Ålborg Ano 4 # 1293 |
Este é o meu primeiro dia inteiro em Ålborg. Já são quase 16 horas. Isso já é entardecer. Hoje aqui não há nem sinal de ser ‘terça-feira de Carnaval’. É um dia normal de trabalho sem qualquer sinal. Mesmo nas vitrines, que anunciam grandes liquidações, não há referência à data,
Dia normal de trabalho, em termos. A Paola, com sabedoria, definiu que esse nosso primeiro dia aqui seria de descanso e definiu que nossas atividades na Universidade só comecem amanhã. Assim para despertar, ainda hoje, usamos o horário de Brasília. Ao despertar víamos de uma de nossas janelas uma nevada intensa. A foto é uma das vistas que tínhamos essa manhã.
Mais tarde fiz ~~ com uma temperatura de cerca de menos de três graus ~~ a primeira incursão na zona central da parte antiga de Ålborg, que a Gelsa domina de suas estadas anteriores aqui. Na entrada do prédio onde moramos foi feita com as últimas nevadas um grande boneco de neve ao lado do qual está a Gelsa.
Na zona central moderna lojas ocupam prédios restaurados de impressionante beleza. Como a Dinamarca não pertence a Comunidade do Euro um bom exercício de aritmética e converter coroas dinamarquesas em euros (divide-se por oito) e depois passar de euros para real. Algumas fotos ilustram a manhã na zona central.
No supermercado outro grande desafio: tentar decifrar rótulos para verificar se um determinado fruto é, por exemplo, isento de produtos lácteos. Conseguimos com sucesso fazer o nosso primeiro rancho.
Essas são as primeiras impressões da Dinamarca, um país escandinavo da Europa setentrional. É o mais meridional dos países nórdicos, a sudoeste da Suécia e ao sul da Noruega, delimitado no sul pela Alemanha. As fronteiras da Dinamarca estão no Mar Báltico e no Mar do Norte. O país é composto por uma grande península, a Jutlândia, e muitas ilhas, algumas maiores e centenas de ilhas menores, muitas vezes referidas como o Arquipélago Dinamarquês. A Dinamarca há muito tempo controla a entrada e a saída do mar Báltico através de três canais, que também são conhecidos como os "Estreitos Dinamarqueses".
Na expectativa de amanhã trazer mais algumas observações, desejo ao meus leitores uma boa terça-feira de Carnaval.
Mestre Chassot, quando li a referência à península denominada Jutlândia, não pude esquivar-me de lembrar duas origens para o nome.
ResponderExcluirUma é histórica: refere-se aos jutos, um dos três grandes povos "bárbaros" que invadiu a Grã Bretanha, juntamente com os anglos e saxões. Jutlândia seria traduzido, logicamente, como Terra dos Jutos.
A outra explicação é mitológica: dentre os povos míticos e monstros que compõe a mitologia nórdica, havia os Jotuns, os gigantes inimigos dos deuses Aesires e Vanires. Logo, na demarcação dos mundos representados pelos ramos de Yggdrasil, a árvore sagrada dos mundos, Jutlândia corresponderia ao domínio desses seres.
Ótimo dia.
Muito estimado Marcos,
ResponderExcluirObrigado por tão importante comentário. Confesso que não sabia detalhes tão rico como os que trazes.
Vou trazê-lo para um universo mais amplo de leitores.
Com admiração
attico chassot