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quinta-feira, 6 de outubro de 2011

06.- Nobel de Química no 2011-AIQ


Estou mais uma vez em Ponta Grossa. Está é a terceira vez, agora para celebrar 2011-Ano Internacional da Química.[. A primeira foi na 8ª Semana de Química da UEPG em 20-21/10/2000. A segunda, no XV Encontro de Química da Região Sul, 14-15/11-2007. Lembro-me de uma e outra situação particularmente das pessoas que fizeram os 120 km entre Curitiba e Ponta Grossa. Em 2000 foi a professora Elizabeth Scheffer e m 2007 a Professora Juliana Kloss. Esta manhã era aguardado em São Jose dos Pinhais pelo César Nascimento de Oliveira, agente universitário da UEPG. Foi muito gostoso ouvir contar de suas experiências enquanto caminhoneiro durante nossa viagem de cerca de 1,5 horas na qual ele dirigia com competência.

À noite das 18h às 22h, fiz apresentei uma mirada panorâmica de Historia e Filosofia da Ciência em um concorrido minicurso. Autografei vários livros e tirei muitas fotos. Destas várias foram colocados pelos participantes no Facebook. No registro imagético uma cena da fala no minicurso e a de um autógrafo à Adriana Carneiro. Participei ainda de almoço e janta com colegas da UEPG.

A outorga do Nobel de Química [destaque em seguida] a um Israelense ratifica os dados que apresentei ontem, aumentando o predomínio masculino. Sete Nobel dos três de Ciências todos para homens.

A Academia Real de Ciências da Suécia deu na manhã desta quarta-feira (5) o Nobel de Química ao israelense Daniel Shechtman, 70 anos, do Instituto de Tecnologia de Israel, em Haifa, pela descoberta dos chamados quase-cristais.

De acordo com os organizadores do prêmio, a pesquisa de Shechtman trouxe uma mudança de paradigma de como os átomos são organizados em materiais sólidos. “Ao contrário da crença prévia de que átomos ficam dentro de cristais em padrões simétricos, Schechtman mostrou que eles poderiam se organizar em um padrão que não se repetia,” explicou a academia.

“Sua descoberta foi extremamente controversa. Enquanto defendia sua descoberta, foi demitido de seu grupo de pesquisa. No entanto, sua batalha eventualmente forçou cientistas a rever a própria natureza da matéria”.

Schechtman foi comunicado que ganhou o prêmio durante o anúncio, mas ao contrário do costume, a ligação foi particular, e não em viva voz durante a cerimônia. Os organizadores afirmaram que ele ficou extremamente surpreso com a honraria e que já havia desistido de ganhar o Nobel um dia.

O prêmio de Química encerra a parte científica dos prêmios Nobel deste ano. Na terça-feira foi anunciado o Nobel de Física, que será dado aos astrônomos Saul Perlmutter, Brian Schmidt e Adam Riess, que descobriram a aceleração da expansão do universo a partir da observação de supernovas distantes, mais detalhado na edição de ontem aqui.

O Nobel de Medicina ou Fisiologia, foi anunciado na segunda-feira, e será dividido pelo estadunidense Bruce Beutler, o franco-luxemburguês Jules Hoffmann e o canadense Ralph Steinman, falecido na sexta-feira passada. Apesar das regras proibirem prêmios póstumos, o Nobel a Steinman será mantido.

A rodada de anúncios destas distinções seguirá amanhã, com o prêmio de Literatura, na sexta-feira será a vez da divulgação do prêmio da Paz e finalmente, na próxima segunda-feira, o de Economia.

Nesta expectativa, uma boa quinta-feira para cada uma e cada um. A minha terá uma agenda aqui no III Simpósio de Graduação e Pós-graduação em Química da UEPG onde a tarde falo na mesa-redonda: Energias Renováveis: um desafio para os químicos.

4 comentários:

  1. Caro Chassot,
    Espero que você seja bem tratado aí no segundo planalto paranaense, nasci aí pertinho na cidade de Palmeira onde ainda vivem meus primos e alguns tios. Quanto ao prêmio nobel de química pela descoberta dos quase cristais fica aqui meus aplausos para um cientista que não se deixou levar pelos dogmas e abriu uma porta nova por onde, certamente, outros poderão adentrar um mundo desconhecido ainda. Abraços paranaenses, JAIR.

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  2. Meu caro Jair,
    vou buscar por tua Palmeira,
    Amanhã retorno à Curitiba e já agendei conversar sobre isso com o motorista.
    Realmente a vibrei com o indisciplinado laureado, que aos 70 anos não se rendeu aos seus pares da que o rechaçaram de sua linha de pesquisa.
    Uma saudação desde as tuas (quase) raízes

    attico chassot

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  3. Caro Chassot,

    tua peregrinação pelo ensino da Química e da História e Filosofia da Ciência é um verdadeiro sucesso. Além das manifestações de acolhida percebo o teu entusiasmo com essa trajetória. Entendi que a descoberta do Dr. Schechtman tem um tanto de física - veja como sou totalmente ignorante em química.

    Paralelamente, confesso que senti a perda do Steve Jobs, homem criativo, contribuiu enormemente com as TIs e morreu jovem.

    Um abraço,

    Garin

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  4. Meu caro Garin,
    realmente há porque nos emocionarmos com a morte do Steve Job. Ele foi um indisciplinado.
    Como também é indisciplinado o Dr. Schechtman que não é disciplinar como bem intuíste,
    Há na vida momentos de fortes emoções e compartilhá-los é muito bom: http://portal.uepg.br/noticias.php?id=1567
    Olha o destaque que merece o IPA.
    Candidato-me a um encontro de verdade na próxima semana.
    Com admiração,

    attico chassot
    http://mestrechassot.blogspot.com
    www.atticochassot.com.br

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