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quarta-feira, 10 de junho de 2015

10.- LAUDAÇÃO A UMA SEMANA GOIANA


ANO
 9
EDIÇÃO
 3048

É usual, quando comento algo acerca das várias palestras que ministro, que haja pessoas que imaginam que devo ganhar muito neste fazer. Quero dizer que isso é verdade. Todavia, preciso esclarecer que meus ganhos são de dimensão diferente daquela que alguns imaginam.
Em abril celebrei aqui, por exemplo, que ao ter estado no Acre, completara o meu ser professor nas 27 unidades federativas do Brasil. Só neste dado quantas ‘aulas’ de Geografia, História, Antropologia, Sociologia etc. eu ganhei. Quando no final de maio... em um dia fiz quatro palestras, provavelmente obtive mais do que ensinei. Realmente, sou um afortunado. Ganho muito... imaginem quanto ganhei em 74 palestras no ano passado. Financeiramente, há aquelas onde despesas e receitas empatam.
Pois hoje estou iniciando por quatro dias uma jornada verdadeiramente inédita. Estarei — e quero levar meus leitores um pouco junto — em quatro localidades goianas nas quais nunca estive, ou melhor, nem sabia, há alguns meses, que existiam.
Nesta manhã viajo Porto Alegre/ Belo horizonte / Goiânia e da capital de Goiás vou ao município de Urutaí localizado na região sudeste do Estado. A população total da cidade, conforme o Censo 2010 do IBGE é de 3.058 habitantes.
A cidade está distante 168 km de Goiânia, 252 Km de Brasília e 203 km de Uberlândia. O município conta com estrutura básica de comércio local e serviços públicos, tais como agência bancária, correios, escolas e postos de saúde. Na Wikipédia há uma informação um tanto ufanista, que contraria postura de verbetes daquele que um dos mais democráticos artefatos culturais: em Urutaí o diferencial é o Instituto Federal Goiano Câmpus Urutaí. Entre seus cursos destacam-se: Licenciatura em Matemática, Licenciatura em Química, Tecnologia em Irrigação e Drenagem, Agronomia, Tecnologia em Gestão Ambiental, Tecnologia em Alimentos, Engenharia Agrícola, Licenciatura em Ciências Biológicas, Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas, Gestão da Tecnologia da Informação e Medicina Veterinária.
Nestas quarta e quinta feiras, participo no IF-GO da terceira edição do Ciclo de Debates e Palestras em Química (CIDEQUI), evento organizado pela Coordenação, professores e alunos do curso de Licenciatura em Química do Câmpus Urutaí.
Na sexta vou à Formosa, um município goiano que está a 75 Km de Brasília, e a 282 Km Goiânia, com cerca de 110 000 habitantes
Formosa surgiu em meados do século 18, quando Goiás pertencia à capitania de São Paulo. Inicialmente o povoado foi batizado de Arraial dos Couros em homenagem aos viajantes que acampavam no local em barracas de couro que eles traziam para comercializar. A criação do município de Formosa deu-se em 1º de agosto de 1843, com o nome de Vila Formosa da Imperatriz, posteriormente sendo alterado para Formosa.
Em Formosa, também, faço duas palestras na 12ª SEMANA DE QUÍMICA da Universidade Estadual de Goiás, campus de Formosa. Uma à tarde na UEG “Saberes primevos fazendo-se saberes escolares” e outra à noite, como abertura do evento, na Câmara dos Vereadores: “Das exigências de estar no mundo da academia hoje”
Mas a minha Geografia goiana se enriquecerá com mais dois pontos. Na manhã de sexta, vou a Vila Esperança em Luziânia, para no Instituto Federal de Goiás - Luziânia trocar de anfitrião: deixo o IFGO para passar para a UEG. Outro presente goiano será no sábado com uma visita ao Parque Municipal do Itiquira localizado no Município de Formosa, que conta com a maior queda livre acessível do País, com 168m de altura.
O bom mesmo será na noite de sábado, voltar de Brasília para Porto Alegre. Pena que seja com chegada quase nas franjas do domingo.

7 comentários:

  1. Mestre Chassot,
    não é sem razão que o senhor se faz conhecido como ‘o peregrino da alfabetização científica. Felizes os goianos que o terão nestes quatro dias.
    Estamos o aguardando no Rio Grande do Norte, também.

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  2. Chassot.

    És praticamente um goiano. Vou te dar uma camiseta do Vila Nova. Time da massa. Abraço, Márlon

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  3. Nos ermos dos cantos de goias, o fim da quarta se deu numa Pizzaria ao lado do grande mestre e minha amada esposa. Que satisfação professor! (Weberson e Iezza)

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  4. Queridos Iezza e Weberson
    um religioso diria de nosso ocaso de uma extensa quarta-feira: "E Deus rege o mistério dos encontros!"
    Obrigado por compartilharem a mesa comigo e aos olhos da nutricionista concluirmos que palavra nutre mais que a pizza.

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  5. Realmente, falar em "ganhos" num mundo regido pelo guia "dinheiro" é tarefa que exige muita reflexão e desprendimento material. Talvez pela predominância da cultura do material em que, na maioria da vezes, fica apenas o que se vê, a imagem. Compreender de que valor se está falando é um exercício, hoje, para não poucos obterem êxito. Que o mestre conquiste, acresça muito mais ganhos na sua imensa fortuna de conhecimentos, experiências e saberes. Assim, nós também estamos ganhando. Forte abraço.

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  6. Chassot, querido.
    Ao ler sua postagem tive uma vontade imensa de estar na UEG partilhando desses momentos de reflexões intelectuais, juntamente com os meus colegas//amigos Eleandro e Mayara.
    Certamente deve ter sido uma viagem cheia de (en) cantos. As cachoeiras são os meus lugares favoritos nesse mundo.
    Um abraço.

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  7. Ah se meus horários neste final de semestre estivessem mais tranquilos...estaria presente com o senhor outra vez.
    ...saudades.

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