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quinta-feira, 18 de setembro de 2014

18.- A AMAZÔNIA BUSCA NOVOS FORMATOS DE DOCÊNCIA


ANO
 9
Em trânsito Porto Alegre – RS / Campinas – SP / Manaus – AM
EDIÇÃO
 2900

Quando esta edição entrar em circulação ainda estarei em trânsito. Deixei Porto Alegre quase 20 horas, rumo à Campinas em voo de 1,5 hora. De Viracopos, em torno das 22h, parti para Manaus em voo previsto de 3,5 horas. Devo chegar à capital do Amazonas, quase 01h desta quinta, pelo horário local (quase 02h pelo horário de Brasília).
Em 1975, participei, durante um mês, como professor de Química no Curso de Licenciatura de 1º Grau, que a UFRGS mantinha no seu Campus Avançado de Porto Velho. Num fim de semana deixei o Campus e fiz uma viagem memorável: a primeira vez em Manaus. Há época, a Zona Franca fez da capital manauara uma Meca. Depois disso, vim algumas vezes mais, até 2011. A partir deste ano estive aqui, cerca de uma dezena de vezes. Só neste 2014 esta já é minha terceira estada aqui. E ainda tenho uma vinda prevista para novembro. Além de Manaus este ano já estive Belém, Boa Vista e, ainda irei a Macapá. Limitações de agenda me fizeram cancelar, uma segunda viagem a Tocantins.
As atividades como professor da Rede Amazônica de Educação em Ciências e Matemática, e o vínculo com a Universidade de Estado do Amazonas, tem me feito um pouco amazônico. O manifesto entusiasmo pela ampliação da alfabetização científica de professoras e professores desta região encanta-me.
Nesta quinta e sexta, participo, na Universidade Federal do Amazonas — tida como a mais antiga do Brasil e com um lindíssimo campus encrustado em uma porção de floresta —, do IV Encontro Regional da Didática de Ciências promovido Grupo Interdisciplinar de Estudos e Pesquisas em Ensino de Ciências e Matemática (GIEPECMA). Este evento, iniciado na segunda-feira, quer discutir e dialogar novas perspectivas do Ensino da Ciência e Matemática, articulando alunos de graduação e pós-graduação para desenvolver novos formatos de docência. O Encontro dedica um espaço privilegiado às discussões permanentes no Fórum das Licenciaturas da UFAM.
Ao lado de possibilidades de transformar orientações escaipeadas em orientações presenciais com doutorandas e futuros doutorandos da REAMEC, tenho duas palestras no auditório da Faculdade de Ciências Agrárias da UFAM. Esta manhã, o título de minha fala é Escola Indisciplinar: Por quê? Como? e o tema da tarde de amanhã: Diálogos de saberes: Escolas na Universidade.
Serão apenas dois dias (inicio o retorno no começo do sábado), mas com uma agenda que encanta e me rejuvenesce. Parece que foi na Amazônia que caçadores de mitos encontraram a fonte da eterna juventude. O pensamento mágico reforça-me esta crença.

Um comentário:

  1. Vitalidade invejável. Um exemplo de dedicação. Encantados somos nós, mortais, que viajamos convosco nesta fantástica "missão". Que venham novos saberes desta longínqua jornada. Saúde ao Mestre!!!

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