Ano 5 | Porto Alegre | Edição 1783 |
Por primeiro um muito “Feliz inverno” a leitores do Hemisfério Sul e ‘Feliz verão àquela dezena de leitores do Hemisfério Norte. Aos de regiões equatoriais os votos são de ventos frescos para minimizar o quase constante calor.
Hoje, às 14h16min ocorrem os quase invisíveis rituais de troca de estação. Esta é marcada pelo solstício (do latim sol + sistere, que não se mexe) de inverno no Hemisfério Sul. Este é o momento em que o Sol, durante seu movimento aparente na esfera celeste, atinge a maior declinação em latitude, medida a partir da linha do equador. E aqui uma correção ao que escrevi ontem e o faço agradecendo o alerta do Alorino, meu aluno na Universidade do Adulto Maior. No solstício de inverno de inverno: quando teremos a única noite em que as horas de sol e de noite se igualam. Isto que está riscado, ocorre quando dos equinócio de primavera e de outono e na linha do equador onde a duração dos dias é fixa ao longo das estações do ano com 12 horas de luz e 12 horas de noite.
O que ocorrerá esta noite é realmente a noite maior do ano. A partir de amanhã as noites começam uma vez mais a diminuir, para se igualar em 23 de setembro [equinócio de primavera: vem do latim, aequus (igual) e nox (noite), e significa "noites iguais”] e continuam a diminuir até 22 de dezembro (datas de 2011) quando teremos a menor noite, solstício de verão, para então as noites começarem uma vez mais a aumentar, se igualando de novo em 20 de março de 2012 (equinócio de outono), continuando aumentar até o próximo solstício de inverno dentro de um ano.
Esta tarde -- das 15 às 16h -- no III SIEMAT – Seminário Internacional de Educação Matemática, evento promovido pelo Programa de Pós-Graduação em Educação Matemática da UNIBAN, em São Paulo, a palestra Educação Matemática e política do conhecimento na contemporaneidade será proferida pela Profa Dra. Gelsa Knijnik (UNISINOS, RS). Conhecendo a qualidade do trabalho já antevejo mais um sucesso. Isto não exclui de estar aqui na maior torcida. A palestra terá transmissão on line:
O texto que ofereço hoje aos meus leitores tem um endereço especial: alunas e alunos da turma de saberes químicos escolares da Professora Dra. Cristhiane Flôr da Universidade Federal de Juiz de Fora, que nas terças-feiras iniciam as aulas com a leitura deste blogue. Na tarde da próxima terça-feira, dia 28, estarei via Skipe com a turma em mais uma edição dos “Diálogos de Aprendentes”.
O texto e do médico Dráuzio Varela e foi publicado na Folha de S. Paulo na quarta capa da Ilustrada da Folha de S. Paulo. Com votos de uma frutuosa leitura adito desejos de uma muito boa terça-feira.
A ignorância e o corpo Em matéria de corpo humano, a ignorância brasileira é crassa. Nosso currículo escolar devia dedicar mais tempo e atenção à anatomia e à fisiologia, para que as crianças se formassem com conhecimentos mínimos sobre o funcionamento do organismo.
Não admitimos que nossos filhos estudem em colégio que não lhes ensine informática. Fazemos questão que se familiarizem com os computadores, sem os quais serão atropelados pela concorrência do futuro, mas aceitamos que ignorem a organização básica da estrutura da qual dependerão para respirar até o dia da morte.
Houvesse mais interesse em despertar no aluno a curiosidade de decifrar como funciona essa máquina maravilhosa, que a evolução fez chegar até nós depois de 3,5 bilhões de anos de competição e seleção natural, desde pequenos trataríamos o corpo com mais respeito e sabedoria e não daríamos ouvidos a teorias estapafúrdias, a superstições, ao obscurantismo e à pseudociência que faz a alegria dos charlatães.
Entendo que uma pessoa simples e sem instrução diga que fica gripada quando apanha friagem, que engorda por causa da tireoide ou que se queixe: "Sou agitada porque tenho sistema nervoso". O que não consigo compreender é como gente que cursou as melhores faculdades e tem acesso irrestrito à informação de qualidade consegue conformar-se com tanta ignorância em relação ao corpo que a acompanhará pela vida inteira. Gente que diz "eu não faço febre", que ao falar do baço aponta para o lado direito do abdômen, e que convive durante meses com sintomas de doenças graves, sem notar que existe algo errado.
