TRADUÇAO / TRANSLATE / TRADUCCIÓN

sábado, 23 de agosto de 2025

http://mestrechassot.blogspot.com

Quando falamos na história da construção do conhecimento, especialmente ao olharmos as conquistas mais recentes da humanidade, usualmente nos perguntamos quando começou tudo. Onde se localiza o big-bang das intervenções humanas que concorrem para modificações do Planeta? Muito provavelmente todos os leitores deste texto já eram alfabetizados quando vieram a conhecer CD, fax ou telefone celular. Quase posso afirmar que muitos dos nossos avós, ou mais seguramente, os nossos bisavôs na sua infância não tinham eletricidade ou não conheceram vaso sanitário dentro de casa e faziam ‘as suas necessidades na casinha lá fora’. Um de nós ainda nos anos 50, do século passado, conheceu a profissão de cubeiro1. 1 Os cubeiros eram aqueles que recolhiam as fezes nas residências. Ainda na metade do século 20, a maioria das residências, mesmo nas cidades, não dispunham de água encanada e, conseqentemente, os vasos sanitários eram desconhecidos. Havia as ‘casinhas’ no fundo do pátio e como as limitações de terreno não permitiam que fossem mudadas de lugar, quando o buraco que ficava abaixo do ‘trono’ estava cheio, havia barricas de madeira - chamadas de cubos - de cerca de 20 litros, que semanalmente ou bi-semanalmente eram recolhidas por profissionais conhecidos como cubeiros. Em Chassot (1995) há um pouco acerca da profissão exercida pelos cubeiros, que (felizmente) não existe mais, mas que fez parte do cotidiano, ainda nos anos 50, por exemplo, em Montenegro, RS. 88

sexta-feira, 22 de agosto de 2025

O FOGO CATALISADOR DE GUERRAS QUE JÁ SÃO MILENARES

Numa sexta-feira corrida, envolvi com textos acerca da “guerra do fogo” escrevi. um deles foi com Vândiner Ribeiro: O FOGO CATALISADOR DE GUERRAS QUE JÁ SÃO MILENARES que está livro: História da Ciência no Cinema 2, organizado por Bernardo Jefferson de Oliveira, da UFMG. Mesmo que a trazida seja apenas para cumprir agenda… faço ofertório a meus leitoras e leitores os parágrafos paragrafos de abertura Quando falamos na história da construção do conhecimento, especialmente ao olharmos as conquistas mais recentes da humanidade, usualmente nos perguntamos quando começou tudo. Onde se localiza o big-bang das intervenções humanas que concorrem para modificações do Planeta? Muito provavelmente todos os leitores deste texto já eram alfabetizados quando vieram a conhecer CD, fax ou telefone celular. Quase posso afirmar que muitos dos nossos avós, ou mais seguramente, os nossos bisavôs na sua infância não tinham eletricidade doméstica ou não conheceram vaso sanitário dentro de casa e faziam ‘as suas necessidades na casinha lá fora’. Ainda nos anos 50, do século passado, conheci a profissão de cubeiro. Os cubeiros eram aqueles que recolhiam as fezes nas residências. Ainda na metade do século 20, a maioria das residências, mesmo nas cidades, não dispunham de água encanada e, consequentemente, os vasos sanitários eram desconhecidos. Havia as ‘casinhas’ no fundo do pátio e como as limitações de terreno não permitiam que fossem mudadas de lugar, quando o buraco que ficava abaixo do ‘trono’ estava cheio, havia barricas de madeira - chamadas de cubos - de cerca de 20 litros, que uma ou duas vezes por semana eram recolhidas por profissionais conhecidos como cubeiros. Em Chassot (1995) há um pouco acerca da profissão exercida pelos cubeiros, que (felizmente) não existe mais, mas que fez parte do cotidiano, ainda nos anos 50, por exemplo, em Montenegro, RS. Quando discutimos acerca da gênese de nossa história de humanos no Planeta, surgem sempre pelo menos duas grandes invenções tidas como fundantes: As descobertas da roda e da conservação do fogo. A primeira delas é realmente significativa, mas devemos nos dar conta que houve civilizações, os incas, por exemplo, que construíram uma civilização marcada por significativas realizações sem conhecer a roda. Mesmo que a descoberta de como conservar o fogo tenha ocorrido em tempos muito remotos, parece que um ancestral nosso – talvez, ainda mais próximo do macaco do que de humano – ao experimentar que com uma vara, poderia alcançar um fruto mais alto em uma árvore, fez uma das primeiras descobertas, talvez a primeira. E vale recordar como esta descoberta é ponto de partida não apenas para nos tornarmos bípedes, deixando de usar as mãos para caminhar, como também passando a empregá-las para ações de facilitação de convivência com o meio natural. Mas, esta descoberta desencadeia a produção de uma gama muito grande de ferramentas (talheres, materiais agrícolas...) a partir deste lance genial.

