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sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

04.- Uma primeira pitada de New York City

Nova York 2 Friday * Ano 5 # 1646

Este segundo dia de diário desde New York City, sucede à chegada que contei ontem aqui. Mesmo que ele seja de um dia apenas parcial, há muito a contar. Vou ser sintético, também para poupar meus leitores de extensos relatos.

Vou fazê-lo de dois tempos: manhã e noite. A tarde foi de recuperar a longa travessia transcontinental.

O primeiro registro turístico talvez possa ser trivial. Ele, todavia é significativo para um alienígena aqui.

A facilidade de orientação em NYC. As grandes avenidas (first, second, third, fourth, fifth...) são paralelas de norte a sul, desde o leste até o oeste, e as ruas (1st, 2nd 3rd, 4th, 5th...) perpendiculares às avenidas, desde o sul até o norte. No coração da cidade, o Central Park. Vemos isso no esboço de mapa que nos enseja que dado um endereço possamos de imediato pensá-lo com um par de coordenadas cartesianas.

A nossa primeira saída me levou a 5th Ave, cruzando ruas e avenidas ainda cobertas com muita neve e temperatura em torno de -3ºC. Cheguei à The New York Public Library, Para saber mais acerca das bibliotecas publicas de mundo: www.nypl.org.Minha visita foi em dois momentos em dois prédios. No primeiro pude ver o intenso movimento de leitores retirando livros (na sua forma mais tradicional, neste país dos e-book) e também olhar o acervo do obras novas. O segundo, no magnífico Edifício Stephen Allen Schwarzman, nome de uma das maiores fortunas estadunidenses que dou a construção a Biblioteca. Eu já estivera em dezembro de 2005, neste prédio e nele temos agendada, entre outras, a visitação: “Três fés: Judaísmo, Cristianismo, Islamismo” da qual ontem vi ‘um aperitivo’. Sobre esta exposição pretendo trazer detalhes.

Já era noite (17h30min) nos encontramos com Marilyn Frankenstein, nossa amiga de muitos que é professora na Universidade de Boston, onde mora. Ela veio a NYC para encontrar-nos. A Marlyn, que já tive o privilégio de acolher como hospede na Morada dos Afagos, além de envolvida nas dimensões políticas da Educação Matemática tem expertise em arte moderna. Não foi sem razão que nosso encontro com ela foi no novo Museum of art and design (MAD). Tivemos o privilégio de tê-la no ciceronear pelos sete pavimentos do moderno edifício Jerome & Simona Chazen no Colombus Circle. Além das obras permanentes assistimos a “The Global Africa Project”

Trata-se de uma exposição inédita explora o amplo espectro de contemporâneos da arte, design e artesanato africano, em todo o mundo. Nesta exposição o MAD obras de mais de 100 artistas que trabalham na África, Europa, Ásia, Estados Unidos e no Caribe, o The África Global Project mostra um fantástico mundo a partir de novos talentos emergentes do continente Africano e ao redor do mundo. Através de móveis, arquitetura, produtos têxteis, moda, joias, cerâmica e cestaria, bem como exemplos um muito bem escolhidos de fotografia, pintura, escultura e instalação. A exposição desafia ativamente noções convencionais de uma estética singular trazendo a identidade, e reflete a integração arte e design africanos, sem fazer a distinção usual entre "profissionais" e "artesão".

Após nos despedirmos da Marilyn, já com um encontro marcado para hoje, fomos, a um supermercado – outra invenção estadunidense – onde dois detalhes nos chamou entre a imensa variedade dos produtos sempre com a procedência indicada (por exemplo havia mais de duas dezena de sacas de café torrado em grão de diferentes países): 1) a preferência por alimentos ‘orgânicos’ e ‘vegan’ com chamamentos a uma nutrição saudável. 2) mesmo que haja uma muito grande variedade de cervejas a venda, não há venda de vinhos, que são oferecidos em lojas especializadas.

Abastecidos de alguns produtos, viemos ao hotel, onde a Gelsa organizou gostosa janta, Desejo a melhor sexta-feira e a expectativa de lermos amanhã.


3 comentários:

  1. Caro Mestre Chassot!!!
    Deslumbrante as cenas trazidas pela tua postagem e as fotos. Todavia, nesse momento ainda prefiro o calor dde nossa terra, pois sou um pouco avesso ao frio. Um grande abra'co e boa estada em NYC. Dei uma pausa na leitura do book, pois tive de imobilizar a mao esquerda por causa de uma queda no domingo. Hoje estou voltando a teclar com muitos cuidados, mas com muita dificuldade ainda.
    Abra'co - JB

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  2. Caro Attico,

    aproveite bastante tua viagem.

    Na madrugada de ontem tivemos um grande inconveniente em que oito estados nordestinos ficaram sem energia elétrica no final da noite e início da madrugada. Fui surpreendido pelo "apagão" ao regressar do trabalho e deparei-me com um trânsito caótico e perigoso, não vendo guarda algum nas ruas a melhorar a confusão armada. Entretanto, a falta de eletricidade possibilitou um momento fantástico de observação celeste, creio que inédito em nossa cidade. Com o estado totalmente às escuras, as estrelas marcaram um espetáculo à parte, possibilitando, inclusive, a admiração da via-láctea esplendorosa a marcar o espaço celeste.

    Aguardo por mais notícias tuas, nas terras estadunidenses.

    Grande abraço.

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  3. Ave Chassot,

    confesso que tenho dificuldade em apreciar arte contemporânea. Acho que vai além de minha compreensão... Mas achei interessante esta exposição que foste. Tem muita substância e significado. Estou adorando teus relatos de NYC.
    Não deixa de ir no AMNH.

    Forte abraço,
    Guy.

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