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quarta-feira, 29 de janeiro de 2014

29.— SOBRE ESTAR A PRIMEIRA VEZ EM JERUSALÉM

ANO
 8
JERUSALÉM

EDIÇÃO
 2667

Estou pela primeira vez em Jerusalém! Redijo isto emocionado. Aquilo que escrevia, aqui ontem, se concretiza. Marcado por uma formação dentro da tradição judaico-cristã e há muito desejoso de aprender sobre como as religiões interferem na sociedade, estar aqui tem uma alta densidade emocional.
Aceitando ser esta terra o lugar sagrado das três grandes religiões abraâmicas — judaísmo, cristianismo, islamismo — (mesmo que um taxista — o primeiro israeli com quem conversei aqui — tenha dito, diferente do que mostrei ontem, que esta cidade não signifique nada para os islâmicos), há muito para ver e sentir nesta cidade.
A chegada aqui teve lances significativos no dia de ontem. O taxi Annemasse-aeroporto de Genebra, num trajeto de 20 min, custou 92 euros, no taxímetro. Na véspera o mesmo trecho, de ônibus custou 4 euros por pessoas.
O embarque (já em companhia de muitos religiosos judeus -- como na ilustração) teve pelo menos dois lances inéditos: o primeiro: tivemos que mostrar o passaporte em cinco situações diferentes antes de acessar o avião; outro: um exame inédito (para mim) na inspeção: um pequeno pano, embebido em substancia desconhecida, é passado nas mãos, na roupa e na bagagem individual e depois elevado a um aparelho (talvez, espectrômetro) para detecção de algo (suponho resíduo de pólvora).
Duas primeiras observações de um recém chegado:  
a primeira, já do avião, e depois na viagem de 60 quilômetros entre Tel-Aviv/Jerusalém chama a atenção a aridez do solo e neste verdadeiros oásis, com diversos cultivares. Não sem razão que Israel seja produtor de vinho e frutas cítricas. Ainda, na segunda-feira, em um supermercado em Genebra, se vendia batata-doce de Israel.
Outra, a manifestação explicita de religiosidade, especialmente dos homens. Há muitos ortodoxos as ruas e nos transportes. Se os ortodoxos manifestam suas crenças, aqueles que praticam um judaísmo mais moderado, às centenas cobrem-se com o quipá, ostentando sinal de suas crenças. Hoje, mais presente nas ruas, talvez deva trazer mais detalhes. Lemo-nos, amanhã.
Assim, posto esta edição em uma nova cidade e em mais um pais. Faço isto emocionado.

6 comentários:

  1. Momentos como mencionastes são para a história. Precisam, sim, serem exaltados com fervor.
    Grande abraço, mestre!

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  2. O que é importante ressaltar, é que, independente de crenças, Jesus foi um fato histórico e protagonista da maior revolução de nossa história.
    Abraços

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  3. Mestre Chassot: "Terra Santa" onde todos deveriam conhecer.lugar marcante,mar cou a história do homem a história da humanidade.Aproveite para tirar fotos dos mais variados ambientes desse mundo peculiar por exemplo Museo do Holocausto e o Muro das Lamentaçoes, fale com Gelsa para deixar seu bilhetinho lá. Um abraço. Ley
    .

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  4. Obsev. Museu do Holocausto.

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  5. Limerique

    Jerusalém é esquina do mundo
    Onde as religiões vão mais fundo
    Lá desavença não falha
    Por da lá aquela palha
    Pois ódio religioso é fecundo.




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