TRADUÇAO / TRANSLATE / TRADUCCIÓN

sexta-feira, 8 de outubro de 2021

Excertos do diário de um viajor...

 08 0UTUBRO 2021

ANO 16     *************   EDIÇÃO 2018    

Início esta edição trazendo uma informação, especialmente para meus leitores e leitoras mais recentes: vez ou outra, as postagens se transmutam -- como hoje -- em narrativas do diários de um viajor. Esta opção tem múltiplas razões; ora não vale trazê-las.

Foi uma semana ubérrima: quatro lives, duas horas de aula e algumas sessões individuais de orientações. Na quarta-feira tive uma fala sobre alfabetização científica em um ciclo de palestras em memória do professor Licurgo. Emocionei-me a lágrimas ao referir algo que está no poético prefácio que Licurgo escreveu para a 8a edição do Alfabetização Científica, questões e desafios para a Educação: o quanto este livro marcou a transição do geofísico para o fazer educação com a ciência. À noite, participei da aula inaugural do curso de licenciatura em Ciências da Natureza da Universidade de Federal São Paulo no Campus de Diadema. O livro  A Ciência é masculina? È, sim senhora! heliocêntrico na temática da aula, catalisou significativas discussões. Esta fala na semana do anúncio dos prêmios nobéis teve, neste 2021, uma ratificação do título do livro. Medicina ou fisiologia galardoaram dois homens, Física três homens, Química dois homens (nos três prêmios de Ciências sete homens e zero mulheres). Em literatura um homem e Paz um homem e uma mulher. Falta o anúncio, na segunda-feira, do laureado em Economia.


A imagem que ilustra esta edição é uma futurição cuja provável realidade deve ser distante.

Na quinta-feira, além das aulas usuais que ministro no semanalmente no IFES, onde o texto básico é o livro do Festschrift, à noite fiz uma fala na Universidade Federal Espírito Santo inserida na 18ª Semana Nacional de Ciências e Tecnologia. No entardecer desta sexta-feira participo de uma mesa redonda onde defendo a tese: há um direito universal de uma alfabetização científica formada por uma assemblage de diferentes alfabetizações que tem pré-requisito básico uma alfabetização digital.

Estas cinco diferentes falas foram preparadas enquanto sua produção esteve inserida em dois complicadores que deixaram muito mais complexas fases que de maneira usual são gratificantes fazeres. Uma das situações foi que há uma semana desquitei-me da Microsoft e passei a operar na nuvem da Google; como em qualquer mudança é algo muito exigente. Imagine o ônus de ter que preparar apresentações sem dispor do PowerPoint; não é algo trivial. A segunda situação que gerou complicadores é ter obras de engenharia em minha morada, pois se prepara o local para a instalação uma cápsula  ascensória para a ligação do sétimo ao oitavo piso. Isto gerou entre outros transtornos sonoros e poeirentos de mais de uma dezena de sacas de caliças.  Pó e barulhos não se fazem em bons locais de trabalho intelectual. 

Por tal, agora um bom fim de semana… de preferência estendido em feriadão.


6 comentários:

  1. Professor, é sempre muito bom poder ouvir e participar de suas palestras!

    ResponderExcluir
  2. Grande Mestre Chassot.
    Mesmo numa semana exaustiva o senhor produz divinamente textos que contribuem sempre em nosso continuo processo de formação pessoal e acadêmico...
    Obrigada pela luz que nos traz...
    E...a ciência e masculina sim senhor...embora pautada em tanto feminismo

    ResponderExcluir
  3. Parabéns pelo texto do seu blog, muito bem escrito!
    Você tem o dom de encantar seus leitores.

    ResponderExcluir
  4. Sempre uma satisfação imensa poder desfrutar de suas belas palavras em forma de texto.
    Forte abraço meu amigo! Aguardo uma visita em nossa Aldeia. Precisamos urgente evidênciar as Epistemologias pra além do hegemônico!

    ResponderExcluir