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quarta-feira, 20 de janeiro de 2016

20.- ADEUS À BUCARESTE...


ANO
 10
Ainda desde Bucareste / Romênia
EDIÇÃO
 3127

No final de tarde desta quarta-feira que amanhece com -16ºC , Bucareste — aonde estou desde quando aqui se iniciava o domingo — passará a fazer parte de minha história passada. Mesmo que a estada aqui tenha sido diminuída de um dia, foram bastante aproveitados esses dias, como detalhei um pouco na edição de ontem. Antes de embarcar para Budapeste está programado ir ao Museu de Arte Contemporânea e conhecer a igreja patriarcal.
Ontem, mesmo sendo um dia muito frio (pela manhã estava -12ºC) teve um sol brilhante. A neve dedo domingo ainda é espessa nas ruas e sobre os automóveis. O frio ambiente a conserva se derreter e onde ela derrete a água congela formando camadas de gelo muito perigosas aos caminhantes. Nesta segunda as aulas foram suspensas aqui devido a neve.

Mas desta não guardarei apenas a neve. Evocarei o lindo espetáculo que narrei ontem no Teatro Nacional de Bucareste, do qual trago duas imagens.
Da terça-feira, dos fazeres turísticos destaco três pontos que foram facilitados em sua realização pois com a contratação de um competente guia turístico, que em espanhol, ajudou a superar as barreiras da língua romena. Aqui uma nota lateral, mesmo que haja muitas palavras iguais ou muito semelhante ao português (ou a outras línguas latinas) existem muitas palavras que não se encontra semelhança com outras línguas europeias.
Eis um breve comentário a cada um dos três destaques:
#1 Museu Nacional Al Satului Dimitrie Gusti, onde numa área de 15 hectares circundando um grande lago (todo congelado) estão cerca de 60 casas, igrejas, moinhos de vento, rodas d’água todas de madeira, trazidas de diferentes regiões da Romênia, na busca de trazer para a capital informações acerca da vida no interior nos últimos quatro século. A visitação no inverno tem desvantagem pois não só as casas tem acesso dificultado pela neve e também que nesse período as casas estão fechadas. Mesmo assim foi uma visita que valeu.
#2 O Palácio do Parlamento (em romeno: Palatul Parlamentului) é um edifício com múltiplas funções onde estão instaladas ambas as câmaras do Parlamento Romeno. Com 350.000 m² é o maior palácio do mundo e o segundo maior edifício, após o Pentágono. O palácio foi originalmente encomendado e desenhado, no final da década de 1970, pelo regime comunista do ditador Nicolae Ceauşescu para ser a sede de todo o poder político e administrativo na Romênia. A construção teve inicio em 1980 e durou até 1989, quando Ceauşescu foi deposto. Até então, menos de 80% do edifício havia sido construído, mas a obra foi interrompida por ser muito onerosa para os cofres públicos romenos. Nicolae Ceauşescu chamou-lhe Casa da República (Casa Republicii), mas muitos romenos chamaram-lhe Casa do Povo (Casa Poporului).
Talvez esse prédio possa significar o melhor exemplo de uma mente doentia construir ‘um brinquedo’ para mostrar seu poder. Assim como faraós eternizaram seus nomes nas pirâmides um ditador cruel é evocado na obra que segundo o Livro Guinness dos Recordes, é o maior edifício administrativo civil do mundo (O Pentágono é o maior em termos absolutos), o edifício administrativo mais caro e o edifício mais pesado.
O palácio mede 270 metros de comprimento por 240 de largura, 86 de altura e 92 abaixo do solo. Possui 1.100 salas, duas garagens subterrâneas e 12 pisos de altura, com mais quatro pisos subterrâneos adicionais livres e em uso, além de outros quatro em diferentes estados de conclusão.
#3 Museu Histórico da Comunidade Judaica da Roménia Dr. Moses Rosen, uma antiga sinagoga. Tivemos, então, oportunidade de conhecer o quanto a Romênia não ficou fora da grande perseguição aos judeus, cujo auge foi nas décadas de 30 e 40 do século passado.
Na próxima edição, possivelmente de Budapeste narrarei mais detalhes desta viagem. Até mais ler!

2 comentários:

  1. Oi Chassot,

    ficou faltando dizeres o que assististe no teatro nacional. Foi ópera?? Aquela escadaria com o lustre é no teatro?
    Ao descreveres o monumentalismo das obras de Ceausescu, fiquei lembrando de um amigo que comentou sobre as loucuras da Élena Ceausescu, uma delas eram cisnes negros. Dizem que Bucareste ficava com a luz em meia fase durante a noite, para que os monumentais prédios ficassem iluminados à noite. Que loucura...
    Depois quero ver fotos de Budapeste!
    Abraços

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    1. Meu caríssimo amigo Guy,
      Respondo tua pergunta a respeito do que assistimos no lindo e moderno Teatro Nacional de Bucareste trazendo um excerto da blogada 3126 por razões técnicas as edições 3125 e 3126 saíram de circulação na manhã de quarta-feira, dia 20 de janeiro:
      À noite fomos ao esplendoroso ao Grande Hall do Teatrul National Bucuresti, ao lado de nosso hotel, assistir a um lindo espetáculo com Alexandra Uşurelu em um concerto sinfônico, de um dos nomes mais prestigiados do mundo artístico romeno.
      Alexandra Uşurelu é uma das artistas independente maior sucesso em vendas de discos da Romênia, seu álbum de estreia "No Fim do Mundo" recebeu várias indicações na premiação Rádio Romênia e ganhando o prêmio do melhor álbum do ano de 2015. No endereço https://www.youtube.com /watch?v=yv8N79tdHm8 se pode ter uma amostra da arte de Alexandra Uşurelu
      Assistimos a um evento de multimídia, que incluía as canções mais populares da artista, mas também algumas novas faixas que serão incluídos no seu álbum de futuro. Ela apresentou-se com uma banda ao vivo composta por músicos conhecidos do mundo do jazz e rock. Houve ainda projeções de vídeos. Além da apresentação artista ela se fez acompanhar de outros artistas que tinha também muita simpatia de um publico talvez de uma 1,5 mil pessoas.
      Obrigado pelo prestígio que ofereces a este blogue,

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