Semanas atrás encontrei uma amiga, professora universitária, chocada com o médico que lhe havia receitado um analgésico para aliviar a dor de cabeça que a atacava no período pré-menstrual. "Também, o que se poderia esperar de um cidadão que confessou não saber em que século aconteceu a Revolução Francesa", acrescentou com desdém.
Por outro lado, estava encantada pelo naturalista que, em vez de contentar-se em tirar-lhe a dor, como faria qualquer alopata obtuso, propunha tratar a causa da cefaleia com pílulas que corrigiriam o equilíbrio energético do órgão em quem os brasileiros jogam a culpa de todos os achaques: o coitado do fígado.
Como os anos me ensinaram a não questionar pensamentos mágicos nem crenças religiosas, juro que ouvi o relato com uma expressão facial tão impassível quanto se me houvessem contado que naquele momento garoava em São Petersburgo. A prudência foi de pouca valia, no entanto; tive que escutar um discurso interminável sobre a superioridade da assim chamada medicina natural e do valor nutritivo dos alimentos orgânicos.
Depois de tudo, o epílogo: "Pena que você não acredita nessas coisas".
Acreditar? A medicina é um ramo da biologia, ciência que se propõe a estudar os seres vivos e as leis que os regem, não é domínio da crença; não é religião.
Invejo os homens que consertam o carro que dirigem. Quebrou na estrada, eles pegam as ferramentas, abrem o capô e reparam o defeito. Para resolver uma emergência dessas é necessário conhecer mecânica, entender como as peças foram engendradas e saber repará-las. Nessa hora, quem acreditaria em medidas alternativas para ativar a energia vital do motor com gotinhas pingadas no tanque de gasolina de duas em duas horas? Alguém faria o carro andar apenas com a força do pensamento positivo?
O organismo humano é a estrutura mais complexa que conhecemos – alguns o consideram mais complexo do que o próprio Universo. Estudar os mecanismos responsáveis pela circulação e oxigenação do sangue, pela digestão dos nutrientes, ter uma ideia de como ocorrem as principais reações metabólicas e aprender que nosso corpo é uma máquina que se aperfeiçoa com o movimento é a melhor forma de evitar que ele nos deixe no meio da estrada.
Num mundo cada vez mais dominado pela tecnologia, o ensino de ciências deve começar na pré-escola. Aprendendo desde cedo, as crianças incorporarão o pensamento científico à rotina de suas vidas e descobrirão belezas e mistérios inacessíveis aos que desconhecem os princípios segundo os quais a natureza se organizou.
O texto não foi endereçado a mim, mas agora eu até fiquei com vergonha de minha postura diante do meu corpo, não compreendo o funcionamento dele e acho isso normal, não devia ser! Quando criança até tinha interesse, mas nos dias de hoje parece que fixei minha mente em história e tenho dificuldades em pensar o mundo por outro vies, uma perda terrivel de visão em outras direções...
ResponderExcluirEnfim, cheros mestre, saudades de passar por aqui!
Caro Chassot,
ResponderExcluiro texto do Dr. Varela é bastante ilustrativo da maneira como desconhecemos, não apenas o nosso corpo, mas quase tudo que compõem o nosso viver. Assim como o desconhecimento do corpo desconhecemos como acontecem as relações sociais no cotidiano, como revelamos (e ocultamos) nossas dores espirituais, como desconhecemos a interação entre nosso cérebro e nossos membros etc. Entendo que Sócrates tinha toda razão ao dizer "só sei que nada sei" (pelo menos é atribuída a ele essa expressão). Atravessamos a existência utilizando inúmeros dispositivos físicos, biológicos e sociais sem pelo menos tentar entender como isso acontece.
Sei lá, mas nossa ignorância é muito mais elevada do que nossa sabedoria.
Até breve!
Garin
http://norberto-garin.blogspot.com
Pandora querida,
ResponderExcluirprimeiro celebro teu retorno. Para minha a surpresa foi igual a tua. Dei-me conta que não entendo muito de meu corpo. Há que cuidar deste desleixo.
Pesa que todas edição te são endereçada.
