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domingo, 5 de agosto de 2018

04,- Na aurora de agosto 2018: Duas Pérolas



ANO
 13
Livraria virtual
Www.professorchassot.pro.br
EDIÇÃO
3364

 

A primeira edição agustina (também primeira edição do ano 13) traz no seu prelúdio um justificado pedido aos meus leitores: relevem a edição tardia, pois esta não circulou no entardecer da final da sexta-feira ou no início do Shabath como se ensaia há um tempo.
A semana que se encerra teve uma nada confortável maratona de viagens aéreas (redigido no aeroporto de Teresina em 04/08/2018):
31JUL Porto Alegre/Brasília/Cuiabá
02AGO Cuiabá/Congonhas/Porto Alegre/Brasília/Teresina
04AGO Teresina/Fortaleza/Guarulhos/Porto Alegre
A terceira série, por eu ter perdido o voo do primeiro trecho se transformou em Teresina/Guarulhos/Porto Alegre, sendo que trecho GRU/P0A será mesmo da primeira, alternativa. 
Eis algo dois muitos significativos eventos que que exigiram a descrita maratona de voos.
#1ª No dia 1º de agosto, Eduardo Ribeiro Mueller, na UFMT, em Cuiabá, defendeu no Programa de Pós-Graduação em Educação em Ciências e Matemática da Rede Amazônica em Educação em Ciências e Matemática/REAMEC, na Área de Concentração: Fundamentos e Metodologias para a Educação em Ciências e Matemática a tese A EDUCAÇÃO DO CAMPO NO CENÁRIO DA BASE NACIONAL COMUM CURRICULAR: DESENCONTROS E CONTRADIÇÕES.
Foram examinadores da tese que eu orientei os professores doutores Leonir Amantino Boff / Universidade do Estado de Mato Grosso/UNEMAT e Geison Jader Mello / Instituto Federal de Mato Grosso/IFMT, como avaliadores externos; como avaliadores internos: Evandro Ghedin / Universidade Federal do Amazonas/UFAM e Andreia Dalcin / Universidade Sul/UFRGS. Houve ainda leitura do parecer enviado pela Profa. Dra. Conceição Paludo / UFRGS
O Eduardo em sua pesquisa analisou (previamente) o contexto de implantação da Base Nacional Comum Curricular (BNCC) na Educação do Campo (EdoC), admitindo hipoteticamente ser esta uma convivência conflituosa. Desta hipótese, se elegeu o problema: Que influências os saberes compartilhados/estudados na Educação do Campo – aqueles que representam a cultura escolar desta especificidade educacional – podem sofrer com a implantação da Base Nacional Comum Curricular? O objetivo da pesquisa foi identificar as contradições presentes na intenção política de implantação da BNCC e analisar o contexto de desencontro das concepções entre ambas: BNCC e EdoC. 
Por se tratar de uma pesquisa qualitativa baseada na Teoria Crítica, está fundamentada pelo método dialético. A concepção de EdoC adotada tem base no movimento dialético de interpretação dos processos de formação da consciência humana, naturalmente históricos, e na compreensão da luta de classes. Os resultados mostraram que o perfil curricular da EdoC de Mato Grosso possui condicionantes de classe voltados ao modelo de Educação Institucionalizada, que o aproxima mais da proposta da BNCC à própria essência da EdoC, e que as contradições evidenciadas nos discursos atestam posicionamentos de dominação, de consenso institucional, de ideologia dominante e de posicionamento político de classe. 
A banca reconheceu a pesquisa uma tese doutoral e destacou, entre outros destaque o se fazer uma história do presente, pela contemporaneidade dos estudos apresentados, como por exemplo, analisar criticamente textos da BNCC emitidos em junho de 2018.
Faço público meu reconhecimento a qualidade e significado acadêmico do trabalho do Eduardo e destaco o quanto para mim foi significativo ter sido seu orientador.
#2ª   O segundo momento muito significativo desta semana foi ter estado no último dos três dias na 14ª SEMANA DE MATEMÁTICA E FÍSICA – SEMAFIS. Semana de Matemática e Física.
A Profª. Marlúcia da Silva Bezerra Lacerda, do IFPI, escreveu para este blogue que "A SEMAFIS é um evento de caráter científico e social promovido pelo IFPI, Campus Teresina Central, foi iniciada pelos Centros Acadêmicos de Matemática e Física, buscando fortalecer um espaço de discussão sobre a Formação Docente, Educação Matemática, Física, Ensino de Ciências e outros, assim como, socializar a produção científica como forma de integrar a comunidade acadêmica.
Em 2018, o evento teve a sua 14ª edição realizada de 01 a 03 de agosto, com o tema central “Alfabetização Científica: Desafios para o Ensino de Ciências e Matemática na Educação Básica”. O público-alvo foi cerca de 350 participantes entre Professores e Técnicos da Educação Básica, Professores e Técnicos do Ensino Superior, Estudantes da Educação Básica, Graduação e Pós-Graduação e comunidade em geral. Buscou-se no 14º SEMAFIS promover diálogos, trocar experiências, ampliar e aperfeiçoar o conhecimento para formação inicial e continuada do público acadêmico.
Além de debater a alfabetização científica, enquanto uma ciência como mais uma linguagem de inclusão social, na perspectiva de possibilitar a ampliação e compreensão do mundo natural de uma forma mais consciente.” Ao final desta edição há mais informações da edição de 2018 da SEMAFIS.
Tive o privilégio na tarde desta sexta-feira de fazer a fala de encerramento para um auditório com capacidade de 250 pessoas sentadas, e com dezenas de pessoas assentadas no chão. Falei, com excelente receptividade dos participantes. Não deixei de bradar, como venho fazendo em todas minhas falas públicas: "Fora Temer!' e "Lula, Livre!" e ate adesão unânime do auditório a minha manifestação protestei também contra os cortes de verbas anunciados pela Capes.
Autografei dezenas de meus livros, tirei centenas de fotos e fui presenteado com cestas de produtos típicos com destaque para cajuína.
Na noite de sexta-feira vivi excelentes momentos de confraternização com os colegas Marlúcia, Vilani, Francimar e Etevaldo. Também com eles almocei no sábado no Encontro das águas dos Rios Poti e Parnaíba. Conheci tambem um impressionante conjunto estatuário a cerca da muito original lenda do Cabeça de Cuia, que pretendo em outro momento narrar aqui. Antes com a Marlúcia fiz um périplo turístico em mercado de artesanato e a Laboratório no IFPI que trabalha com borboletas.­
No desconfortável episódio de perda do voo na tarde de sábado, no encontro de uma solução até vantajosa tive o generoso envolvimento e a torcida generosa das colegas Marlúcia e Vilani.
Adito meu publico reconhecimento aos colegas do IFPI pela tratamento carinhoso recebido nas horas que vivi em Teresina.
Mais uma vez, para complementar informações anteriores a Professora Marlúcia escreve:
Foram muitas as atividades desenvolvidas durante o evento:
        34 Apresentações de banners
        10 Minicursos
        03 Oficinas
        04 Palestras
        01 Mesa redonda
        01 Espaço interativo com exposição de vários trabalhos envolvendo modelos didáticos criados pelos licenciandos do IFPI
        28 Comunicações orais
As palestras foram:
1.       O ensino de ciências na licenciatura: Por que uma reflexão sobre o discurso de “letramento científico”? PALESTRANTE: Prof. Me. Lourenilson Leal de Sousa (IFPI/Campus Picos)
2.       Investigação na Educação Básica: a matemática experimental. PALESTRANTE:  Prof. Dr. Roberto Arruda Lima Soares – IFPI/Campus Teresina Central
3.       História e Filosofia da Ciência no Ensino de Ciências. PALESTRANTE:  Prof. Dr. Boniek Venceslau da Cruz Silva – UFPI
4.       Alfabetização Científica: desafios para o ensino de matemática e ciências na educação básica.  PALESTRANTE: Prof. Dr. Attico Chassot – REAMEC

