TRADUÇAO / TRANSLATE / TRADUCCIÓN

terça-feira, 17 de janeiro de 2017

17— Mais um dia de fruir arte moderna

ANO
 11

FÉRIAS 04/24
EDIÇÃO
 3249

Hoje, terça-feira é o segundo e último dia completo em Paris num prelúdio deste período de férias. Amanhã, à tarde viajaremos à Península Arábica, aonde ficaremos até 02 de fevereiro. Voltaremos, então, a Paris para posfaciarmos as férias de 2017.
Tivemos mais um curtido dia parisiense. A temperatura era 3 graus negativos, quando nos pusemos  à rua para fruirmos das intricadas conexões do metrô Paris que, não raro exigem uma razoável resistência física para vencer as intrincadas conexões, como aquelas em Chatelet, com escadarias imensas às quais juntam-se quilométricas caminhadas.
Nossa meta era o Musée d’Art Moderne de la Ville de Paris junto ao imponente Museu do Palais de Tokio. Duas eram as exposições temporárias as quais nos agendáramos. Carl Andre, Sculpture as place, 1958—2010 e Bernard Buffet, Retrospective. Uma e outra foram antecedidas e sucedidas por duas permanentes, que por si valeriam a visitação.
A abertura ficou por conta de ‘La feé de électricite’ [A fada da eletricidade] um painel de 600 m2 obra do pintor francês Raoul Dufy (1877—1953) tida por muitos anos como o maior quadro do mundo. Agora, foi destronado largamente por Bauernkriegspanorama de Werner Tübke, pintura feita entre 1976 e 1987 e totalizando 1.890 m2 em uma tela em única peça. Na parte inferior de ‘A fada da eletricidade’ estão representados cientistas e pensadores que contribuíram para a invenção da eletricidade.
A exposição de Carl Andre (USA,1935), um artista plástico e autor de poemas visuais estadunidense, e um dos membros do movimento minimalista nos anos 1960 apresenta uma coleção esculturas principalmente em madeira onde o cedro é a preferida, mas também em metais, plásticos e sucatas marcadas por uma tradição de escultor. Os continuados desafios à gravidade envolvem prender, colar, soldar, cavilhar, parafusar ou manter os elementos juntos de alguma outra maneira, como também esculturas formadas pela justaposição (ora simétricas ora assimétricas) das diferentes peças.
A exposição reúne centenas de peças dos mais diferentes tamanhos e dos mais diferentes materiais. Carl Andre deixou de produzir arte em 2000.
A segunda exposição é uma retrospectiva do famoso pintor francês Bernard Buffet (1928—1999) considerado um dos pintores franceses mais importantes do Século 20, mas também um dos mais discutidos e contestados que teve pinturas proibidas. Por alguns é tido como o sucessor de Pablo Picasso.
Sua obra tem diferentes marcas uma das quais a angústia de uma geração que viveu a guerra. Há também a atualização de quadros religiosos, com inserção de personagens contemporâneos.  Após o seu suicídio em seu atelier em Tourtour em 1999, foram encontrados 25 quadros dentro da temática morte, que originou uma exposição póstuma.
A disposição cronológica de dezenas de obras na exposição que visitamos está dividida em três partes: 1) A invenção se um estilo 1945/1955: uma glória fulgurante. 2) A fúria de pintar 1956/1976: o tornado. 3) Mitologias 1977/1999: o exilio.
A sobremesa foi na sala Matisse, onde vimos obras do famoso pintor, escultor e desenhista francês Henri Matisse (1869—1954) onde o destaque para a dançarinas.
É fácil inferir o quanto este quarto dia de nossa viagem foi sumarento. Agora, aguardem a próxima edição desde Doha, no Qatar.

2 comentários:

  1. Vamos viajar com Chassot, o viajante com as Artes, por vontade própria, aprendiz dos traços salpicados de tantos artistas. Da arte da escrita para aquela nas telas, o amigo dos Pampas saboreia cores, tons e traços. E então, caríssimo, de Paris nós o acompanharemos... Abraços chuvosos do calor sorocabano. Dri e Élcio.

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Muito queridos amigos,
      celebro a magia do binômio escrita leitura. Nossa relação deve ele nossa existência. A nossa comunidade que se consolida em sumarenta amizade graças ao binômio escrita leitura.
      Escreva-nos.

      Excluir