ANO
10 |
MACAPÁ – AP
“Capital do Meio do
Mundo”
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EDIÇÃO
3179
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Anunciara na edição anterior que, de cada uma das três capitais amazônicas
presentes em meu périplo junino, faria uma edição. Cumpro a primeira.
Esta é minha segunda estada em Macapá, onde cheguei no começo da
quinta, quase junto com a tocha olímpica. Nesta quinta, sexta e sábado cumpri
minha agenda na Semana do Químico da ABQ AP numa co-promoção das UEAP, IFAP e
UNIFAP. Ministrei minicurso de nove horas em três sessões pelas manhãs; às
tardes: duas mesas redonda e duas palestras. Neste domingo, por não haver poucos voos,
retenho-me, até a madrugada de segunda-feira, em terra dos tucujus, indígenas que
foram os primeiros habitantes da região.
Amapá, com cerca de meio milhão de habitantes, é conhecida como
a “Capital do Meio do Mundo”,
pois está sobre a linha do Equador. Essa excepcionalidade é muito valorizada.
Assim um dos destaques turísticos é um estádio de futebol onde a linha central
do gramado coincide com a linha do Equador. Uma metade do campo está no Hemisfério
Sul e a outra metade está no Hemisfério Norte. Há também um conjunto cultural
relativo a essa localização. Pode se ter um pé em cada um dos dois Hemisférios.
Outra característica: dentre as 27 capitais brasileiras, Macapá
é única cidade que não se pode chegar por via terrestre; somente de avião ou
barco. Em contrapartida a esse isolamento, se está cerca de 600 km distante de
Caiena, capital do território ultramarino francês, de onde se pode chegar à Paris,
em um voo doméstico.
Dentre os destaques turísticos que incluem o monumento do Marco
Zero, a Fortaleza de São José do Macapá, erguida entre 1764 e 1782 por índios e
escravos na época da colonização portuguesa; tinha a função de garantir o
domínio lusitano no extremo norte do Brasil. Merece especial referência o Museu Sacaca. Inaugurado, sob a denominação de Museu do
Instituto de Pesquisas Científicas e Tecnológicas do Estado do Amapá (IEPA). Em
1999 o museu foi rebatizado como "Museu Sacaca de Desenvolvimento
Sustentável", em homenagem a Raimundo dos Santos Souza (1926-1999), vulgo
"Sacaca", curandeiro local de grande importância para a difusão da
medicina natural junto à população amapaense. Em 2002, após a criação de um
novo estatuto, o museu foi reinaugurado com o nome atual: "Centro de
Pesquisas Museológicas Museu Sacaca". O Museu Sacaca tornou-se uma
referência regional em tópicos como biodiversidade, desenvolvimento
sustentável, medicina natural, etnologia, organização socioeconômica e cultura
dos povos amazônicos.
Depois desta extensa e intensa jornada que não pormenorizei só
faço um registro a maneira carinhosa como foi acolhido. Retorno encharcado de benquereres.
Que maravilhoso
ResponderExcluirInevitável pela hora que estou lendo (meio dia), não pensar na culinaria local
Obrigado por esta aula de geografia e conhecimentos gerais e história
Salve, Alex!
Excluirobrigado por teu significativo cometário.
O peixe, por se estar junto do Rio Amazonas, é muito presente na culinário saborosa de Macapá.
Bom dia, sou a Ana, ABQ AP
ResponderExcluirEm nome da comissão organizadora ABQ AP só tenho a agradecer sua ilustre presença em nosso humilde evento, obrigada.
Tenho uma consideração a fazer, desculpe. Vi há pouco em seu blog o olhar que você deu a Semana do Químico e a nossa terra, Macapá. Agradeço, foi lindo.
No entanto creio eu que o Sr acabou trocando as siglas das instituições, UEAP, IFAP e UNIFAP.
Novamente peço desculpas, mas como seu blog é bastante cobiçado, peço por favor que possa estar ajustando esse detalhe importante ��
Sem mais para o momento, me despeço lhe desejando um ótimo domingo em nossas terras tucujus.
Obrigada.
Ana Freire
Estimada Ana, ABQ.
ResponderExcluirObrigado pelas referências que fazes ao blogue e a minha participação na Semana do Químico.
Realmente cometi um imperdoável engano. Troquei a sigla das instituições co-promotoras coa sigla do Pará, estado-mãe do AP.
Agradeço os votos para este domingo aqui.
Com continuada disponibilidade,
achassot