A mesa redonda teve como tema “A inserção da tecnologia na melhoria do ensino de Ciências Naturais e Matemática”. O Mediador foi o Prof. Dr. Antônio Sales Oliveira Coelho – UFPI. Sendo os Palestrantes: Profa. Ma. Adriana Rocha Silva- IFPI/Campus Teresina Central; Profa. Ma.  Edenise Alves Pereira – IFPI/Campus Floriano; Prof. Dr. Francisco Marcelino Almeida de Araújo - IFPI/Campus Teresina Central.

Um comentário:

  1. Áttico, amigo querido! Lendo tua postagem, senti-me descansando só em vê-lo na considerável correria por entre voos, bancas e falas. Que beleza de plateia para ouvi-lo e contigo compartilhar o brado, agora duplo: "Fora" aos tempos "temer-ossos" e vivas ao LULA LIVRE! Permita-me compartilhar contigo e com todos os que por aqui se apresentam: a participação na 25ª Bienal foi maravilhosa! E o motivo, tu bem o sabes, são os leitores, que entre sorrisos e abraços, fotos e livros, disseram acreditar nas Letras para as crianças. Então, da infância à Universidade, sejam nossas falas e vidas expressão de esperança e força. Ora, para expulsar os golpistas e ora, para demonstrar que nossa sedenta população brasileira precisa e merece crer e ter esperança. Com o coração irmanado nesta crença, com parabéns pelas viagens e pelas Ciências que se desnudam de inexplicáveis e excludentes situações, meu ABRAÇO!

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