ANO
10 |
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Em minha viagem anterior, cheguei ao
meu destino final 33 horas depois do previsto e em 4 dias tive seis voos,
quatro viagens rodoviárias de mais de 4 horas cada e quatro voos cancelados.
Na última do ano, os deuses que cuidam
de meus voos foram magnânimos. Deixei Porto Alegre nesta terça às 6h40min e às
11h20min (13h20min BSB) pousava em Boa Vista, RR. Fiz uma breve escala em
Brasília, com troca de aeronave. Não sei se esta é quinta ou sexta vez que
venho a Boa Vista. A priemira, a convite da UFRR e da Regional da SBQ foi em
01/12/2010. Desde aqui já visitei aldeamentos indígenas, estive na Guiana e na
Venezuela. Até já tive como vizinho de apartamento um rei (o da Suécia) no
mesmo hotel onde estou hoje.
Venho a convite da UERR. Aqui tenho
uma palestra “A Ciência é masculina? É,
sim senhora!” na noite de hoje e na quarta-feira: uma banca de mestrado
pela manhã e duas qualificações à tarde. Pela manhã Aldecíria Magalhães
apresenta sua dissertação no mestrado profissional de ensino de Ciências “Alfabetização científica no ensino de
ciências: do saber cotidiano ao
saber científico por meio da estratégia de experimentação”. O trabalho foi
orientado pela Profa. Dra. Patrícia Macedo de Castro. Terei o privilégio de
estar mais uma vez em uma atividade acadêmica com o Prof. Dr. Evandro Luiz
Ghedin, que faz parte da banca.
À tarde Glauberson Silva Matos,
orientado pelo Prof. Dr. Oscar Tintorer Delgado, submete a qualificação sua proposta:
“A atividade de situação-problema na
experimentação em ambientes virtuais como ferramentas de aprendizagem de óptica
fundamentada na teoria de formação por etapas das ações mentais e de conceitos
de Galperin, nos estudantes do 2º ano do Ensino Médio”.
Na segunda parte da tarde, Wemerson
Batista Silva, orientando do prof. Ghedin, traz como proposta de dissertação “A mobilização da criatividade no ensino de
conceitos científicos no Ensino de Ciências”.
Retorno a Porto Alegre na tarde de
quinta, pois na sexta além de ter a última aula do semestre no seminário que
compartilho com a Professora Marlis, minha orientanda Jackeline Jimenez Macedo,
submete a qualificação no Mestrado Profissional de Reabilitação e Inclusão a
sua proposta: “AS MATAS CILIARES E A
PRESERVAÇÃO AMBIENTAL Elaboração de um livro destinado para a educação básica” serão
interlocutores da Jackeline e meus os professores doutores Norberto da Cunha
Garin e Valesca Veiga Cardoso Casali.
Uma
justificativa ao título: Não é
uma situação inusitada alguns brasileiros utilizarem a expressão do Oiapoque
ao Chuí quando querem dizer do extremo norte ao extremo sul do Brasil,
por que, foi considerado por muito tempo o ponto extremo norte do país como o
Cabo Orange, localizado no Oiapoque, estado do Amapá, mas dados históricos
revelam que em 1998, uma expedição oficial teria alcançado o monte pela
primeira vez e confirmado ser o Monte Caburaí o verdadeiro ponto extremo Norte
do Brasil. Assim, metaforicamente, esta manhã viajei do
Chuí ao Monte Caburaí.
O Monte Caburaí que
possui 1.456 metros de altitude é ponto mais extremo ao norte do Brasil e está
cerca de 80 quilômetros de distância do famoso Monte Roraima. Ele está
localizado no município de Uiramutã, dentro do Parque Nacional do Monte Roraima
fazendo fronteira com a República Cooperativista da Guiana. Em 1930, o Marechal
Cândido Rondon organizou uma expedição ao Monte Caburaí e chegou a afirmar que
se tratava do extremo norte do Brasil, mas mesmo assim, aquelas terras
permaneceram por muito tempo esquecidas.
Visualizando a imagem do Monte Caburaí fico a imaginar o quão o sistema terra, o sistema vida são gratos à manutenção de referida geografia.
ResponderExcluirQue Dezembro, mestre?
Grande abraço.