ANO
12 |
FÉRIAS 2018
Www.professorchassot.pro.br
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EDIÇÃO
3339
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Uma edição dominical nesta série ‘férias lisboeta 2018’ inaugurada com edição
interior. Então escrevi acerca de minhas viagens internacionais, dizendo que
com eleição de Lisboa, como destino exclusivo destes dias de férias 2018, não
aditaria um novo país aos 51 que já estive. Assim, nesta edição alguns
assentamentos do ‘diário de um viajor’.
Gelsa e eu deixamos Porto Alegre, na noite da última 5ª feira,
dia 8, quando os termômetros chegaram a registar 40 graus em ‘Forno Alegre’
para desembarcar em Lisboa, depois de um pouco mais de 10 horas de viagem,
próximo do meio-dia hora local, (duas horas a mais que a hora de Bsb) com
temperatura de 8 graus. Foi em voo sem escalas (e faz muita diferença chegar à Europa
sem ter que fazer escala com troca de avião e alfândega em São Paulo ou no Rio.
Estamos
aqui com nossos amigos londrinos, Teresa & Joe, em diferentes oportunidades,
que já acolhemos em Porto Alegre e fomos acolhidos em Londres, Ao lado de
excelentes conversas sobre Bangladesh, Cazaquistão, Jordânia, Moçambique (só
para citar alguns dos vários países onde os dois já trabalharam) fomos na tarde
ao Museu dos Azulejos. Mesmos que nós dois já ali estivéramos, valeu muito
bisar a visita. Isto merece um pequeno registro.
O Museu Nacional dos Azulejos oferece algo mais, além de seu
magnífico e extenso acervo: está no antigo Convento da Madre de Deus, outrora
pertencente à Ordem de Santa Clara, fica situado na zona oriental de Lisboa, e
mandado construir em 1509 pela Rainha D. Leonor, mulher do Rei D. João II, só
cerca de 1550 é construída, a atual por ordem do Rei D. João III, igreja da
Madre de Deus, que fora também dedicada à Nossa Senhora dos Prazeres, posteriormente
decorada já nos reinados de D. Pedro II, D. João V e D. José, entre finais do
século 17 e meados do século 18. Neste templo, a talha e os azulejos constituem
um dos melhores exemplos do Barroco em Portugal. Visitar a luxuosa igreja e os
pequeno e grande claustros vale a visita.
Quanto ao Museu Nacional do Azulejo
pode ser caracterizado como um dos artefatos culturais importante guardador de
memórias da cultura e da história portuguesa. O museu abriga em seus domínios
uma extensa coleção que conta desde como o azulejo é fabricado, sua história,
tendências e outros aspectos importantes que envolvem esse elemento decorativo
e simbólico.
Ante a
impossibilidade de melhor descrever peças do MNAz destaco apenas uma obra, que
talvez mais me tenha impressionado: O “Grande panorama de Lisboa antes
do terrível terramoto e grande incêndio de 1º de novembro de 1755” de
autoria do pintor Gabriel del Barco(1669-1701), é um extraordinário painel
azulejar com cerca de vinte e dois metros de extensão que nos mostra como era a
faixa costeira junto do Tejo, que compreende cerca de 24 km entre Algés e
Xabregas no final do século 17 (1698-1699) {na ilustração um detalhe}.
Sabemos que
decorava outrora as paredes da sala mais imponente do Palácio seiscentista dos
Ferreira de Macedo junto à igreja de Santiago ao Castelo. Este painel integrou,
em 1983, a XVII Exposição Europeia de Arte Ciência e Cultura foi uma importante
exposição de grandes dimensões realizada em Lisboa, em Portugal, no ano de
1983, subordinada ao tema: Os descobrimentos portugueses e a Europa do
renascimento.
O nosso
sábado repleto de atrações que antes expliquei teve ao seu um saboroso jantar com comida moçambicana num dos panorâmicos cais lisboetas que culminou com passeio com Teresa e Joe às
margens do histórico Rio Tejo, em uma estrelada noite de inverno no hemisfério
Norte.
Muito bom dia de domingo, caro amigo Chassot! Perdoe-me pelo "desaparecimento" frente às tuas blogadas. Com o feriadão de carnaval, dediquei-me ao projeto da 3ª Caravana Literária que realizaremos na querida Angatuba/SP, agora, início de março. O aniversário da minha terra acontece no dia 11. E por falar em azulejos, tua blogada me fez lembrar de um "Museu do Azulejo" que existe, como pequena loja, na chegada à cidade de Itapetininga/SP. Lá, aceita-se encomenda(s) para trabalhos artesanais. Então, mais uma vez, estamos ligados a Portugal, também por esta arte. Meu abraço! Élcio.
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