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segunda-feira, 3 de agosto de 2015

03.- e...o Rio, continua lindo!


ANO
 10
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EDIÇÃO
 3067

Uma segunda feira para inaugurar mais semestre letivo. No meu 55º ano letivo, inicio, uma vez mais, um novo período. Ainda assim, sabe a raras emoções.
Dentre os muitos bônus de ser professor, um é a cada semestre termos novas turmas e, algumas vezes, novas disciplinas. Nesta segunda pela manhã inauguro com uma nova turma de Teorias do Desenvolvimento Humano com alunas e alunos que iniciam hoje o curso de licenciatura em Música. À tarde estreio com novo grupo da Universidade do Adulto Maior. Na noite de amanhã tenho a disciplina de Ética, Sociedade e Meio Ambiente para um grupo de 5º semestre de Pedagogia e Música. Na próxima semana na sexta e no sábado iniciarei seminários com dois grupos do Mestrado Profissional de Reabilitação e Inclusão.
Ainda, na noite de hoje tenho uma significativa oportunidade para ampliar saberes: ocorre a quarta sessão de 2015 do Fronteiras do Pensamento. Depois de ouvir nos três meses anteriores Richard Dawkins, Jimmy Wales e John Gray, nesta noite na Reitoria da UFRGS o palestrante é o escritor português Valter Hugo Mãe.
Mas abertura de um novo semestre letivo teve um gostoso prelúdio. De quinta-feira a ontem, por quase 80 horas de houve férias fazendo turismo na Terra Brasilis. Não foi apenas algo diferente. Foi saboroso.
Depois de uma série de viagens de férias no exterior e várias viagens nacionais a trabalho, quase quatro dias no Rio de Janeiro parecia algo quase exótico. Houve momentos muito típicos de turistas. Por exemplo, tomar um metrô desconhecido em horário de pico, num fim de tarde de sexta-feira; então, aconselhado pelo Google descer na estação errada para, em seguida, orientados por um policial militar, caminhar dois catetos, ao invés de percorrer a hipotenusa para chegar ao Centro Cultural do Banco do Brasil. Mais, depois de exaustiva caminhada, chegando ao CCBB soubemos que o espetáculo pretendido estava esgotado. Nestas quase trapalhadas foi singular evocar quando pedíamos informações em países envolvidos em línguas como as faladas na China, Rússia ou ainda este ano na Polônia.
Claro que, como qualquer turista tupiniquim não resistimos a máxima do capitalismo "Consumo, logo existo". Eu comprei um par de sapatos mais leve, pois seria mais confortável a longas caminhadas. O argumento: era preciso proteger um joelho que me incomodava.
Ratifiquei neste fugaz turismo que realmente não sou dado há momentos pantagruélicos. A um rodízio quase infartante de mais de uma dezena de variedades de frutos do mar, talvez preferiria uma meia dúzia de ostras e uma pequena porção de lagostim. Não é sem razão que sou avesso a rodizio de churrasco e ao dito café colonial da serra gaúcha. Também constatei que aos cariocas falta o discernimento dos três sapateiros de Cacimbinha. Quando o Zeca colocou uma placa em sua sapataria: "O melhor sapateiro do Brasil", seu Chico não teve dúvidas, afixou solenemente "O melhor sapateiro do Planeta". Seu Chico não podia ficar para trás. Lascou solene: "O melhor sapateiro de Cacimbinha. Em meio a outras carioquices, não dirimi uma dúvida, pois parece haver mais de uma dezena de restaurantes que anuncia a "a melhor feijoada do Rio".
Ao fim e ao cabo, só mais um registro: o Rio continua lindo. Foi ótima esta ‘fugidinha’. Quando na noite de sexta-feira, de dentro de uma piscina no 39º andar de um hotel de Copacabana contemplava uma lua cheia de azul esplendoroso e a imagem do Cristo Redentor, imaginei... se existe paraíso, talvez essa seja uma amostrinha.

3 comentários:

  1. Enquanto o Criador ônus e bônus distribuía
    Concomitante à sua suprema obra criativa
    Ordenando bondade e maldade Ele se via
    Nalguns sítios muita feiura na matéria viva.

    Talvez a má distribuição gerasse anomalia
    Inserida em lugar bisonho ou nação festiva
    Nem tudo eram flores, pois fealdade existia
    Um local porém, ultrapassou a expectativa.

    Aí no Rio de Janeiro tudo é mais que lindo
    Logo não entendo porque não há espinho?
    Interrogas, não continues portanto sorrindo!

    No Rio de Janeiro a beleza construiu ninho
    Deixei contudo, o último mal ir distribuindo
    O que viverá ali é o pior pernóstico povinho.

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  2. No Rio a natureza artística não deve ter descansado.

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  3. No Rio a natureza artística não deve ter descansado.

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