Pinço, da nova edição Ciência através dos tempos, uma referência à vida monacal medieval… O Tema seria incompleto se se então não destacássemos um núcleo que foi, e surpreendentemente, ainda é, um dos maiores repositórios do saber: as referências que estão a seguir são….
….de Monte Athos (Monte Santo ou em grego Áyion Óros) é uma península montanhosa de 2.033 m de altura, situada na parte mais oriental da Grécia, no mar Egeu, que está sob o exclusivo controle da Igreja ortodoxa, tendo governo próprio, reconhecido como um distrito autônomo pela constituição grega de 1975 – há apenas a proteção militar da Grécia –. Desde o século VII, eremitas começaram a fazer dessa montanha seu refúgio e local de orações. No século XI, o imperador grego deu a Monte Athos uma destinação exclusiva: local para a construção de mosteiros.
No século XV chegaram a existir nela trinta mosteiros, com mais de mil monges cada um. São os monges que detêm nessa época os primeiros postos na Igreja e na cristandade de Bizâncio, onde a vida comunitária para si ou para os seus um mosteiro, ou transformar a própria morada em mosteiro. Havia situações em que o monge, por provir de família abastada, levava para o mosteiro criados e tinha até embarcações. Há casos em que a propriedade das celas monacais era transferida em testamento.
Atualmente a comunidade é administrada por um conselho de 4 membros e por assembléia de 20 deputados, um de cada um dos principais monastérios da Igreja Ortodoxa grega. Em Athos há hoje mais de mil monges em cerca de 20 monastérios de diferentes tamanhos e estilos, alguns datados do século 9. Nestes monastérios se conservam apreciável acervo em joias, estátuas, ícones, objetos de culto e, principalmente, uma quantidade muito grande de manuscritos, muitos dos quais salvos da Biblioteca de Alexandria e de outros centros culturais. Acredita-se que o conteúdo de muitos desses manuscritos, ainda hoje, não tenha sido reincorporado ao patrimônio de conhecimentos da humanidade.
No século XV chegaram a existir nela trinta mosteiros, com mais de mil monges cada um. São os monges que detêm nessa época os primeiros postos na Igreja e na cristandade de Bizâncio, onde a vida comunitária para si ou para os seus um mosteiro, ou transformar a própria morada em mosteiro. Havia situações em que o monge, por provir de família abastada, levava para o mosteiro criados e tinha até embarcações. Há casos em que a propriedade das celas monacais era transferida em testamento.Em Monte Athos só se pode entrar por mar, depois de com muita antecedência ter providenciado um atestado de peregrino. Reservo para concluir algo muito exótico e que mostra, de uma maneira diferente, como se pode ser intolerante, para não violar alguma suposta norma religiosa: O território orgulha-se de desde o século 11 não admitir o ingresso de nenhuma fêmea – humana ou animal (não maior que uma galinha) –. Assim, está preservada, supõe-se, a virgindade da comunidade!
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