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domingo, 8 de janeiro de 2012

08.- DA FRUIÇÃO DE SOMBRA DE UMA PARREIRA



Ano 6 *** WWW.PROFESSORCHASSOT.PRO.BR *** Edição 1985
Dentre os marcos que colocamos para cadenciar a passagem do tempo, iniciamos a segunda semana de 2012. Olhando a semana que passou este blogue regozija-se com a volta substantiva de seus leitores. Estes foram em menor número no recesso natalino. Há sábios que sabem desligar-se da internet. Mas também vibro, agora, com o aumento das visitas; voltamos à média de 150 visitas por dia. Festejo, inclusive, novos leitores e, muito especialmente, de novos comentaristas.
Nesta tarde deste sábado a Gelsa e eu fomos, com Antônio, à Zona Sul visitar a Carolina — às vésperas de completar a quarentena — e a Maria Clara. É sempre muito bom curtir o estar com a Clarissa e o Carlos. A foto registra um momento de encantamento da Gelsa com os três netos.
O passeio, na ida e na volta teve uma atração para o Antônio: encantar-se na busco dos mais lindos guapuruvus (como o da foto), que tornam Porto Alegre ainda mais bonita. Foi muito difícil achar ‘o mais esplendorosamente’ amarelo.
Honro uma tradição de edições dominicais breves e leves. Conheço alguém, que ao ver nos jornais um texto com determinada densidade teórica diz: “Isto é muito pesado para domingo!” Assim, esta domingueira se faz numa blogada ‘light’!
Alegro-me em mostrar as primícias — há muito curto esta palavra, que só existe no plural e raramente tenho oportunidade de usá-la — deste ano de minha parreira. Contei, aqui em agosto, quando meu amigo Luis Milani, da Vinícola Milantino do Vale dos Vinhedos, fez a poda da parreira, referindo situação inédita para ele: podar videiras no oitavo andar de um prédio. Pois agora ela não se faz apenas generosa em uvas, mas oferece um subproduto que curtimos muito: a sombra. Duas fotos para enfeitar esta edição dominical.  
É usual sermos tomado por descrédito a estas mensagens do tipo “A cada visualização deste vídeo, R$ 0,10 serão doados para instituições de caridade”. Recebi uma mensagem, depois do natal, para fazer dela portadora de votos para meus amigos. Olhei o vídeo. Dura menos que 90 segundos. Vale a pena ver. Assim, idôneo (então, espero que ainda esteja valendo a captação de recursos) ou não: vale ver.
Eis a sugestão:       http://youtu.be/yy0axnueBrY  junto ao convite, adito votos de um bom domingo a cada uma e cada um.

23 comentários:

  1. Caríssimo Attico, boa noite!

    Parabéns pela exuberância de sua parreira. Pretendo algum dia ir ao Sul do país e visitar belas e encantadoras vinículas que aí existem. Deus permitirá!

    Mais do que a uva (e menos do que a suntuosa sombra que ela dá)gosto do vinho. Não posso dizer que sou enólogo, contudo aprecio demais o sabor de um bom merlot ou Cabernet Sauvignon.

    Quase cometo a indelicadeza de não o congratular pela bonita parentela familiar! Parabéns!

    Muita paz, prezado amigo!

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  2. Caro Chassot,

    linda a parreira: certamente aquela poda ajudou na produção. Na infância, recebíamos a ordem de não tocar nas uvas enquanto elas não estivessem totalmente maduras (dizia-se que elas estragavam). Acho que se tratava de um mito para que a gurizada não ficasse catando uvas semi-maduras.

    Cumprimentos pela quarentena da Carolina!

    Garin

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  3. Mestre Chassot! Observo que agora teremos uvas provenientes de uma poda profissional, e que por isso terás de fazer amarrações mais consistentes no parreiral, sob risco de comprometer o 8.0 andar. Releve a brincadeira. Aguardo convite para provar dessa iguaria. Grande abraço e um excelente domingo. JB

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  4. Bom domingo prá ti!
    Sabia que domingo é dia de visitar amigos,assim como vc que me encantou com seu comentário lá no meu cantinho...
    Vim dar meu abraço de dia de domingo.Aproveito para deixar meu apreço por vc que se tornou uma pessoa muito querida e amada por mim.
    Bjs com o sabor de dia de domingo!

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  5. Muito caro Cristiano,
    um muito bom domingo. Fruiria, quando de tua desejada estada no Vale dos Vinhedos ser teu cicerone ou pelo menos fornecer-te dicas.
    Obrigado por ressuscitares a palavra ‘parentela’ , apagada em algum escaninho remoto.
    Com estima,

    attico chassot

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  6. Estimado parceiro de blogares Garin,
    estes mitos acerca de ‘misturas de frutas (v.g. uva com melancia; manga com leite) realmente se destinavam para coibir (usualmente, por parte de servos ou escravos.
    Obrigado pelos votos à Carolina e bom domingo.
    attico chassot

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  7. Meu caro Jairo,
    aguardo visita para saborear uvas ‘naturais’. Permito-me lembrar que a produção este ano é a meia com o produtor de vinho.
    Um domingo agradável para ti

    attico chassot

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  8. Severa amiga,
    obrigado por me elegeres entre os teus amigos. Teu harmônico e raveliano cantinho é uma pedida para encantar domingos.
    Com admiração e alegre pela amizade catalisada pelo muito especial Leonel

    attico chassot

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  9. Caro Chassot,
    Parabéns pelo sucesso da viticultura de asfalto. Bom domingo, JAIR.

