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sexta-feira, 7 de dezembro de 2012

07.-EDUCAÇÃO À DISTÂNCIA SEM FRONTEIRAS E DE GRAÇA



Ano 7*** FREDERICO WESTPHALEN/PORTO ALEGRE ***Edição 2019
Quando retorno de uma jornada que implica em duas vezes 6 horas em duas noites consecutivas de ônibus, concluo que com todas as possibilidades tecnológicas, como no assunto pautado abaixo, ainda há atividades que o ‘olho-no-olho’ é imbatível. Uma qualificação pode ser por envio de parecer ou pelo Skype, ou uma sessão de orientação, da mesma maneira, mas... ‘ao vivo’ tem outro tcham. Vi isto nesta quinta-feira. Aceito a pecha de conservador ou saudosista, mesmo que afirme meu encanto com trazida de hoje.
Depois de minha extensa agenda em Frederico Westphalen ofereço o texto Harvard, on line, de graça publicado na p. F1, do caderno Tec, da Folha de S. Paulo de 03DEZ12, onde Alexandre Aragão mostra como as melhores universidades do mundo oferecem cursos gratuitos pela web, abertos a todos e com certificados. Eis o texto, com adição de [observações].
Harvard, on line, de graça O professor Walter Sinnott-Armstrong, da Universidade Duke (EUA), fez uma aposta: se um terço dos alunos que começaram a assistir a suas aulas na semana passada chegar ao fim do curso, ele vai raspar e doar o cabelo a uma instituição que faz perucas para pessoas com câncer.
Baixa autoestima? Não. Apenas realismo: o curso do professor tem 166.872 estudantes. As aulas são dadas no site Coursera (coursera.org), que reúne 207 disciplinas de 33 universidades dos EUA, da Europa, da Ásia e do Oriente Médio — tudo de graça.
Onde quer que esteja, o aluno precisa só de um computador e de conexão banda larga. Depois de se cadastrar, assiste às aulas em vídeo, lê textos e resolve provas. No fim, recebe um certificado.
O Coursera é a maior, mas não a única iniciativa do tipo. Das dez melhores universidades do mundo segundo o ranking Times Higher Education, todas têm conteúdo gratuito on-line. Delas, seis têm disciplinas inteiras.
O site edX.org reúne a Universidade Harvard, o MIT (Instituto de Tecnologia de Massachusetts), a Universidade da Califórnia em Berkeley e a Universidade do Texas com esse mesmo propósito.
A ideia de boa educação superior ao alcance de todos ganhou corpo em 2012 com o conceito de Mooc, sigla que em inglês significa "cursos abertos on-line em massa".
Também entra nesse grupo o iTunes U, iniciativa da Apple que permite baixar, no iTunes, palestras e seminários universitários, de graça.
INDEPENDÊNCIA "A principal diferença entre os meus alunos da universidade e os on-line é a independência", diz Sinnott-Armstrong à Folha, por telefone. "Como minha disciplina na web possui um fórum, sinto que posso sentar e apenas vê-los se ajudarem."
Estudioso da epistemologia, ramo da filosofia que investiga a origem e a natureza do conhecimento, oferece a disciplina Pense Novamente: Como Raciocinar e Argumentar, a maior em número de alunos no Coursera, lançado em abril.
As universidades americanas [leia-se: estadunidenses] não foram as únicas a abrir seus cursos na internet. Escolher aulas oferecidas por instituições de outras partes do mundo é, também, uma forma de ter contato com as respectivas culturas.
A Escola Federal Politécnica de Lausanne (França) [não! Suíça], presente no Coursera, oferece uma disciplina completa no idioma daquele país [talvez, em francês, e por tal o equívoco].
Outro exemplo é a disciplina Uma Nova História para uma Nova China, oferecida em inglês pela Universidade de Hong Kong.
No iTunes U, cinco instituições lusas, incluindo a renomada Universidade de Coimbra, têm vídeos de palestras e seminários em português.
EXATAS X HUMANAS Nas maiores plataformas de Mooc que existem atualmente, há prevalência de cursos das carreiras de exatas. Vários fatores podem explicar esse fenômeno.
"Estudantes de exatas têm naturalmente mais contato com línguas estrangeiras", diz Pollyana Mustaro, doutora em educação pela USP. Com aulas em inglês, estar acostumado ao idioma é essencial, argumenta.
Já Sinnott-Armstrong especula três motivos para haver mais cursos de exatas.
Primeiro, alunos de áreas como ciência da computação estão mais acostumados ao uso de tecnologia. Segundo, é mais fácil aplicar provas on-line com respostas mensuráveis que pedir textos ao aluno, situação comum em humanas. Terceiro, vários cursos de humanas se baseiam em debates em sala de aula.

4 comentários:

  1. Na tentativa de levar a cultura a todos, todas as modalidades são válidas. Porém será que já tivemos, ou ainda teremos, exemplos entre estes formandos a distancia como ao do nosso recem falecido Niemeyer?
    Fica a pergunta.

    abraços

    Antonio Jorge

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  2. Acredito que é uma opção extremamente válida para adquirir novos conhecimentos,onde a internet (tema muito citado por este blogue a alguns dias atrás) mostra-se como uma ferramenta poderosa para disseminação do conhecimento. Porém, licenciado que sou, ainda acredito ser fator primordial a interação professor-aluno para algo mais significativo.

    Abraços

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  3. Olá!!!! Que bacana!!!! Necessito e sempre que possível, opto pelas situações que oportunizam o olho no olho mas, é inegável as possibilidades que chegam ao alcance de todos, que querem!!!!
    Entendo a postagem de hoje como uma dica; para mim. Despertou a vontade de pesquisar e conhecer os cursos oferecidos... e porque não, cursá-los!!!! Um forte abraço!!!!! Iluminado final de semana!!!!
    Sandra

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  4. Limerique

    Porque o mundo tornou-se aldeia
    Como MacLuahn há décadas dizia
    Pois a informática
    Na teoria e prática
    Aos nossos lares estendeu a teia.

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