sexta-feira, 15 de agosto de 2025

A CIÊNCIA ATRAVÉS DOS TEMPOS NA LEITURA DE UM ENGENHEIRO E ADVOGADO


 Viva, viva! O CAT recebeu uma fantástica dose de entusiasmo na preparação da nova edição do “A CIÊNCIA ATRAVÉS DOS TEMPOS”. Pelo menos três simbólicos momentos, trazidos em uma querida mensagem do engenheiro da Petrobras José Ailton, fomentaram nossa empolgação na preparação da nova edição:


A) Na década de 90, período no qual seus 3 filhos cursaram a sexta e sétima série do ensino fundamental, esse livro esteve presente na vida deles. 


B) Em 2002, quando verificou que, na graduação em Direito da UFF, o professor de Sociologia do Direito tinha o “A CIÊNCIA ATRAVÉS DOS TEMPOS” como o  livro base, aumentou a admiração do engenheiro se fazendo advogado em DIREITO.
Resultado de imagem para ciencia através dos tempos chassot C) Agora, trinta anos passados do momento A e vinte do B, José Ailton se empolga relendo o livro em suporte físico que encanta gerações.



Imagem relacionada

 

Após conhecer a história do José Ailton, nós somos entusiasmados e estamos mais desejosos que a obra tão destacada por um dos muitos colegas, siga embalando sonhos de história e filosofia da ciência, levando os leitores a percorrer cerca de trinta séculos, dialogando com personagens que construíram a história e a ciência.

Segue a querida mensagem:


Prezado Professor Chassot:

Sou engenheiro aposentado da Petrobras e hoje estou relendo o maravilhoso livro de sua autoria A Ciência Através dos Tempos.

A Escola Alfa de Macaé RJ adotou essa magnífica obra nos anos 90 e meus três filhos estudaram nela na 7a e 8a série do Ensino Fundamental (1° Grau).

Qual não foi minha surpresa quando fui estudar Direito na UFF de Niterói RJ em 2002 e com muita alegria descobri que o Professor de Sociologia do Direito adotava sua admirável obra como o Livro Base da Disciplina.

E aqui estou 30 Anos depois de meus três filhos estudarem na A Ciência Através dos Tempos e 20 Anos depois de eu também estudar no mesmo Livro Físico, com o mesmo Livro nas mãos relendo-o com a mesma curiosidade e entusiasmo!!!

Deixo aqui o meu Muito Obrigado e Admiração por essa herança intelectual que o senhor nos legou a nós todos amantes da Leitura, da Ciência e da História!!!





"Prezado Professor Chassot:

Sou engenheiro aposentado da Petrobras e hoje estou relendo o maravilhoso livro de sua autoria A Ciência Através dos Tempos.
A Escola Alfa de Macaé RJ adotou essa magnífica obra nos anos 90 e meus três filhos estudaram nela na 7a e 8a série do Ensino Fundamental (1° Grau).
Qual não foi minha surpresa quando fui estudar Direito na UFF de Niterói RJ em 2002 e com muita alegria descobri que o Professor de Sociologia do Direito adotava sua admirável obra como o Livro Base da Disciplina.
E aqui estou 30 Anos depois de meus três filhos estudarem na A Ciência Através dos Tempos e 20 Anos depois de eu também estudar no mesmo Livro Físico, com o mesmo Livro nas mãos relendo-o com a mesma curiosidade e entusiasmo!!!
Deixo aqui o meu Muito Obrigado e Admiração por essa herança intelectual que o senhor nos legou a nós todos amantes da Leitura, da Ciência e da História!!!

