sexta-feira, 22 de agosto de 2025
O FOGO CATALISADOR DE GUERRAS QUE JÁ SÃO MILENARES
Numa sexta-feira corrida, envolvi com textos acerca da “guerra do fogo” escrevi. um deles foi com Vândiner Ribeiro: O FOGO CATALISADOR DE GUERRAS QUE JÁ SÃO MILENARES que está livro: História da Ciência no Cinema 2, organizado por Bernardo Jefferson de Oliveira, da UFMG.
Mesmo que a trazida seja apenas para cumprir agenda… faço ofertório a meus leitoras e leitores os parágrafos
paragrafos de abertura
Quando falamos na história da construção do conhecimento, especialmente ao olharmos as conquistas mais recentes da humanidade, usualmente nos perguntamos quando começou tudo. Onde se localiza o big-bang das intervenções humanas que concorrem para modificações do Planeta?
Muito provavelmente todos os leitores deste texto já eram alfabetizados quando vieram a conhecer CD, fax ou telefone celular. Quase posso afirmar que muitos dos nossos avós, ou mais seguramente, os nossos bisavôs na sua infância não tinham eletricidade doméstica ou não conheceram vaso sanitário dentro de casa e faziam ‘as suas necessidades na casinha lá fora’. Ainda nos anos 50, do século passado, conheci a profissão de cubeiro.
Os cubeiros eram aqueles que recolhiam as fezes nas residências. Ainda na metade do século 20, a maioria das residências, mesmo nas cidades, não dispunham de água encanada e, consequentemente, os vasos sanitários eram desconhecidos. Havia as ‘casinhas’ no fundo do pátio e como as limitações de terreno não permitiam que fossem mudadas de lugar, quando o buraco que ficava abaixo do ‘trono’ estava cheio, havia barricas de madeira - chamadas de cubos - de cerca de 20 litros, que uma ou duas vezes por semana eram recolhidas por profissionais conhecidos como cubeiros. Em Chassot (1995) há um pouco acerca da profissão exercida pelos cubeiros, que (felizmente) não existe mais, mas que fez parte do cotidiano, ainda nos anos 50, por exemplo, em Montenegro, RS.
Quando discutimos acerca da gênese de nossa história de humanos no Planeta, surgem sempre pelo menos duas grandes invenções tidas como fundantes: As descobertas da roda e da conservação do fogo. A primeira delas é realmente significativa, mas devemos nos dar conta que houve civilizações, os incas, por exemplo, que construíram uma civilização marcada por significativas realizações sem conhecer a roda.
Mesmo que a descoberta de como conservar o fogo tenha ocorrido em tempos muito remotos, parece que um ancestral nosso – talvez, ainda mais próximo do macaco do que de humano – ao experimentar que com uma vara, poderia alcançar um fruto mais alto em uma árvore, fez uma das primeiras descobertas, talvez a primeira. E vale recordar como esta descoberta é ponto de partida não apenas para nos tornarmos bípedes, deixando de usar as mãos para caminhar, como também passando a empregá-las para ações de facilitação de convivência com o meio natural.
Mas, esta descoberta desencadeia a produção de uma gama muito grande de ferramentas (talheres, materiais agrícolas...) a partir deste lance genial.
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