Na celebração de teu retorno, um afago do
attico chassot
Meu estimado colega Garin,
ResponderExcluirna expectativa de nosso sessão de encerramento de nosso seminário de História e Filosofia da Ciência quero dizer que sai mais da viagem do Darwin do que dos alimentos pelo meu corpo. O texto de Drauzio Varella é puxão de orelhe em cada uma e cada um.
Na espera
attico chassot
Caro Chassot,
ResponderExcluirVeja bem, gosto do Dráuzio Varela e já o lia bem antes de ele se tornar "global", mas, parece, o estrelismo lhe subiu à cabeça de modo a turbar-lhe a clareza de pensamentos. Destaco este trecho do texto dele: "O organismo humano é a estrutura mais complexa que conhecemos – alguns o consideram mais complexo do que o próprio Universo". Ora, admitir essa complexidade é admitir implicitamente que NINGUÉM consegue entender o corpo do Homo sapiens, então como ele quer que nós, simples mortais, o entendamos? E mais, a alopatia existe, é funcional e lógica, e eu a uso quando preciso, mas existe muito mais coisas sob o sol que a ciência médica pode imaginar. De todas essas medicinas alternativas, já utilizei a acupuntura e deu resultados impressionantes. Não que eu seja adepto de métodos diferentes dos alopáticos, mas quem me aconselhou usar a acupuntura foi um médico ALOPATA, então se pode deduzir que os médicos podem não estar assim tão certos de sua ciência, não é mesmo? Abraços e tenha uma ótima terça feira. JAIR.
Muy querido Profesor Chassot,
ResponderExcluirDesde la poco cambiante línea ecuatorial, un saludo lleno de sol y calor, para amenizar su solsticio de invierno.
Interesante el artículo que ha colocado hoy, pero... ¿esos pensamientos mágicos que cuestiona el médico autor no son acaso también parte de saberes populares o primevos como usted llama?
Un abrazo,
Matilde
PD Quise postar este comentario en el blog, pero me fue imposible.
Olá querido mestre! tudo bom? escrevi um post a respeito de sua blogada de hoje, porém, não consegui enviar através do blog. envio então abaixo minhas reflexões a respeito da notícia que veiculou. Um grande abraço: Cris Flôr
ResponderExcluirQuerido Mestre
Realmente, a chamada de atenção para o fato de que conhecemos pouco nosso corpo é muito válida. E faz o maior sentido. No entanto, como a educação em ciências é chamada a tomar parte da resolução do problema, quero lembrar alguns pontos de minha vivência enquanto professora do ensino fundamental e médio. Já muito novinhas, as crianças de sete a oito anos aprendem que o corpo tem "partes", cabeça, tronco e membros. Depois, lá pelos treze anos, a escola retorna ao tema trabalhando os sistemas que formam o corpo humano - um de cada vez, separada e independentemente. Ensina-se sistema digestório sem ligação com sistema nervoso ou sistema circulatório. E no ensino médio, a mesma coisa, só que se inicia com o estudo da célula. Faço um paralelo entre essa educação científica que fragmenta o corpo para ensinar sobre ele e a alopatia de forma restrita, que medica a dor de cabeça com analgésicos, tratando do sintoma, pensando em uma medicina curativa e não preventiva. Linus Pauling, em seu "Como viver mais e melhor" já chamava a atenção para esse "non sense" da medicina atual, que coloca o curar na frente do prevenir. Concordo com o fato de que não podemos cair no misticismo ao pensar a saúde humana, nada de "simpatias" ou crenças. No entanto, há outros caminhos na medicina, como a abordagem ortomolecular (proposta pelo próprio Linus Pauling), a abordagem antroposófica e até mesmo a abordagem dos chás e ervas do saber popular tradicional. Nesse final de semana, assisti a um filme chamado "O vento será tua herança", que traz o julgamento de um professor de biologia que ensinava a Teoria da Evolução de Darwin em uma cidade extremamente religiosa nos Estados Unidos, baseado em fato real ocorrido no ano de 1925. O debate em seu julgamento ocorreu em torno de questões ideológicas, diante das quais os defensores do criacionismo se mostravam irredutíveis, beirando o fundamentalismo. Este texto do Dr Dráusio Varella levanta a importante questão do autoconhecimento, que acredito deve