ANO 15 | Agenda de Lives em página www.professorchassot.pro.br | EDIÇÃO 3686 |
Setembro
chegou! E chegou com promessas… “Quando setembro chegar o
inverno terá acabado e o amanhecer virá me acordar, apressado. Não mais haverá
folhas secas caídas ao chão, pois as cores, antes tímidas, voltarão em puro
êxtase, bailando num festival deliciosamente provocante. Quando setembro chegar
o sol estará pleno, iluminando os mares do meu mundo. Uma brisa suave teimará
em bater de leve em meu rosto, desajeitando meus cabelos úmidos e pesados. Um
aroma antigo se fará presente, trazendo consigo a quietude do meu ser...” (www.pensador.com/autor
/ludmila_guarconi/) E o poetar se fez
realidade. Nem faltou neste 2020 a Semana da Pátria com Fogo Simbólico e desfiles.
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Algo
paradoxal. Nestes tempos pandêmicos tintados de dor e de luto também estão
insertos vivências de intensa e fértil troca de saberes. Esta quarentena que já
se fez tetra, dentro de mais um mês será uma pentaquarentena.
A
repentina descoberta que trabalhos não precisam ser feitos próximo do local
físico do emprego, ocorreu por contingências de isolamento sanitário e agora se
faz, em muitas situações, para sempre e em acelerada expansão.
Nesta
terça-feira, na 5ª aula do curso História da Ciência em um heptagrama, desenhava o (nosso)
Século 20, buscando cenário para analisarmos a Revolução freudiana. Dava-me
conta que, minha afirmação de que nós, os vintenários, tivemos/temos nossa formação
na Escola e na Universidade (que já não era válida para nossos filhos e para
nosso netos), agora, também não é mais válida para nós. As lives, que eu
desconhecia quando fiz a primeira, em 13 de maio — já com dois meses de
isolamento — são o mais exitoso mentefato cultural para disseminação de
saberes. O meu grau de envolvimento neste meu novo exigente metier pode ser aferido quando constato
que amanhã à tarde, com o grupo de orientandos liderados por Daniel Soares, na
minha 48ª live, leremos Antígona, na ratificação de algo muito lembrado aos orientandos: para produzir uma tese ou uma dissertação
palatável, ler ficção é preciso.
Não
tenho contabilizado as muitas lives que assisto. Aliás, só não assisto mais
(dentre as sedutoras ofertas que os cards me fazem) por falta de tempo. Precisaríamos
de um aplicativo que selecionasse e agendasse as lives que nos são ofertadas. Preciso
estudar muitas horas na eleição e preparação das lives que ministro.
Também
perco muito tempo com ‘aspectos tecnológicos’ como iluminação, conexões e
outros qetais. Mais uma vez me convenço o quanto a suportação da pandemia seria
algo muito mais seguro (e até muito mais tranquilo) se não tivéssemos desorientações
governamentais como os mais recentes desmandos do Ministro do Meio Ambiente e
do presidente, suficientes para nos perturbar e até esquecer Guedes.
Afortunadamente o liveziar os gratifica e
conforta. Ainda esta semana, fui entrevistado por quatro fraternos colegas
goianos para a produção de um podcast para o grupo ENSINECAST. À abertura, Marlon
Soares anunciou que desejava referir que em 1996, assistiu uma fala minha em
Campo Grande e esta determinou sua migração da dita área da Química hard para se
envolver com Educação nas Ciências. Ouvir algo assim de uma das mais expressivas
liderança da Educação no Brasil, reconhecido como um dos mais queridos
orientadores de mestrado e doutorado no Laboratório de Educação Química e
Atividades Lúdicas do Instituto de Química da UFG é o melhor catalisador para no
envolvermos mais na busca de um mundo melhor e mais justo.
Desejo
a cada uma e cada um de meus queridos leitores um sumarento feriadão.
Expectante que na vindoura sexta-feira possamos trocar as melhores e verazes notícias
e, também, saborosos saberes.
Estou acompanhando o curso História da Ciência Heptagrama e estou gostando muito de ter contato mesmo que distante deste querido por todos e todas que é o Chassot. As lives tem sim seu lado positivo mas, como nem todos vivenciam a pandemia da mesma maneira, elas não alcançam muitas pessoas e nem todo o seu potencial. Ontem me dividia entre ouvir o Chassot e as tarefas de português do meu filho de 8 anos, quais as terminações da palavras paroxítonas...ah...como eu queria só poder ouvir o Chassot. Concordo com o Chassot que o prof. Màrlon é um dos melhores orientadores desse Brasil, só perde para minha querida Nyuara Mesquita, sua parceira no LEQUAL. Uma dupla dinâmica. Ansiosa para ansiosa para ouvir o podcast do ENSINECAST com o mestre Chassot. Abraço meu querido. Nos encontramos na terça.
ResponderExcluirMuito querida Graziele! Teu comentário, nada suspeito, só aumenta a vontade de estar em Barra do Garça, para o evento que organizastes. Lamento que seja virtual! Breve, todavia chegar ao dia que poderei estar aí pessoalmente. Pena não ter uma live para etária de ter um menino e aí poderíamos estar juntos! Expectante
ResponderExcluirQuerido!!
ResponderExcluirLendo este texto, parecia estar ouvindo a sua voz!!
Que saudade desse jardim maravilhoso!!!
As amoras!! São as mais doces que já comi!!!
Ainda me lembro de olhar pela janela do quarto em setembro e me deparar com as lindas flores violetas!!
Uma maravilha!!!
Setembro tem o “seu lugar”!!!
Quanto ao Márlon, meu “Teacher” favorito... ele é exatamente como vc o descreveu!! Uma das melhores pessoas que já conheci na vida!!!
Que bom ler este texto, Querido!!
Matei um pouco da saudade!!!
Um abraço apertado e virtual, em dias pandêmicos!!!
Então...nestes tempos frios (humanamente falando) em que as novas tecnologias a serviço da "interação" social...parece ser a alternativa de "solução" para a continuada VIDA CORRIQUEIRA, que não pode parar (Imagina a "máquina" parar, as pessoas morrem de tédio, pois não sabem curtir o ócio). Qual solução? Para quem a solução? Que será dos milhares de trabalhadores, pessoas humanas, substituídos pela máquina?
ResponderExcluirMuitos dirão: Novas funções surgirão. Também os governos ajudarão...
Hummmm...
Quanta ingenuidade....pois sabemos que muito aumenta a CONCENTRAÇÃO (da riqueza, do poder, da pobreza...).
Bueno...hoje já é dia de comemorar a Independência...mas qual independência? De quem?
Acho que estou "chato" hoje, caro MESTRE...mas e se fôssemos chatos assim com estas e muitíssimas outras chatices, digo perguntas, seríamos agraciados com um Brasil orgulhoso em muitos aspectos, no entanto, liderado por Milicianos, além dos bandidos que vivem a usurpar a riqueza da nação em prol da financeirização...que beneficia míseros 1% dos "patriotas"???
Saudações de feriado, amigo Chassot e a todos que por aqui passarem! O encerramento de tua blogada apresentou-se esperançoso. Então, desejo-lhe igualmente, com esperanças, que os encontros, mesmo virtuais - agora, essencialmente virtuais -, sejam de alegria por reencontros vindouros. Com o mesmo carinho e admiração pela tua energia sempre aberta e disposta para a empatia, Élcio, Sorocaba.
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