ANO
10 |
EDIÇÃO
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Novembro já flana
em nossos calendários. Ele sabe a fim de ano. A festa de ‘todos os santos’
feriado um países laicos como a França, entre nós, este ano por ter caído no
domingo, foi inexpressiva. Ontem uma segunda feira não laboral apequenou a
semana.
Redijo essa blogada num plúmbeo que parece chama à saudades. Um
feriado como o deste dia de finados,
que cai numa segunda-feira parece ainda mais valioso. A data é dedicada à
evocação que já não estão conosco de maneira corpórea conosco. Nossa história
não começa no dia em que aqui chegamos. Há aqueles que nos antecederam. Estes,
às vezes pouco lembrados... e, menos bom, deles pouco sabemos.
Nesta quarta-feira, vou à Goiânia. Tenho à tarde uma palestra no
55º Congresso Brasileiro de Química, da Associação Brasileira de Química. O
tema é desafiador: Contribuições da química para a melhoria da
vida em sociedade. Na quinta tenho duas
falas na Universidade Estadual de Goiás em Anápolis, por convite da Professora Nilia Oliveira
Santos Lacerda.
Na sexta, já em Porto Alegre, no Mestrado Profissional de
Reabilitação e Inclusão do Centro Universitário Metodista IPA tenho mais uma
defesa de dissertação de um dos meus orientandos: Gédson Cardoso Kempe,
que apresenta sua produção: “Práticas corporais
indígenas inseridas à Educação Física Escolar não indígenas”. Assim, o feriado
pode ter apequenado a semana, mas a fez mais densa de atividades.
Mas, Viva! Já é novembro. Outubro foi um mês atmosfericamente
difícil. Parece que a troca de calendário exorciza o ‘mau tempo’. Esta blogada
deseja fazer um breve comentário deste outubro, no qual na busca de garantir
uma periodicidade ao blogue, postei uma edição a cada três dias. Dentre as 11
edições, houve uma, que teve apenas uma palavra como manchete: ASSUSTADOR, no dia 16.
Outubro foi ‘um mês abaixo de meu tempo’. 22 dias com chuva ou
algum evento relacionado com complicações atmosféricas. Há uma estimativa de prejuízos
da ordem de 0,8 bilhão de reais. 132 cidades do Rio Grande do Sul foram
atingidas por chuvas, vendavais e cheias. Quase 200 mil pessoas foram desalojadas
no Estado e mais de 40 mil residências sofreram danos. Cerca de 10 toneladas de
alimentos foram atingidas. O lago Guaíba atingiu a marca de 2m94cm, maior marca
desde a enchente de 1941, afetando dolorosamente famílias que moram nas ilhas
de Porto Alegre, que teve o segundo maior volume de precipitação pluviométrica
de sua história.
Assim, viva novembro! Nesta sua edição 2015 ele não apenas sabe
a fim de ano. Ele se trasveste de esperança.
E que venha novembro e com ele todas as realizações. Para mim será inesquecível. Gedson.
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