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sexta-feira, 3 de julho de 2020

03JULHO2020 SALVEM NOSSOS ESCRITOS





 ANO 14
AGENDA 2 0 2 0
EDIÇÃO
34845
Um presente grego que podíamos não ter recebido. Arrisco a pedir: volta Decotelli! Um vendilhão de Educação nos é presenteado como ministro. República do Paraná, obrigado.
Trago um mote para a blogada que inaugura aqui julho / o 2020/2º semestre / o mês de celebração dos 15 anos deste blogue: Salvem nossos escritos!
Quando me deleito com as cartas que Darwin e sua prima Emma (que depois se torna sua esposa) trocaram durante os cinco anos de viagens do Beagle; ou com correspondência entre Freud com Marta, quando este estava estudando em Paris e a noiva ficara em Viena; ou ainda, as com as cartas de Bohr explicando para namorada o que discutiria com o Professor Rutherford no dia seguinte, me assalta, de vez em vez, uma crucial preocupação: quando já estamos na terceira década do Século 21, vivemos algo quase fantástico, em termos de rapidação e em de volume na troca de correspondência.
Quem deterá o acervo de nossa correspondência hodierna. Recordemos as muitas mensagens (de amor) que já escrevemos nesta era de comunicações internéticas?
 Quantas discussões relevantes já fizemos via WhatsApp. Quem as recuperará no futuro? Quem salvará nossos escritos?
 Vou confessar algo que, talvez me aquinhoe com título de retrógado: O dito salvar na nuvem me parece um tanto flácido ou lânguido (=frouxo). Vez ou outra este salvar na nuvem se assemelha a depósito dos trastes que se fazem nos sótãos, que...quando precisamos de algo que lá está, não encontramos. Quase ouso bradar como um mantra, em alto e bom som: Salvem nossos escritos!
POSTA RESTANTE no propósito de salvar escritos, trago a resposta que ofereci a um de meus netos ante a pergunta: Quais são os teus hábitos e ritos religiosos: Pedro, meu querido quase aniversariante, a tua pergunta do teu tema é uma pergunta difícil. De vez em vez, tenho comentado, em mais de uma live, o quanto de repente pais, irmãos mais velhos, avós e empregadas domésticas tiveram por primeiro ter expertise em educação remota e segundo plano ajudar a fazer temas dos alunos em diferentes faixas etárias. Estes temas, não raro são difíceis. Lembro daquele tema do barco.
Mas vou tentar responder um pouco a tua pergunta. A primeira interrogação é se tu queres saber sobre hábitos em práticas religiosas ou é uma pergunta só: sobre hábitos e sobre práticas religiosas. Eu vou considerar a primeira hipótese: ser uma pergunta só a cerca de religiões. Então, esse é um muito bom assunto que me envolve muito. Primeiro sou um estudioso das religiões, (especialmente dos três monoteísmos abraâmicos: judaísmo, cristianismo e islamismo); segundo estudo comparar história da ciência e a história das religiões. Isto tem sido um assunto muito recorrente tanto nos meus escritos (é capítulo do meu último livro) e assunto muito presente agora lives. Comparar ciência e religião é algo que me seduz.
Quanto às minhas práticas religiosas é mais difícil falar. Por primeiro vou trazer o depoimento de um colega meu (que foi sacerdote da Igreja Católica Romana) que diz sempre que eu sou ateu mais religioso que ele conhece. Talvez, por eu ter como prática um imenso respeito pelas religiões dos outros. Eu sempre digo que eu não tenho autoridade e também não tenho capacidade de mudar a religião de alguém. Isto é algo que eu mais curto, fale eu numa escola laica ou fale em numa escola religiosa. Marco a minha fala em um profundo respeito. Reconheço na maioria das religiões pontos positivos e pontos negativos. Acredito que para muitos que elas são importantes, mesmo que em algumas dimensões elas até possam prejudicar as pessoas. Mas isso é uma questão muito complexa. Eu gostaria de conversar contigo ao invés de simplesmente responder uma pergunta de tema de aula.
Talvez esteja nessa resposta um ponto de partida para um diálogo entre o Neto e seu avô. Parabéns pelo teu aniversário, amanhã e que são Pedro e todos os santos e orixás te abençoem, ac, 28/06/2020.
 PARA NÃO SE DIZER QUE NÃO FALEI EM LIVECIZAÇÃO Esta semana realizei algo inédito: em 28 horas participei de quatro lives em quatro estados diferente com presenças dos 27 Estados e o Distrito Federal.  Convido, para dentro de mais um pouco, nesta sexta-feira dia, 03 de julho, para uma aula no Programa de Pós-graduação em Educação na Universidade Federal dos Pampas, no Campus de Uruguaiana, no componente curricular metodologia da pesquisa com Professora Doutora Andréia Salgueiro.
Nesta terça-feira, 07/07, às 7h da noite, celebro minha 20ª live com minhas colegas Ana Clédina Rodrigues e Alessandra Rezende, com quem já compartilhei a sala de aula na UNIFESSPA. Vamos dialogar acerca das mulheres na Ciência. Leitoras e leitores deste blogue serão bem vindos virtualmente a Marabá PA. Para mim é muito significativo que esta vigésima live seja com meus pares de minha Universidade.
Desde minha estreia neste mentefato cultural, neste 13 maio, em Brejo Santo CE estive em 4 lives em maio, 12 em junho e esta noite a 3ª em julho.
Um convite para nos lermos aqui na próxima sexta-feira. Votos de um curtido frio aos meus conterrâneos das bandas sulinas.

2 comentários:

  1. Sempre um prazer lê-lo.
    Que atividade!
    Bom reencontrá-lo.
    Bj

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  2. Lendo a blogada, pensei no que me atrai em escritos. De modo geral, datas! Sou paralisado por elas! Se estão lá, sinto-me localizado; se não estão, quero dizer ao autor: cadê? Por que você não as colocou? Esqueceu-se? Assim não pode ser. Em relação às datas registradas em imagens e noticiários, nada me incomoda mais do que acontece em telejornais quando não dizem a data completa. Vejo ou ouço: 06 de julho, e nada mais. Aí, quero gritar - "O que é isso? Diga-me de quando! Pode ser de qualquer ano se você não apontar. Então, de quando é?" Meu grito é pura irritação, já que não aceito data incompleta. Sem a citação do ano, sou intolerante. Será que tem cura? Mesmo que tenha, não quero me curar desse preciosismo, dizem alguns, mas eu digo: é ano, não pode ser descartado. O registro precisa estar completo! Só assim pode ser, completamente, salvo! Então, meu bom amigo Chassot, quem nos salvará pelos registros protegidos, também não tenho certeza. Que a Natureza nos socorra, de algum modo, despertando em alguém a paixão pelos registros, sua guarda e seu salvamento! Quem o fizer, por favor, não se esqueça da data! Meu abraço!

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