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sexta-feira, 11 de março de 2022

(Re)escrevendo histórias ancestrais


ANO 16***11/03/2022***EDIÇÃO 2038

Na edição pretérita deste blogue, comentava um dos mais usuais fazeres de docentes envolvidos na pós-graduação: a participação em bancas. Destacava, então -- a propósito da defesa da dissertação do Rafael Cordeiro Rodrigues, na postagem do blogue da sexta-feira  -- as defesas de uma tese ou dissertação quando o doutorando ou o mestrando é nosso orientando. Levarmos um orientando à defesa não é tão fácil, pois o orientador, de maneira usual, convalida a produção de seu orientando. Isto posto, o orientador também está sendo avaliado por seus pares. 

Na noite de ontem, dia 10/03, quinta-feira, a Jhéssica Elayne Gomes da Cruz Piano defendeu com garbo a dissertação  (Re)escrevendo a história de nossos ancestrais no amealhar saberes primevos para deles fazer saberes escolares, no Programa de Pós-Graduação em Educação em Ciências e Matemática na Universidade Federal do Sul e Sudeste do Pará. Marabá. Na banca de avaliação participaram as Professoras Doutoras: Irlane Maia de Oliveira da UFAM, enquanto avaliadora externa e Alessandra de Rezende Ramos da UFOPA, como avaliadora Interna, pois é professora do PPGECM da UNIFESSPA.

Assim, ontem à noite, uma vez mais revi as defesas dos 33 mestres e 09 doutores que orientei (repito e busco justificar meu número pouco significativo de orientações: fiz doutoramento quando já estava aposentado). Há uma situação que é recorrente, mas com uma saborosa originalidade: esta é a segunda defesa (a primeira foi há uma semana a do Rafael), dentre os oito mestrandos, que oriento no PPGCECM da UNIFESSPA em Marabá. Já anuncio que a terceira será na manhã do dia 18 de abril quando quando a Edilene França Pereira Souza submeterá sua dissertação com um provável título: 
Saberes matemáticos de produtores e atravessadores no ciclo produtivos do açaí no uso de medidas não oficiais na Vila Nova Aliança em Novo Repartimento  – PA. 

Não é faina trivial fazer um resumo do resumo da dissertação da Jhéssica: (Re)escrevendo a história de nossos ancestrais no amealhar saberes primevos para deles fazer saberes escolares. É cêntrico na pesquisa: investigar saberes primevos, em risco de extinção, detidos por pessoas idosas, moradoras da Vila de Porto Grande, município de Cametá/PA. Amealhado os saberes primevos se verificou a possibilidade destes dialogarem com o conhecimento científico, para transformá-los em saberes escolares. Isso realizado se poderia dar por suficiente a pesquisa. Houve, então um espraiamento: Com a chegada, pela primeira vez, de saberes primevos transformados em saberes escolares se propôs a utilização destes ‘novos’ saberes serem utilizados por professores de Ciências da Natureza com docência  na Vila Nova Aliança. Foi então feita uma proposta de formação continuada para os professores das Ciências da natureza e se verificou o quanto isto poderia envolvê-los (e isso assim ocorreu!) em ações que viabilizassem  alfabetização científica na educação básica. Há muito mais a narrar. Um blogue quer apenas fazer alertas. Muito breve esta dissertação estará no banco de teses e dissertações CAPES. Então chamando por PIANO, Jhéssica (2022) um pesquisador constatará que realmente este blogar disse apenas o necessário. Aguardem e verão!


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