para sua noiva enquanto trabalhava com Rutherford. Bohr está na nota de 500 coroas dinamarquesas (cerca de 200 reais) no verso ‘Cavaleiro lutando contra um dragão de Lihme Church’, as demais notas são de 50 DKK, 100 DKK, 200 DKK e 1000 DKK.
Trago hoje, tocado pelo nome da cidade onde estarei quando meus leitores acessarão este blogue comentários acerca da peça Copenhagen, que assisti duas vezes. Em 25 de
A peça Copenhagen
Abro um parêntesis para acrescentar que Margarethe Norlund,
Bohr e Heisenberg foram,
Esta é a
Algumas
Michael Frayn traz
É
Oxalá
Com votos que amanhã possamos nos ler desde a Copenhagen de Bohr, que há muito povoa meu imaginário. Uma muito boa quarta-feira a cada uma e cada um.
Olá, caríssimo Chassot.
ResponderExcluirCreio que já te encontras em Copenhagen.
Deu-me arrepios ler teu texto sobre a citada peça. Certamente, esse jantar guarda um dos maiores mistérios da história da ciência, do qual tenho a crença de que Heisenberg foi informar Bohr dos planos dos alemães em relação à construção de um artefato nuclear e em relação ao próprio Bohr, que foge em seguida para a Inglaterra (provavelmente avisado por Heisenberg sobre sua procura pelos nazistas) e, de lá, para os Estados Unidos, onde convence cientistas estaduinidenses sobre o projeto alemão e posteriormente se cria o projeto Manhattan.
Um forte abraço para espantar um pouco o frio da região,
PAULO MARCELO
Meu caríssimo Paulo Marcelo,
ResponderExcluirestou chegando em Copenhagen marcado pela emoção de estar na cidade/cenário onde ocorreu o jantar que te/me/nos arrepiou.
Pouco tenho ainda para contar. É muito frio. Viemos de trem do aeroporto. Nosso hotel é muito próximo a CentralStation. Hoje eu muitos habitantes de Aalborg batemos recordes de temperatura.. A recepcionista da Cia. Área disse que ela chegou pela manhã ao aeroporto com -19,5º C.
Obrigado por teu douto comentário,
attico chassot
Mestre Chassot, sou um apreciador do teatro e da dramaturgia, mas confesso que desconhecia a peça Copenhagen. Pelo seu relato, parece-me ser algo maravilhoso, pois une três coisas das quais em gosto muito: história, teatro e ciência.
ResponderExcluirEspero ter a oportunidade de assisitr esse peça um dia, quem sabe ao seu lado, para "trocarmos figurinhas" acerca dos acontecimentos históricos e científicos retratados nela.
Ótimo dia.
Prezadíssimo Marcos,
ResponderExcluiré muito pertinente teu comentário. Não foi sem razão que acerca desta peça tenha escrito em meu diário na primeira vez que assisti: “vi ao mesmo tempo uma das melhores aulas de História e Filosofia da Ciência e de Didática”. Aquilo que trazes acerca de teu gosto cênico “Copenhagen” realmente contém. A expectativa de trocarmos figurinha sobre qual das hipóteses permeou na memorável janta me é agradável.
Desde a linda Copenhagen a admiração do
attico chassot