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terça-feira, 18 de julho de 2017

18.— De um comentarista de escol

ANO
 11
No mês do 12º aniversário
www.professorchassot.pro.br
EDIÇÃO
3307

 

 

 


Há um tempo tenho expressado aqui, o quanto os blogues caducam. Ou, talvez sejam incapazes de vencer a concorrência que lhe fazem outros muitos lócus de informações e de conhecimento que se enredam nesta mega-rede que quase desconhecíamos antes do último quartel do século 20. Assim como, enquanto professores temos uma imensa dificuldade de superar a magia de um smartphone nas mãos de alunos em sala de aula, hoje vemos a cada dia se esvaírem leitores dos blogues. No começo deste ano ter cerca de trezentos leitores diários era uma festa para quem já teve quase mil, a cada dia. Agora quando ultrapasso de 150 iludo-me que ainda vale a pena escrever uma blogada.
Também os comentários rareiam cada vez mais. Mas... às vezes ocorre um solitário que merece ser guindado ao texto principal, pois se diz que não acendemos uma lâmpada para esconde-la atrás de uma porta e sim para expomo-la.
 Na penúltima edição trouxe Amós Os, uma vez mais. Então ele ratificava uma afirmação recorrente em minhas falas: a necessidade de sermos curiosos. Esta edição recebeu um comentário que me permito catapultar para que mais leitores o fruam. Ele é do escritor Élcio Mário Pinto, de Sorocaba, cujos contos já fizeram histórias aqui. Vale fruí-lo!
Aos que acreditam, cabe: "Senhor, não permita que em mim, a curiosidade se finde. Não permite que o meu descanso seja a distância do querer aprender, saber e descobrir. Não me deixe, tão sossegado e apaziguado, que não mais me interesse por encontrar as razões, as causas e os motivos do que acontece." Aos que optam por outras vias de existência, cabe o entendimento de que, sem curiosidade, estar não passa de ser sem razão de existir. O que sobra de mim se perder a curiosidade ou se a tirarem de mim? Se, pela tortura, pelo engodo, pelas mentiras e por todas as maldades daqueles que querem me convencer de que os bonzinhos são os que saqueiam nosso país ou pelas informações, intencionalmente, escondidas, sem a curiosidade para entender o que fazemos e o que fazem de nós pelo que fazemos ou deixamos de fazê-lo, não importa. Importa é que sem a santa curiosidade dos crentes ou o desejo profundo do entendimento, impedidos ou mortos, não há existência digna para a criatura humana. Por isso, compartilho com teus leitores, querido Chassot, neste espaço democrático e transparente, de luta e resistência, de persistência e busca de que, em cada querência, em cada casa e em cada canto, a curiosidade sobreviva e grite liberdade, contra o golpe que, ainda, resiste. Maldito seja!

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