ultrapassar a questão psicológica e atingir a questão física de nosso estar no mundo. No entanto, não creio que isto deva se dar baseado num pressuposto de "fé cega" na alopatia e na medicina que aí está. Nesse ponto, a fala de Varella me lembra o filme, um tanto fundamentalista. Há que se pensar alternativas à abordagem cartesiana do corpo humano, não acha? Por fim, a analogia entre o carro e o corpo humano é grosseira e só legitima o pensamento mecanicista desse corpo. Quem sabe uma aspirina, ao invés de gotinhas, no motor do carro ajudaria... Esse corpo formado por "partes", que "funciona como uma máquina" está atrelado a uma visão de sociedade que podemos ultrapassar! Sei da perícia e formação deste que é um médico reconhecido no país (através do programa Fantástico, da rede Globo, diga-se de passagem). No entanto, creio que podemos e devemos nos abrir a novas abordagens para nosso corpo - a partir de nós mesmos enquanto pessoas e de nosso estar no mundo. Talvez voltemos às questões básicas de "quem sou eu?"?, e "o que faço aqui"? e a partir delas nos olhemos enquanto um todo, sem essa separação imposta e dicotômica entre corpo físico e psicológico, corpo e alma...Peço desculpas antecipadamente pelo discurso inflamado. Algumas questões "globais" realmente me incomodam, e estar incomodado é muito bom! Hoje à tarde, nossas discussões serão, com certeza, muito frutíferas! Daremos notícias ao final da aula. Um forte abraço! Cristhiane Flôr
Meu caro Jair,
ResponderExcluirVibrei com os comentários de hoje: mesmo aceitando a tese do médico global surpreendem-se com a sua ortodoxia. tu afirmas convicto: existe muito mais coisas sob o sol que a ciência médica pode imaginar. De todas essas medicinas alternativas, já utilizei a acupuntura e deu resultados impressionantes..
Vibrei ao ver o quanto meus leitores foram menos ingênuos que eu. Também por isso é bom ser bloguista.
attico chassot
Muito estimada Matilde,
ResponderExcluirprimeiro vibro com teu retorno. Fazia tempos que não aparecias aqui.
Vibrei com os comentaristas de hoje, mesmo aceitando a tese do médico global surpreendem-se com a sua ortodoxia. Escreves, acertadamente questionando: ¿esos pensamientos mágicos que cuestiona el médico autor no son acaso también parte de saberes populares o primevos como usted llama?
Vibrei ao ver o quanto meus leitores foram menos ingênuos que eu. Também por isso é bom ser bloguista.
attico chassot
Cris Flor querida,
ResponderExcluirvibrei com os comentaristas hoje: mesmo aceitando a tese do médico global surpreende-se com a sua ortodoxia. Tu contestas com propriedade dizendo: Há que se pensar alternativas à abordagem cartesiana do corpo humano, não acha? Por fim, a analogia entre o carro e o corpo humano é grosseira e só legitima o pensamento mecanicista desse corpo.
Vibrei ao ver o quanto meus leitores foram menos ingênuos que eu. Também por isso é bom ser bloguista.
attico chassot
O bacana é que o Doutor diz tudo isso como se detivessemos todo o saber sobre o corpo desde sempre. E os saberes populares? Num passado não tão distante não existia farmácias e nem por isso as pessoas morriam por causa de pequenas enfermidades, usavam da medicina alternativa passada por gerações e recorriam sim a fé, o que dava e dá certo.
ResponderExcluirMuito boa noite Mestre
Oi Chassot.
ResponderExcluirConcordo com o Dráuzio. O espaço curto não permite que ele faça uma tese sobre a necessidade de conhecimento do corpo. É evidente que não conheceremos toda a complexidade do corpo, mas é necessário saber em que lugar fica o fígado, o baço e cada vez que nos conheçamos mais corporalmente, é possível até saber porque a cabeça dói. Mães são excelentes nisso.
Acho que ele quis atacar a pseudociência. Especificamente a homeopatia. Acupuntura nem pode ser mais considerada medicina alternativa, considerando-se a quantidade de trabalhos científicos que mostram a diferença de potencial entre duas ou mais agulhas no corpo.
A questão dos chás é quase como uma fitoterapia, já que o princípio ativo presente nesses chás não está em uma quantidade quase infinitamente próxima de zero, como na homeopatia.