Um Abraço do José Ailton Prince"


Muito querido colega José Ailton,
 comovido agradeço a generosidade de tuas narrativas!
Fi-las, sem tua autorização, difusoras de relatos na blogada de ontem.
 Rogo me dês por escusado. É muito salutar pertencer a
essa herança intelectual que tu nos legas enquanto  amantes da Leitura, da Ciência e da História!
Com admiração

sexta-feira, 8 de agosto de 2025

hoje o assunto é CÉREBRO, mais uma vez

 

Na imagem do livro A VELHICE de Simone de Beauvoir*, cuja segunda edição é de 1990, há mais de 700 páginas. No livro de Simone não encontrei  —  não asseguro que não exista, pois muito procurei  — nenhuma vez a palavra cérebro. Há vários capítulos envolvendo  etnociência.

Nas duas páginas seguintes há quatro capas de quatro livros acerca do cérebro: Duas das quatro capas são dois livros do cientista francês Stanislas Dehaene.

“O cérebro leitor é uma celebração inspiradora da ciência da leitura... As percepções de Wolf são fascinantes... O cérebro leitor tem muito a oferecer sobre esse importante ― talvez o mais importante ― assunto.” ― The Guardian

“O alerta de Wolf sobre a disseminação da semi-alfabetização entre os jovens é obviamente justificado, e seu livro provoca reflexões sobre o tema de um modo que só a leitura pode fazer.” ― Sunday Times (Londres)

 

Duas das outras quatro capas são da cientista estadunidense Maryanne Wolf; a leitura dos variados subtítulos das duas obras oferece a possibilidade de uma leitura paralela dos dois livros de Maryanne. Eu ganhei de aniversário de meus filhos e os leio às pílulas!

Maryanne Wolf, autora de O cérebro no mundo digital, revela as relações entre o desenvolvimento do cérebro e da leitura.

Como as pessoas aprendem a ler e a escrever – e como o desenvolvimento dessas habilidades transformou o cérebro e o próprio mundo? A neuropsicóloga e especialista em desenvolvimento infantil Maryanne Wolf responde a essas perguntas em um livro ambicioso e provocativo. A obra narra a incrível jornada da linguagem escrita não apenas ao longo de nossa evolução, mas também no decorrer do desenvolvimento das crianças, mostrando por que um número cada vez maior delas tem dificuldade em dominar essas habilidades.

Com exemplos de casos reais fascinantes e histórias pessoais espirituosas, Wolf afirma que o cérebro que decodificou as minúsculas tabuletas de argila dos sumérios é um cérebro muito diferente daquele que está imerso na alfabetização impulsionada pela tecnologia de hoje. A autora mostra como o uso de imagens em telas onipresentes está abrindo caminho para uma menor necessidade de linguagem escrita – e alerta como isso pode ter consequências potencialmente profundas em nosso futuro.

“Para todos que se perguntam como a leitura e a escrita acontecem, aqui está um relato interessante, claro e deliciosamente envolvente de como o cérebro permitiu que nos tornássemos mágicos das palavras. Uma conquista esplêndida!” ― Alberto Manguel, autor de Uma História da Leitura.

“O cérebro leitor é uma celebração inspiradora da ciência da leitura... As percepções de Wolf são fascinantes... O cérebro leitor tem muito a oferecer sobre esse importante ― talvez o mais importante ― assunto.” ― The Guardian

“O alerta de Wolf sobre a disseminação da semi-alfabetização entre os jovens é obviamente justificado, e seu livro provoca reflexões sobre o tema de um modo que só a leitura pode fazer.” ― Sunday Times (Londres)


* Simone Lucie-Ernestine-Marie Bertrand de Beauvoir, mais conhecida como Simone de Beauvoir (Paris, 9 de janeiro de 1908 – Paris, 14 de abril de 1986), foi uma escritora, intelectual, filósofa existencialista, ativista política, feminista e teórica social francesa. Embora não se considerasse uma filósofa, De Beauvoir teve uma influência significativa tanto no existencialismo feminista quanto na teoria feminista (Wikipedia)