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sexta-feira, 4 de setembro de 2020

04SETEMBRO2020 e... Setembro veio!

 

 ANO 15

Agenda de Lives em página

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EDIÇÃO

3686

Setembro chegou! E chegou com promessas… Quando setembro chegar o inverno terá acabado e o amanhecer virá me acordar, apressado. Não mais haverá folhas secas caídas ao chão, pois as cores, antes tímidas, voltarão em puro êxtase, bailando num festival deliciosamente provocante. Quando setembro chegar o sol estará pleno, iluminando os mares do meu mundo. Uma brisa suave teimará em bater de leve em meu rosto, desajeitando meus cabelos úmidos e pesados. Um aroma antigo se fará presente, trazendo consigo a quietude do meu ser...” (www.pensador.com/autor /ludmila_guarconi/) E o poetar se fez realidade. Nem faltou neste 2020 a Semana da Pátria com Fogo Simbólico e desfiles.

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A amoreira não está mais nua. [foto] Cobriu-se de um folharedo verde viçoso. A pimenteira ubérrima disputa com as duas videiras espaços para se aramar.
E... setembro chegou. Talvez, neste 2020 ele foi esperado como nunca. A chegada de setembro tem sempre um (a)gosto como advento. Este ano, as anunciadas tragédias agostinas na Presidência da República, (como em 1954, o suicídio de Getúlio; em 1961, a renúncia de Jânio; em 2016 o golpe à Dilma ou em 2017 os panelaços de fora Temer) espraiaram evocações por todo mês.

Algo paradoxal. Nestes tempos pandêmicos tintados de dor e de luto também estão insertos vivências de intensa e fértil troca de saberes. Esta quarentena que já se fez tetra, dentro de mais um mês será uma pentaquarentena.

A repentina descoberta que trabalhos não precisam ser feitos próximo do local físico do emprego, ocorreu por contingências de isolamento sanitário e agora se faz, em muitas situações, para sempre e em acelerada expansão.

Nesta terça-feira, na 5ª aula do curso História da Ciência em um heptagrama, desenhava o (nosso) Século 20, buscando cenário para analisarmos a Revolução freudiana. Dava-me conta que, minha afirmação de que nós, os vintenários, tivemos/temos nossa formação na Escola e na Universidade (que já não era válida para nossos filhos e para nosso netos), agora, também não é mais válida para nós. As lives, que eu desconhecia quando fiz a primeira, em 13 de maio — já com dois meses de isolamento — são o mais exitoso mentefato cultural para disseminação de saberes. O meu grau de envolvimento neste meu novo exigente metier pode ser aferido quando constato que amanhã à tarde, com o grupo de orientandos liderados por Daniel Soares, na minha 48ª live, leremos Antígona, na ratificação de algo muito lembrado aos orientandos: para produzir uma tese ou uma dissertação palatável, ler ficção é preciso.

Não tenho contabilizado as muitas lives que assisto. Aliás, só não assisto mais (dentre as sedutoras ofertas que os cards me fazem) por falta de tempo. Precisaríamos de um aplicativo que selecionasse e agendasse as lives que nos são ofertadas. Preciso estudar muitas horas na eleição e preparação das lives que ministro.

Também perco muito tempo com ‘aspectos tecnológicos’ como iluminação, conexões e outros qetais. Mais uma vez me convenço o quanto a suportação da pandemia seria algo muito mais seguro (e até muito mais tranquilo) se não tivéssemos desorientações governamentais como os mais recentes desmandos do Ministro do Meio Ambiente e do presidente, suficientes para nos perturbar e até esquecer Guedes.

 Afortunadamente o liveziar os gratifica e conforta. Ainda esta semana, fui entrevistado por quatro fraternos colegas goianos para a produção de um podcast para o grupo ENSINECAST. À abertura, Marlon Soares anunciou que desejava referir que em 1996, assistiu uma fala minha em Campo Grande e esta determinou sua migração da dita área da Química hard para se envolver com Educação nas Ciências. Ouvir algo assim de uma das mais expressivas liderança da Educação no Brasil, reconhecido como um dos mais queridos orientadores de mestrado e doutorado no Laboratório de Educação Química e Atividades Lúdicas do Instituto de Química da UFG é o melhor catalisador para no envolvermos mais na busca de um mundo melhor e mais justo.

