ANO
7
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EDIÇÃO
2484
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Quando, em 13 de maio, se anunciou uma
nova periodização deste blogue — de diário à semanal —, com edições às
quintas-feiras não se excluiu a possibilidade de edições extras. Nesta
segunda-feira, mais uma vez, uma extra.
Ontem a Folha de S. Paulo publicou um
artigo de Hélio Schwartsman, bacharel em filosofia, que escreve na versão
impressa da Página A2 às terças, quartas, sextas, sábados e domingos. Os textos
deste prestigiado jornalista em várias oportunidades foram compartilhados neste
blogue.
Terror
psicológico
tem oportunidade quando uma vez mais se vê os excessos estadunidenses, hiper-neuróticos
desde o trágico 11SETEMBRO2001. Vale lê-lo:
Terror
psicológico: Quão real é a ameaça do terrorismo? A revista
britânica "The Economist" e o blogueiro e matemático Nate Silver,
guru das previsões eleitorais, sustentam que o temor é exagerado e não
justificam as medidas de exceção tomadas pelo governo norte-americano, que
incluem a espionagem em massa.
Concordo com eles. O argumento é
estatístico. Nas contas de Ronald Bailey, editor da revista "Reason",
após o 11 de Setembro, a chance anual de um americano ser morto num atentado
terrorista dentro ou fora do país foi de uma em 20 milhões. A título de
comparação, o risco de óbito em acidente de trânsito nos EUA é de um para 19
mil; o de afogar-se na banheira, um para 800 mil; e o de ser fritado por um
raio, um para 5,5 milhões.
Estima-se que, desde 2001, os EUA
tenham gasto US$ 1 trilhão em medidas e programas contra o terrorismo. Se a
meta fosse salvar vidas, seria mais racional investir esse dinheiro (ou uma
fração dele) em obras de segurança viária ou mesmo cobrindo a América de
para-raios.
O problema com as pessoas é que elas
não são racionais, especialmente quando se trata de medos. Esse é um mecanismo
evolutivo que surgiu bem antes da razão e é muito mais eficaz do que ela.
Somos, afinal, todos descendentes de indivíduos que, ao menor sinal de perigo,
souberam fugir rapidamente. As mentes mais inquisitivas, que procuravam estimar
objetivamente o grau da ameaça, não deixaram progênie.
É claro que as coisas mudaram do
Pleistoceno para cá. Hoje, vivemos num ambiente muito mais controlado, no qual
faria mais sentido calcular riscos do que reagir destrambelhadamente a perigos
raros ou imaginados. Só que nossas mentes foram forjadas para operar na Idade
da Pedra, não no mundo da estatística e das tabelas atuariais. O resultado é
que estamos praticamente condenados a gastar recursos públicos de forma pouco
sábia e a reagir com o fígado quando deveríamos usar a cabeça.
Limerique
ResponderExcluirO medo de um cavalo de Troia
Ou debaixo da cama uma jiboia
Tornou os EUA espião
De toda comunicação
O que comanda lá é a paranoia.
Pois é, terror mesmo é chegar no mercado e ver tomate a cinco reais o quilo, ou chegar no ponto de ônibus e se deparar com aquelas latas de sardinha abarrotadas. E o pior, de noite todo mundo exausto, tendo a sorte de chegar vivo em casa e sem ser assaltado, ainda ter que aturar propaganda eleitoral mostrando um Brasil que nunca vimos, tudo lindo maravilhoso, isso é que é terror!
ResponderExcluirabraços
Antonio Jorge
Limerique
ResponderExcluirNão interessa o que se propala
Interessa a voz que não se cala
Eles estão escutando
O que vocês vão falando
Portanto cuidado com sua fala.
Olá!!!!Ao saber desta medida senti-me instigada a ver e ratificar atitudes de respeito, de ética e de assumir reforma íntima; de voltar os olhos a si mesmo e vencer o medo de si... descobrir-se e contribuir de forma solidária para um mundo de paz!!!!!
ResponderExcluirForte abraço!!!!
Sandra
Ao Mestre Chassot: "Os números não mentem" 28 bilhões o preço da Copa.Turismo 100% de dinheiro público,Telecomunicações 100% dinheiro público,Portos 100% dinheiro público, Segurança 100% dinheiro público Aeroportos 100% dinheiro público isso sim ´´é Terror, ou será que precisamos de um matemático "Nate Silver" para calcular. Um forte abraço Ley.
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