NO 17*** 05/05/2023***EDIÇÃO 2082
Esta já é a primeira edição do quinto mês deste inenarrável 2023. Não há descrição desse ora patético e/ou ora mavioso 2023. Um ano que já no seu oitavo dia -- 08 JANEIRO -- define uma data lúgubre. Quando os netos de nossos netos contarem a história do Século 21 ~conhecerão que em 08/JAN/2023 um bando de vândalos tentou massacrar a Democracia.
Desde que se publicou aqui os quatro contos centralizado em cada um dos quatro elementos alquímicos busco assunto para inaugurar maio de 2023. Por exemplo, a tessitura para buscarmos resposta a pergunta: qual dos filhos (Isaac ou Ismael) Abraão levava a sacrificio ao Monte Moriá? Pelo menos já há cinco milênios esta interrogação é marcada por continuadas cisões.
Ocorreu-me trazer dois momentos muito díspares. Em um quase soçobrei sob um tsunami realmente doloroso. Outro se faz qual brisa que se assemelha a canoro concerto de canarinhos. Narro algo de um e outro momento.
Muito provavelmente nunca houve e queiram os duendes nunca mais terei, em um pouco mais de quatro horas, tanta dor como no período iniciado às 20h da última sexta e finalizado no começo do último sábado. Sou incapaz de fazer um relato dos agônicos 250 minutos iniciado com um telefonema de uma pseudoLaila (dita minha caçula) pedindo,aos pranto minha promessa de não narrar para ninguém que ela estava cativa e sua soltura dependia de pagamento em dinheiro (300 mil reais, negociáveis como se vende um saco de batatas) e joias de ouro e relógios. A angústia termina quando um sargento da Brigada Militar me questiona se a voz da pseudoLaila é mesmo a de Laila, que supunha ainda presa em carro não localizado por uma das meia dúzia de viaturas policiais na frente de meu prédio. Ante minha nervosa dificuldades com o smarth o policial o solicitou e ligou para Laila. Dormia. Ela me disse que estava tudo bem com minha filha. Ela não fora e não era cativa.
Os dois eventos, de início e fim, acima narrados têm no intermédio multiplos relatos. Mesmo telegraficamente é muito dificel narra-los. Lembro de provérbio que desde minha infância parece, há muito, estar oclúido: Depois da tempestade vem a bonança! Narrei o voraz tsunami que na última virada sexta/sabado, por quatro horas ouvia uma pseudoLaila chorando pedindo que eu atendesse os bandidos para que não retirassem orgãos à venda.
Para amenizar a tétrica tempestade, à noite desta sexta-feira participo de uma celebração que se faz bonança: a ACADEMIA TREINAR completa 20 anos, dos quais sou aluno há 17 anos. Sobejam razões para estar com professoras, professores e colegas. Dentre um universo profissional, me permito oferecer um destaque à Marcia Honesko. muitos anos minha competente personal trainer, ora Ceo da AT, expectante do advento do Theo.
Uma academia é muito que um espaço onde professores orientam alunos para buscar um viver mais saudável. mais do isso aprendemos Biologia, especialmente anatomia. Ainda na última aula, o Prof. Rodrigo Maysonave, há anos meu estudioso personal trainer me ensinou que “as panturrilhas são consideradas corações periféricos, e merecem tantos cuidados e atenções quanto o nobre órgão. Para sair do coração e irrigar os dedos dos pés ou o couro cabeludo, o sangue arterial é bombeado com uma força intensa para todo o corpo” (Professor Google).
Que bom que nossas vidas não sejam monótonas. Há muitas tempestades. Mas, a estas se seguem bonanças.
Querido amigo Chassot: que belo texto, que estética literária para transmitir o claro/ escuro da vida. Que a luz seja sempre soberana para um ser singularmente pessoa co és . Um. Beijo
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