ANO
12 |
Livraria
virtual
Www.professorchassot.pro.br
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EDIÇÃO
3349
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À moda bastante
recorrente há críticos a meus blogares: ao invés de reflexões mais densas, te
espraias em teus fazeres. Reconheço a crítica e tenho tentado a
apropriar-me das recomendações. Hoje vou ignorar, pois não sei fazer diferente.
Era quase 13 horas desta sexta feira,
voltava do almoço com meu filho André e ele surpreende-me: sobre o que vai
ser o blogue hoje. Já pensei muito. Não sei, ainda.
À madrugada, no gélido aeroporto de
Brasília, acesso o WhatsApp e recebo as mensagens que foram represadas no
trecho Marabá/Brasília. Uma delas, enviada pela Gelsa, me comove e me enternece.
Os últimos acontecimentos políticos nos fragilizam. Uma imagem como a que
ilustra esta edição é capaz de levar-nos a lágrimas. Parabéns ao incógnito
autor.
Ontem, aconteceu algo indescritível,
nessa sucessão de dias aziagos que são nos ofertados a cada dia pela (IN)justiça
brasileira: o prêmio Nobel da Paz, Adolfo Pérez Esquivel, 87 anos, que
protocolara junto ao STF, ao CNJ e à Justiça Federal de Curitiba ofício em que
comunica que “na condição de Prêmio Nobel
da Paz e presidente de Organismo de Tutela Internacional dos Direito Humanos
(SERPAJ)”, desejava avaliar as condições de prisão do ex-presidente Lula.
Ele acompanhado por Leonardo Boff, 79
anos, talvez o mais renovado teólogo latino-americanos, depois de assentarem
por muitas horas diante Polícia Federal tiveram negados pela juíza Carolina Lebbos
pedidos de visitação ao ex-Presidente Lula. Mesmo que em documento, assinado
por duas advogadas, Esquivel lembra que o Brasil é signatário das resoluções
das Nações Unidas sobre prisões e que, “com a devida vênia, não
há o que obstar”. Mas
a juíza obstou.
A Estrela pode deixar a prisão e
brilhar como sinal de esperança, mas nem amigos que fazem petições legais podem
ir leva solidariedade a um injustiçado e entrar na prisão.
É muito impressionante como as indiscutíveis
injustiças de cada dia estão nos violentando. Quase junto com a mensagem da Estrela
ascendente ocorria algo também emocionante: o Prof. Dr. Ronaldo Barros
Ripardo, Coordenador Programa de Pós-Graduação em Educação em Ciências e
Matemática da Universidade Federal do Sul e Sudeste do Pará UNIFESSPA em Marabá
que me convidara para na manhã de quarta-feira dar a primeira aula do mestrado
que iniciava me envia a seguinte mensagem: Bom dia, caro Chassot. Ainda
estamos inebriados com sua presença e seu carisma. Foi uma honra tê-lo conosco.
As alegrias são empanadas pela falência da democracia no país. Mesmo que as primeiras
palavras da primeira aula do novo mestrado fosse o brado, com punho esquerdo
cerrado, fossem: Fora Temer! Lula livre! o ocorrido ontem em Curitiba amordaça
alegrias. Isso é funesto. ISSO TAMBÉM
VIOLAÇÃO DA DEMOCRACIA. Isso também é ditadura..
O mundo(sociedade) que almejamos também ajudamos a construí-lo. Certamente os probos da justiça de Curitiba (e demais pares) pensam uma sociedade sem violência, repleta de paz e com total liberdade, acrescida de igualdade para todos, conforme preconiza a constituição. Eles não iriam pensar/contribuir para a possibilidade do caos social. Ou se importariam? Pois, penso que o reflexo social não vem do "mundo das ideias". Bradamos por Democracia e Respeito aos construtores da PAZ, inclusive aos legítimos promotores como alguém que conquistou o Prêmio Nobel da Paz. Abraços, mestre!!!
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