Precisamos de vozes que combatam isso sim, mesmo que a princípio pareça fundamentalismo. Pergunta: é ser fundamentalista defender um ponto de vista contrário ao senso comum?
Não acho que ele foi infeliz em sua colocação. Ser complacente com as medicinas ditas alternativas, em minha concepção, é pior para a ciência e para a população, que parte das vezes, não diferencia ciência e pseudociência.
Talvez eu esteja também, sendo fundamentalista. Mas talvez eu aprenda com o tempo. Ou não.....
Abraço
Márlon(marlon@quimica.ufg.br)
Abraços a todos.
Muito estimado colega Marlon,
ResponderExcluirontem me redera ante alguns bem postos argumentos que alguns comentarista (tomo liberdade de enviar este comentário para Matilde, Jair e Cris Flôr, que citei na edição de hoje) que alertavam para evidencias de uma ‘exagerada’ ortodoxia do Dráuzio Varella.
Como feyerabendiano adiro a afirmação: “Qualquer ideia, embora antiga e absurda, é capaz de aperfeiçoar nosso conhecimento. [...] o conhecimento de hoje pode, amanhã, passar a ser visto como conto de fadas; essa é a via pelo qual o mito mais ridículo pode vir a transformar-se na mais sólida peça da ciência” [Paul Feyerabend em Contra o Método].
Hoje tu vens em direção contrária aos comentaristas antes citados. De tuas três contra-exemplificações, me rendo (quase) a uma. A homeopatia, mesmo que recorde na minha infância já distante ver minha mãe com os vidrinhos enfileirados na travessa de uma das paredes de madeira de nossa casa em Jacuí. A tese de alguns homeopatas ao serem contestados quanto a diluição quase infinita de dizer que o ‘princípio ativo’ deixou impressionada a memória do solvente me soa fantasiosa. Há extensa literatura pró e contra. Um veterinário contou-me do uso de homeopatia em equinos. Surpreendi-me.
Quanto a acupuntura, no momento que o ortodoxo Conselho Federal de Medicina reconheceu (assim como a homeopatia) uma especialidade medica, devo render-me.
Surpreendeu-me tua afirmação quanto aos chás: tu os aceitas como fitoterápico, logo porque não conceder que possam ser uma medicina alternativa. Não se trata de pseudociência e sim de saberes primevos.
Por fim, na tua argumentação de abertura parece que tem consenso: desconhecemos nossa anatomia básica. Nisto nos irmanamos ao doutor do Fantástico.
É muito bom receber estas importantes sinalizações goianas. Obrigado meu caro colega. Há porque ouvir-te.
Na escuta
attico chassot
Estimado Vitor,
ResponderExcluirobrigado por tua participação. Fico gratificado com a repercussão trazida pelo assunto.
Tua posição qualifica a discussão
attico chassot
Admirável Chassot.
ResponderExcluirAproveitando esse espaço, teço ainda outras palavras.
Você tem razão quanto aos fitoterápicos. Acredito que não gosto é da palavra: Medicina alternativa.
Gosto da fitoterapia, exatamente pela presença em grande quantidade do princípio químico ativo dessas plantas, o que
me soa mais lógico e científico e era (e ainda é) esse saber popular que nossos pais e avós utilizavam, sem é claro, saber
da química presente.
Isso já não acontece com a homeopatia. Nesse caso, é placebo, regressão da enfermidade pelo próprio corpo, comuns nas
rinites e outras doenças respiratórias similares, acontecendo o mesmo nos animais. Convenhamos, água, de alguma maneira
sempre faz bem ao organismo, eh, eh, eh,eh,eh.
Obrigado pelas belas palavras,
Com muita admiração
Márlon
Attico CHASSOT disse...
ResponderExcluirValeu! estimado Marlon,
realmente água, em doses não exageradas sempre faz bem. Se adicionada (por exemplo na homeopatia) com algumas porções de esperança, ainda melhor.
Água de mais mata, por uma intercorrência chamada afogamento.
Fitoterápico para chás soa mais acadêmicos, como saberes primevos ao invés de saberes populares.
A propósito de fitoterápicos viste a homenagem na edição de hoje ao Gottlieb.
Com estima e admiração
attico chassot