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terça-feira, 9 de maio de 2017

09.— Fazeres cuiabanos

ANO
 11
LIVRARIA VIRTUAL em
www.professorchassot.pro.br
EDIÇÃO
3292


Na última edição referi viagem à Cuiabá. Estou na capital Mato Grosso desde a tarde de domingo. Também sonho com a volta no próximo sábado. Minha viagem prende-se a minhas ações acadêmicas enquanto docente da REAMEC/Rede Amazônica de Educação em Ciências e Matemática [Sim! Mato Grosso é um dos nove estados amazônicos]. De segunda a sexta, pela manhã, ministro um seminário de História e Filosofia da Ciência para doutorandos da REAMEC.
Esta atividade ganhou outra dimensão. Por uma parceria, catalisada pelo doutorando Eduardo Ribeiro Mueller, entre a UFMT (onde está um dos três polos da REAMEC) com o Programa de Pós-Graduação em Ensino de Ciências do IFMT/UNIC. O curso passa ser uma ação conjunta para doutorandos da REAMEC e para mestrandos do PPGEn IFMT/UNIC. O alargamento de participantes parece ter enriquecido em muito a participação, pois um e outro grupo compartilham de uma maneira muito rica suas experiências.
Antes de relatar uma experiência muito original desta manhã, registro que a este seminário se aditam três palestras: A primeira ocorrida ontem, no Programa de Pós Graduação em Ensino de Ciências Naturais onde discuti acerca do “assestar óculos para olhar o mundo” que ensejou uma muito boa discussão na comparação de dois dos seis óculos examinados: Ciência e Religião.
A segunda palestra será na noite de quinta-feira no Campus de Rondonópolis do IFMT onde buscarei responder a pergunta: “O que é Ciência, afinal”. A terceira palestra “Das disciplinas à indisciplina” será na noite de sexta, como atividade de encerramento da semana, no IFMT.
Em meio a esses fazeres, parece importante relatar algo que o seminário, na sua segunda manhã, de maneira inesperada, teve um redesenho. O Prof. Dr. Geison Jader Mello, professor de Física do IFMT e também coordenador do mestrado do PPGEn antes referido, disse-me que, ao invés de deixar uma tarefa para seus 40 alunos do 1º ano do ensino médio do curso técnico em Informática, enquanto se ausentava para assistir o Seminário, os convidou para assistir a parte inicial de minha aula.
Eis que de repente, estava com a população do curso dobrada, com uma plêiade de jovens alunos, nascidos no século 21, com cerca de um mês de aulas no IF, inseridos em um seminário que começara ontem. Depois de acolhê-los, convidei aos mestrandos e doutorandos que contassem aos jovens algo que vivenciaram na sessão de ontem.
A cada aporte trazido como destaques, ampliavam-se as discussões de ontem, com a retomada de pontos significativos, para um grupo que parecia sorver encantado as discussões. Aprofundei e ampliei exemplos e respondi a perguntas dos meninos. Quase uma hora depois o grupo retirou-se. Foi comovente ver o quanto me acenava e me faziam sinais que gostaram da amostra de um seminário de pós-graduação.
Em seguida fizemos uma avaliação desta atividade. Fomos unânimes em ratificar convicções: é mais difícil, mais complexo dar aula na Educação Básica do que na pós-graduação. Quando os jovens saíram, respirei aliviado.
Agora era mais fácil falar acerca da necessidade de aprendermos trabalhar com a incerteza... mas, valeu muito a experiência.

9 comentários:

  1. Olá, me chamo Patrícia Rosinke
    Sou doutoranda pela REAMEC, estou participando das discussões relatadas pelo professor no Blog! Hoje é terça feira e lá se foram dois dos precisos dias na companhia de Attico Chassot! Estamos aproveitando bem cada oportunidade, assim espero. Hoje tivemos uma plateia mista e participante, como o professor disse, impressionou-se com as curiosidade acerca da ciência e seu desenvolvimento. Assim também demais estudantes de mestrado e doutorado la presentes... aproveitando ao máximo as falas de Chassot, principalmente relacionadas ao seu mais recente Livro: Das disciplinas à indisciplina. Polêmico, muito bom!!! Vamos que vamos nesta viagem Chassot, grande expectativa enquanto sua orientada! Abraço carinhoso...

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  2. Obrigado Patricia,
    por teu tão entusiasmado comentário acerca desta nossa jornada cuiabana.
    Temos, ainda, três dia para sorvermos desta fruição que é o envolvermos com a história da Ciência.
    Já prelibo nosso encontro de amanhã.
    Expectante

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  3. ��������������Gedson

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  4. Prezado Professor Chassot, o IFMT Campus Cuiabá Octayde é bastante feliz com a oportunidade de sua comunidade acadêmica poder dar audiência a este icônico pesquisador da área de Ensino de Ciências. Um abraço forte

    Geison Mello

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  5. Olá me chamo Eder, sou calouro no curso de licenciatura em ciências da natutza.Tive o prazer de assistir sua palestra no IFMT, de Rondonopolis muito boa por sinal, que me fez despertar a curiosidade pelo conhecimento.

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  6. Eduardo Ribeiro Mueller15 de maio de 2017 às 09:56

    Mestre, gostaria de agradecer pela forma carinhosa e corajosa com que desenvolveu as atividades semana passada. Carinhosa pelo cuidado desprendido a todos e todas que o abordaram, e corajosa pelo cuidado desprendido aos muitos afazeres, mas sobretudo por ter topado a viagem a Rondonópolis. Para eles foi muito significativo! Para nós de Cuibá também.

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    1. Muito atencioso Eduardo.
      Os agradecimentos deveriam partir de mim. A maneira carinhosa como Letícia e tu me acolheram e se envolveram comigo foi sensacional. Sou muito grato por tudo.
      Realmente ir e voltar a/de Rondonópolis + uma palestra + uma atividade com o Proeja foi uma pequena ‘locurinha’.
      O original presente — viola de cocho — chegou bem e vou ainda redigir agradecimentos aos doutorandos e mestrandos.
      Saudades da muito boa semana mato-grossense

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  7. Boa tarde professor Chassot.
    Agradeço pela excelente semana acadêmica que nos proporcionou. Em Rondonópolis, alguns colegas disseram que foi a melhor palestra já proporcionada a eles e desse modo, creio que o objetivo foi alcançado. Uma sementinha foi plantada.

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    1. Muito atencioso Edimárcio!
      Muito obrigado por tua tão atenciosa mensagem com tão importante avaliação de minha semana mato-grossense e, mais especialmente, acerca de Rondonópolis. Desta estada lembro a maneira preocupada como estimulaste para que eu viajasse na manhã de sexta e não logo após a palestra.
      Agradeço também a tua participação em fazer de uma viola de cocha artefato para evocar um mentefato rotulado como uma semana muito especial.
      Expectante por Manaus

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