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sábado, 12 de janeiro de 2013

12.- MÚLTIPLAS FACES DE UMA ESCOLA ESTADUNIDENSE



Ano 7***  MANAUS ***Edição 2355
Pelo horário da Região Norte na virada sexta-feira/sábado estarei viajando desde Manaus à Boa Vista, porém pelo horário de Brasília (+2 horas) esta postagem ainda ocorre em Manaus. Na única capital de estado que fica no Hemisfério Norte tenho hoje ~~ pela manhã e tarde ~~ duas bancas de qualificação das professoras Iliane Margarete Ghedin e Leila Márcia Ghedin; orientandas das professoras Patrícia Macedo de Castro e Ivanise Rizzati, respectivamente.
Ontem pela manhã prosseguiu o seminário com os alunos da REAMEC. Já houve o planejamentos das atividades das próximas segunda, terça e quarta feiras.
Esta blogada sabática se faz diferente. Como no ano passado, o professor Guy Barros Barcellos, está no verão brasileiro nos Estados Unidos. Ele volta repetir a experiência de 2012, enviando suas observações estadunidenses. Biólogo, Mestre em Educação em Ciências e Matemática / PUCRS e doutorando da mesma área e docente de Ciências e Biologia da Rede de Escolas da ULBRA e desde novembro professor da Rede Pública do Rio Grande do Sul.
Talvez esta recente função faz que nosso correspondente, em sua primeira crônica nos mostre uma escola publica estadunidense. Eis olhar daquele (na foto) que tem expertise em museus da Natureza.
Sempre que viajo fico curioso em saber como funcionam as escolas inseridas nas diferentes culturas e nações. Como é sua infraestrutura, qual tipo de filosofia permeia seu ensinar, quais conhecimentos são trabalhos e por quê. A partir da satisfação de minha curiosidade faz-me ainda mais feliz traçar paralelos entre nossas escolas (gaúchas, as que conheço) e aquelas de outros mundos. Melhor ainda: copiar aquilo que têm de bom, ou ao menos adaptar...
Recentemente li um artigo francês intitulado “Os segredos da Finlândia” onde o autor relatava como os escandinavos conseguiram chegar a níveis bárbaros (com o perdão do trocadilho) nos resultados do PISA, e como haviam atingido o zimbório da educação mundial. Durante a leitura muitas vezes vi-me com os olhos marejados de encantamento e alva inveja. Encantamento por ver que compartilho de muitas ideias de liberdade e desgosto em perceber que ainda estamos presos ao mais rupestre e primitivo dos sistemas de educar...
Durante o concerto de réveillon na Atlanta Symphony Orchestra tive a felicidade de sentar-me ao lado de dois educadores. Entre a “Dança das Horas” da ópera Gioconda e “La Moldava” de Smetana acabamos nos descobrindo. Ao término recebi o gentil e irresistível convite para conhecer as escolas onde trabalham Mr. e Mrs. Power, pelo qual sou muitíssimo grato. Donna é a PISC (Parent Institutional Support Coordinator) de uma Middle School e John é o headmaster de uma High School, ambas estaduais e com clientelas de classes c e d.
É sobre a visita à “Louise Radloff Middle School” que tratarei nesta crônica, ocorrida na última terça-feira (08/01/2013). A escola está localizada em um setor comercial da cidade de Duluth, satélite de Atlanta, não sem um motivo: apesar de, comumente, ficaram em zonas residenciais esta escola fica em local atípico porque foi instalada nas antigas imediações de um jornal. Antes de pensarmos em um “remendão” vejamos o que segue...
O prédio, imenso, fica em um local amplo e muito arborizado, estacionamos no setor de visitantes e fomos à portaria, que controla todos que entram e que saem... Donna, que é doutora em educação, recebeu-nos alegremente (minha mãe acompanhou-me na visita) em sua confortável sala com cadeiras de veludo e espaldar alto, onde tivemos uma conversa de uma hora, precedendo um delicioso almoço no refeitório. Este localizado no antigo parque gráfica. Muito bem iluminado, limpíssimo, com teto que absorve som. Bufê muito bem apresentado, servido por funcionários de luvas, tocas e máscaras, que saíam de uma cozinha envidraçada impecavelmente limpa. Comemos frango agridoce, salada, rolinhos primavera e arroz com espinafre... Menu preparado pela nutricionista da escola. Após o almoço começou nossa visita.
Devido a extensão do relato, reservo para a blogada de domingo a parte final da crônica do Prof. Guy. Até então.

6 comentários:

  1. Estou muito curiosa pela continuação dessas crônicas!

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    1. Limerique

      Certa vez houve uma interrogação
      Quem quer ser primaz na educação?
      Brasil a mão levantou
      E grave decisão tomou
      Com a voz alta e clara disse não.

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  2. Este relato me trouxe a lembrança do saudoso educador Darcy Ribeiro, que tanto lutou por um Brasil melhor. Idealista, visionário e gênio.

    abraços

    Antonio Jorge

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  3. Sempre um prazer estar neste blogue.
    Abraços aos comentaristas e ao mestre

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  4. Deixou um gosto de "quero (ler) mais"!
    Depois da descrição sobre a infraestrutura, estou ansiosa para saber como se dá a organização pedagógica!

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  5. Um relato muito interessante....
    Q acaba deixando aquela vontade de ver o dia seguinte....

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