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quinta-feira, 16 de julho de 2015

16.- Uma vez mais na UNIPAMPA


ANO
 9
EDIÇÃO
 3060
Quando a edição desta quinta-feira entrar em circulação, já terei percorrida a primeira das seis horas que levam a Dom Pedrito, distante 460 km da Capital. Venho a segunda vez a esta cidade (estive aqui em abril de 2013) em decorrência de convite da Universidade Federal do Pampa — Unipampa. Esta jovem Universidade, com campus em 10 municípios nas fronteiras gaúchas, já me ensejou estar em 2012 em Uruguaiana, lindeira com a Argentina e em Bagé, como Dom Pedrito, na fronteira com o Uruguai.
Minha agenda aqui envolve três falas para docentes e discentes da Unipampa, em cada um dos três turnos. A fala da noite ‘A Ciência é masculina? É, sim senhora!’ está destinada a público extramuros da universidade.
Amanhã pela manhã já estarei em Porto Alegre para a banca de qualificação de meu orientando César Godoy Soares do Mestrado Profissional de Reabilitação e Inclusão do Centro Universitário Metodista do IPA. O César é Terapeuta Ocupacional e como produto de conclusão do mestrado elabora uma Cartilha inclusiva que pretende ser uma ferramenta adicional para inclusão das pessoas com deficiências no mercado de trabalho.  Fazem a qualificação do trabalho a Profª Dra. Eliana Maria Dantas dos Anjos e Prof. Dr. Jose Clovis de Azevedo.
Mais de um leitor já disse que pega carona com minhas viagens aprendendo um pouco geografia em meus relatos. Então, o convite está lançado para esta edição. Claro que não tenho atratividades a narrar como já fiz, por exemplo, de Saint Petersburgo ou Cracóvia, para exemplificar apenas duas das muitas joias turísticas que já presenteei aqui.
Dom Pedrito, com cerca de 40 mil habitantes é um dos municípios mais antigos do Rio Grande do Sul. Está na microrregião da Campanha Meridional. Limita-se ao sul com o Departamento de Rivera, Uruguai. No Estado, se limita a oeste com Santana do Livramento, ao norte com Rosário do Sul, com São Gabriel e com Lavras do Sul. A leste, o limite é com Bagé, de onde foi desmembrado. No mapa se pode ver a sua localização.
Minha primeira curiosidade: Por que do nome: a Wikipédia — sempre oportuna — respondeu: o povoamento surgiu com o contrabando fronteiriço. Um espanhol, Pedro Ansuateguy, apelidado de Dom Pedrito, organizava esta atividade ilegal, abrindo picadas que deram origem a estradas, daí surgiu o nome do município.
O povoamento da região sede iniciou em 1800, emancipando-se em 1872. Inicialmente, denominou-se Nossa Senhora do Patrocínio de Dom Pedrito; posteriormente, passou a chamar-se somente Dom Pedrito. A partir de 1888, a sede foi elevada à categoria de cidade.
Esta região foi duramente atingida por três conflitos armados, Revolução Farroupilha (1835/1845), Revolução Federalista de 1893 e pela Revolução de 1923. O Tratado de Paz da Revolução Farroupilha ocorreu em Ponche Verde (Dom Pedrito), o que levou a cidade a ter a denominação de Capital da Paz.
Após a Revolução de 1923 o progresso tomou grande impulso na zona, principalmente nos setores de criação de gado e triticultura. Dom Pedrito sempre manteve sua área geográfica desde sua emancipação, não tendo dado origem a nenhum outro município.
No final do século 20 houve grande impulso na orizicultura no município. No início do século 21 iniciou-se o plantio de uvas para a elaboração industrial de vinho. O município também cultiva outras frutas, como o melão. Assim, a Unipampa, inserida na realidade, no campus de Dom Pedrito, oferece cursos de Enologia e de Técnicas agropecuárias.


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