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  10. Querido professor!
    Sua parreira me deixou saudosa... dos nossos encontros de orientação e das uvas que a parreira da casa dos meus pais nos ofereciam na infância nesta época do ano. Lembranças boas para um domingo!
    Um beijo
    Thaissa

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  11. Meu caro Jair,
    num dia ensolarado de derreter asfalto, melhor a sombra do que as uvas.
    Desejo bons ares em tua Floripa, certamente invadida de alienígenas.
    attico chassot

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  12. Thaissa querida,
    que bom que duas saudades: nossas orientações e a uvas de tua infância catalisaram esta troca de afagos.
    Com saudades

    attico chassot

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  13. GIOVANA escreveu>
    Bom dia!
    Lendo teu blog hoje fiquei com vontade comentar! Essas lindas árvores de flores amarelas que encontramos na cidade já não são os nossos amados guapuruvus! Lamentávelmente li que guapuruvus tem suas flores por poucos dias! Essas árvores floridas de agora são as que chamam popularmente de chuva de ouro e tem as bolões de ouro que dão umas cachopas de flores. Não deixam de ser encantadoras, mas pelo que vejo nos caminhos que percorro na cidade, já não são os guapuruvus..... ~
    Um grande abraço neste domingo lindo!
    Giovana

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  14. Ave Chassot,

    sempre que vejo um vegetal produzindo uma sombra agradável lembro-me da ária de Xerxes na ópera de Handel: "Tua sombra nunca mais".

    Parabéns pela progênie, que te dêem muitas alegrias.

    Abraços,
    Guy

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  15. Mui caro Guy,
    também assessor para assuntos de botânica deste blogue, além da linda evocação de Handel, espero ajuda na elucidação do comentário que precede ao teu, ao qual devo oferecer discordância.
    Bons frios no Hemisfério Norte que aqui está de cozinhar ovo na laje.

    attico chassot

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  16. Boa tarde, Mestre!
    Só mesmo gaúcho, para cultivar uvas no oitavo andar!
    Boas lembranças da minha (nossa) querida, leal e valerosa Porto Alegre!
    Abraços sinceros!

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  17. Olá!!!! Querido professor, obrigada pela sugestão do vídeo... fiquei feliz ao assistir iluminadas crianças. Graciosa parreira, lindos guapuruvus, irradiantes netos... digna blogada dominical. Obrigada!!!!
    Um forte abraço!!!!
    Sandra

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  18. Caro Chassot,

    tanto o guapuruvu (Schizolobium parahyba) quanto a tipuana (Tipuana tipu) pertencem à família Fabaceae, ou seja, têm ancestral comum recente e podem (neste caso são) semelhantes morfologicamente e fisiologicamente.

    O guapuruvu floresce, na maioria, em Poa de outubro a dezembro. Eu tenho um guapuruvu em casa cuja florada ocorreu em novembro durante quase 3 semanas!

    As tipuanas florescem entre novembro e dezembro... De acordo com minha observação, pois também tenho uma em casa, que floresceu logo depois de caírem as últimas flores do guapuruvu.

    Não podemos esquecer que Botânica não é uma ciência exata, é normal que alguns guapuruvus e algumas tipuanas se atrasem e floresçam em janeiro, dependendo do solo e de outros fatores a florada pode ser longa ou curta. Portanto, não me surpreenderia de ver alguns buquês áureos em Poa no cáustico sol de Janus.

    Ajudei?

    Abraços!
    Guy

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  19. Muito estimado Leonel,
    tua Porto Alegre, mesmo com calor beirando aos 40ºC, esta lindamente dourada pelos guapuruvus.
    Obrigado por tua estada aqui.

    attico chassot

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  20. Muito querida Sandra,
    obrigado pela linda síntese que fizeste desta blogada dominical.
    Espero que teus pais estejam curtindo a internet.
    Um afago do
    attico chassot

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  21. Muito dileto Guy,
    um blogue ter um correspondente internacional que também é assessor transcontinental de botânica é luxo.
    Como disse antes de formular-te a consulta, permitir-me-ia divergir da minha querida Giovana.
    Passo para ela a tua resposta.
    Agradecimentos já prelibando tua crônica na próxima sexta-feira.
    Com admiração
    attico chassot

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  22. Muitíssima querida Giovana,
    além de consultar o Prof. Guy, expertise em Botânica [olha sua resposta nos comentários do blogue], ao sair ao meio dia fui me certificar.
    Realmente os guapuruvus tiveram este ano uma dupla florada (uma em novembro, quando comentei aqui e tu referiste o ‘teu’ guapuruvus e agora em janeiro. Ontem quando fomos a Clarissa vimos também chuva-de-ouro, que tem floração diferente.
    Valeu muito tu opinares para termos esta diferenciação.
    Um afago carinhoso do
    Tio attico

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  23. GIOVANA escreveu:
    Bah!!! Não imaginava esse acontecimento! Os aqui dos meus arredores já estão na fase da semente verde e muito cheios de folhas! Mas aprendi mais um pouco hoje! Quando vou à zona sul pela perimetral tem um trecho cheio de guapuruvus no canteiro central, adoro passar por lá quando estão floridos!!! Por lá também tenho visto e curtido essas chuvas-de-ouro! Aqui perto de casa, na quadra da Ufrgs/Esef tem uma enorme!!!! Outra que não me canso de admirar e ainda estão bem floridas são as flamboyans! Algumas parecem uma renda....viva a beleza da natureza!! Grande abraço!

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