ANO
11 |
F E L I Z 2
0 1 7!
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EDIÇÃO
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Sim...finalmente é 2017. A foto que ilustra esta blogada é o compartilhamento
da primeira floração de uma planta aquática da fonte de meu jardim. Foi uma
surpresa linda que recebi de fim de ano.
Mesmo sabendo que estas trocas de datas são simbólicas e há um
relativismo acerca de quanto as mesmas ocorrem marcadas por convenções diferentes.
Mas, não negamos, elas ‘mexem’ em nossas vidas.
Elas são construções históricas relacionadas densamente com nossa
ancestralidade. Primeiros aprendemos que havia um dia e uma noite que se
alternavam. Aprendemos com isso o conceito de um tempo de trabalho (o dia) e um
tempo de repouso (a noite). Nossos avoengos logo viram que dos setes corpos
celestes que governavam suas contemplações dos céus, havia um que aparecia
radiante quando era claro. Os outros seis eram vistos à noite. Talvez, surgisse
aí a ideia de ter, cada sete dias... um dia de descanso. À repetição de tempos
para semear e tempos de colher, associaram as estações do frio e calor e a
estas se junta a percepção de ano.
Mas estas datas são relativas e muitas vezes determinadas por
autoridades que não tinham aceitação de todos. Há um exemplo histórico.
O nosso atual calendário (gregoriano) foi promulgado pelo papa Gregório
13, em 1582, em substituição ao calendário juliano que fora implantado ainda
antes da era cristã. Inicialmente só Itália, Espanha, Portugal e Polônia o
adotaram.
Isso exigiu diferentes ajustes. Um deles (talvez, o mais visível): a
supressão de 10 dias. Assim, à quinta-feira 4 de outubro de 1582 seguiu-se a sexta-feira,
15 de outubro. Assim, santa Teresa de Ávila, importante carmelita mística espanhola
morreu no dia 4 de outubro de 1582 e foi sepultada no dia seguinte, 15 de
outubro.
Os países que aderiam a Reformas no século 16, não aceitaram o
calendário da igreja romana, preferindo, segundo o astrônomo Johannes Kepler, "estar em desacordo com o Sol a estar de
acordo com o Papa". A adoção do calendário na Grã-Bretanha e suas colônias só
ocorreu em 1752. Assim, por quase 2 séculos, países muito importantes tinham
calendários diferentes. Por exemplo, Isaac Newton nasceu em 25 de dezembro de 1642
ou em 4 de janeiro de 1643? As duas
datas estão certas. A segunda está no calendário gregoriano (do papa, como era
chamado). A primeira, pelo juliano.
Todo
esse extenso preâmbulo foi para mostrar que não há um toque de mágico: a meia
noite mudou o ano e temos um ano novo... até porque, mesmo no Brasil viveremos
a virada em três fusos diferentes.
Independente
de tudo sonhamos com um ano novo melhor. Há sonhos acalentados que se farão
realidade. Sempre bom lembrar, para tal: é preciso resistir para existir. ReXistir é preciso. Neste dito novo ano
são: ReXistamos juntos!
Isso
fará 2017, ainda, melhor.
As flores são a prova de que em QUALQUER TEMPO É MOMENTO PARA SORRIR. Elas reSistem muitas intempéries, turbulências, enfim...sem, jamais deixarem de florir com todo vigor. Então, reXistiremos, sim, querido Mestre.
ResponderExcluirGrande abraço
Meu querido Vanderlei & trio que faz Saudades.
ExcluirEles podem fazer fenecer nossas flores, poderão apagar nossos sorriso, vigiar nossas aulas, mas não vão roubar nossa ideia, porque eles não sabem sonhar.
ReXistamos juntos.
Ave, Chassot. Obrigado por soprar esta lufada de otimismo e entusiasmo. Que floresçam e flutuem reXistências e vontades para um 2017 em que se possa crer numa nesga tímida de aurora. Nem que sejam as austrais, efêmeros lampejos cintilantes de inquietações atômicas que inundam de luz a treva mais fosca. Amanhã assistirei ao Plácido Domingo cantar Nabucco. Sentirei na pele o pathos do Va Pensiero, no qual os hebreus lastimam a destruição de sua bela e perdida pátria. Abraços meu querido amigo
ResponderExcluirMeu querido amigo Guy!
ResponderExcluirObrigado por teu generoso comentário. Tu não apenas valoriza o blogue mas conferes uma super valorização a meus textos.
A cada ano, quando em dezembro/fevereiro, migras ao Hemisfério Norte, agora mais precisamente à TrumpLand, pode-se receber algumas peninhas de tuas sumarentas fruições cientificas e artísticas. Obrigado por tal.
A propósito, alegra-me anunciar que o blogue entre 14 de janeiro e 07 de fevereiro fará relatos de viagens a mares nunca dantes navegados.
Não deixaremos que nos roubem a ideia. ReXistamos juntos.
Saudades