Desejo a cada uma e cada um de meus queridos leitores um sumarento feriadão. Expectante que na vindoura sexta-feira possamos trocar as melhores e verazes notícias e, também, saborosos saberes.

 

5 comentários:

  1. Estou acompanhando o curso História da Ciência Heptagrama e estou gostando muito de ter contato mesmo que distante deste querido por todos e todas que é o Chassot. As lives tem sim seu lado positivo mas, como nem todos vivenciam a pandemia da mesma maneira, elas não alcançam muitas pessoas e nem todo o seu potencial. Ontem me dividia entre ouvir o Chassot e as tarefas de português do meu filho de 8 anos, quais as terminações da palavras paroxítonas...ah...como eu queria só poder ouvir o Chassot. Concordo com o Chassot que o prof. Màrlon é um dos melhores orientadores desse Brasil, só perde para minha querida Nyuara Mesquita, sua parceira no LEQUAL. Uma dupla dinâmica. Ansiosa para ansiosa para ouvir o podcast do ENSINECAST com o mestre Chassot. Abraço meu querido. Nos encontramos na terça.

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  2. Muito querida Graziele! Teu comentário, nada suspeito, só aumenta a vontade de estar em Barra do Garça, para o evento que organizastes. Lamento que seja virtual! Breve, todavia chegar ao dia que poderei estar aí pessoalmente. Pena não ter uma live para etária de ter um menino e aí poderíamos estar juntos! Expectante

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  3. Querido!!
    Lendo este texto, parecia estar ouvindo a sua voz!!
    Que saudade desse jardim maravilhoso!!!
    As amoras!! São as mais doces que já comi!!!
    Ainda me lembro de olhar pela janela do quarto em setembro e me deparar com as lindas flores violetas!!
    Uma maravilha!!!
    Setembro tem o “seu lugar”!!!
    Quanto ao Márlon, meu “Teacher” favorito... ele é exatamente como vc o descreveu!! Uma das melhores pessoas que já conheci na vida!!!
    Que bom ler este texto, Querido!!
    Matei um pouco da saudade!!!
    Um abraço apertado e virtual, em dias pandêmicos!!!

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  4. Então...nestes tempos frios (humanamente falando) em que as novas tecnologias a serviço da "interação" social...parece ser a alternativa de "solução" para a continuada VIDA CORRIQUEIRA, que não pode parar (Imagina a "máquina" parar, as pessoas morrem de tédio, pois não sabem curtir o ócio). Qual solução? Para quem a solução? Que será dos milhares de trabalhadores, pessoas humanas, substituídos pela máquina?
    Muitos dirão: Novas funções surgirão. Também os governos ajudarão...
    Hummmm...
    Quanta ingenuidade....pois sabemos que muito aumenta a CONCENTRAÇÃO (da riqueza, do poder, da pobreza...).
    Bueno...hoje já é dia de comemorar a Independência...mas qual independência? De quem?
    Acho que estou "chato" hoje, caro MESTRE...mas e se fôssemos chatos assim com estas e muitíssimas outras chatices, digo perguntas, seríamos agraciados com um Brasil orgulhoso em muitos aspectos, no entanto, liderado por Milicianos, além dos bandidos que vivem a usurpar a riqueza da nação em prol da financeirização...que beneficia míseros 1% dos "patriotas"???

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  5. Saudações de feriado, amigo Chassot e a todos que por aqui passarem! O encerramento de tua blogada apresentou-se esperançoso. Então, desejo-lhe igualmente, com esperanças, que os encontros, mesmo virtuais - agora, essencialmente virtuais -, sejam de alegria por reencontros vindouros. Com o mesmo carinho e admiração pela tua energia sempre aberta e disposta para a empatia, Élcio, Sorocaba.

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