ANO
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EDIÇÃO
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Na semana passada postergara, pela segunda vez
(a primeira fora no dia 18, quando tentei narrar as emoções do Círio de Nazaré
–- e foi quando iniciava o mesmo que recebia a noticia de minha premiação com a
Pena Libertária) pois na ultima sexta-feira, dia 25, vivia as densas emoções de
encerramento do 39ºEDEQ, na Univates em Lajeado que quase se fundia com X EPPEQ,
na UNESP em Bauru. Assim, ajudado pela assessoria de imprensa do Sinpro/RS assesto
luzes na outorga da 22ª edição da láurea: Pena libertária.
A
cerimônia de entrega do troféu Pena Libertária aos vencedores ocorreu na noite
da sexta-feira, 18, na sede estadual do Sinpro/RS, em Porto Alegre. Das 70
indicações, os vencedores se destacaram pelo compromisso com a educação de
qualidade, com o desenvolvimento da cidadania e com o acesso ao conhecimento,
segundo a comissão julgadora.
“Educação é resistência, é luz, é reflexão, é
esclarecimento, é alento. E é na escola que podemos transformar, que podemos
criar espaços, que podemos ousar, que podemos ter esperança na dimensão
política do termo, de forma justa e democrática”, destacou a professora Margot
Andras, coordenadora da premiação, instituída pelo Sinpro/RS em 1998.
Os
vencedores da edição de 2019 nas três categorias foram: PROFISSIONAL – Attico
Chassot – Porto Alegre, PROJETO – HIP HOP nas Escolas – Caxias do Sul e INSTITUIÇÃO
– Escola Estadual Indígena Karai Arandu – Viamão.
Destaco,
ainda ajudado pelo que foi divulgado pelo Sindicato dos Professores algo acerca
das meritórias ações, dos que comigo foram laureados. Aditando que para mim,
especialmente pelo que vimos e ouvimos acerca dos dois premiados. me fiz orgulhoso
por ter tão destacadas companhias ao meu lado, quando vivia momentos inéditos
quase no ocaso de 59º ano enquanto professor.
PROJETO – HIP HOP nas Escolas
– Caxias do Sul
O
movimento hip hop é a configuração de forças. MC, DJ, breaking e grafite
reunidos afirmam a emergência de caminhos da arte para a o exercício da
cidadania. É nesse contexto que o projeto HIP HOP NAS ESCOLAS se apresenta para
o desenvolvimento de habilidades e competências dos alunos das redes pública e
privada – ensino fundamental e médio de Caxias do Sul. Capitaneado pelo rapper
CHIQUINHO DIVILAS — incansável ativista do papel cidadão da arte, o HIP HOP NAS
ESCOLAS movimentou cerca de 2,5 mil alunos de sete instituições educacionais
neste ano, desenvolvendo o empoderamento e a cidadania, discutindo temáticas a
partir da participação nas diversas oficinas que o projeto oferece. HIP HOP NAS
ESCOLAS contou com as parcerias do DJ MUZAK, para a oficina Discotecagem
Profissional; do B-BOY GEOVANI E GREGORI para a oficina de Dança; do DJ Hodd
para a oficina de DJ; do jornalista CARLINHOS SANTOS para a oficina de
‘Conhecimento, falando sobre proatividade’; e do músico e produtor LUCIANO
BALEN, do Dua CCOMA para a oficina de Liderança. A produção geral é de Daiane
Luza. Também participam do projeto os músicos Rafael, Boni e Rodrigo Morales. O
conhecimento, a expressão escrita, as artes plásticas e a dança apreendidas no
âmbito do Hip Hop prestam-se como competências para a ampliação da compreensão
do mundo.
INSTITUIÇÃO – Escola Estadual
Indígena Karai Arandu – Viamão
A
Escola Estadual Indígena KARAÍ ARANDU – que significa “sábios” em português –
pertence à comunidade da Terra Indígena JATA’ITY, na região do Cantagalo, em
Viamão. Cercada por morros e vegetação densa, a comunidade conquistou a
demarcação dos 268 hectares de terra indígena nos anos 1980. Reúne 42 famílias.
Regulamentada pelo MEC há três anos, a escola KARAÍ ARANDU existe desde 2002 e
conta, atualmente, com 135 alunos – educação infantil, ensinos fundamental e
médio e Educação de Jovens e Adultos (EJA); e 3 funcionários e 12 professores.
O diretor da escola MARCO SOZO diz que os guaranis mais velhos entendem que as
crianças devem estar preparadas para enfrentar a cultura externa. Os estudantes
não vêm para serem educados, mas para adquirirem conhecimento. A KARAÍ ARANDU é
a maior escola guarani do Rio Grande do Sul se tornou a primeira escola
indígena do Estado a comprar alimentação da própria aldeia. A responsabilidade
é destinada às famílias que acessaram o Bloco de Produtor Rural e agora
fornecem alimentação escolar através do Programa Nacional de Alimentação
Escolar (Pnae).
PROFISSIONAL – Attico Chassot
– Porto Alegre
Professora Margot Andras, da direção do Simpro RS, entregando a láurea |
P
reciso registrar o quanto vivi (ainda vivo) emoções muito fortes pela premiação. Sou grato ao Sinpro/RS pela iniciativa. Mesmo que por muito tempo lecionasse em Universidade Pública, com orgulho vinculo-me ao Sinpro/RS enquanto ex-professor da Fapa, Puc, Ulbra, Unisinos, Uri, Metodista e Unilassales.
reciso registrar o quanto vivi (ainda vivo) emoções muito fortes pela premiação. Sou grato ao Sinpro/RS pela iniciativa. Mesmo que por muito tempo lecionasse em Universidade Pública, com orgulho vinculo-me ao Sinpro/RS enquanto ex-professor da Fapa, Puc, Ulbra, Unisinos, Uri, Metodista e Unilassales.
Sou
reconhecido aos jurados e àqueles que através do voto me levaram à vitória. Também
reconheço méritos acadêmicos nos dois colegas que foram comigo finalistas.
Sou
imensamente grato àquelas e àqueles que, não sendo eleitores, ‘fizeram campanha’
para mim. Destes faço um destaque especial a minha filha Ana Lúcia. Ela mostrou
o que é ter expertise nas redes digitais.
Aproveito
aqui para agradecer a centenas de mensagens, das mais diferentes formas,
oriundas de todas as regiões, especialmente de meus colegas amazônidas, alguns
dos quais estavam comigo quando saiu o resultado. Parece havia um consenso
entre os felicitantes (parece mais sonoro que felicitadores): “Tu mereces!” E isso me alegrava/alegra muito. E me
é sumarento.
Parabéns mais uma vez pelo merecido prêmio que emociona a todos nós. Tua trajetória tem a marca de educador emérito, uma grande personalidade cujo conhecimento nos faz sentir no aconchego da sabedoria toda vez que estamos ao teu lado. Um abraço do JB.
ResponderExcluirSaudações amigo Chassot! Somam-se os reconhecimentos merecidos pela tua vida. Parabéns, com abraços sorocabanos! Impressionou-me teu relato sobre a Escola Estadual Indígena KARAÍ ARANDU. Quando a identidade é construída pela própria cultura, não resta espaço e ambiente ao domínio do colonizador. Meu abraço com o calor forte de nossa região!
ResponderExcluirParabéns que linda homenagem professor Chassot, merecido!!!
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