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terça-feira, 26 de outubro de 2010

26.- Transmutando utopias em realidades.

CHAPECÓ Ano 5 # 1545

Cheguei a Chapecó, a segunda vez neste semestre, quase às 5 horas, depois de sete horas de viagens dormidas em sua maior parte. Era fraternalmente esperado pelo o Prof. Antonio Valmor de Campos, que foi meu orientando de mestrado. Há leitores que já me ouviram, em diferentes momentos referir o Antonio como autor de uma das mais significativas dissertações e/ou teses que orientei: mostrou que agricultores que cultivam milho caipira são pesquisadores e agregam valores às sementes que melhoram e como tal detêm patrimônio intelectual sobre as mesmas.

Venho para falas pela manhã, tarde e noite na Universidade Federal da Fronteira Sul (UFFS) que já nasce multicampi. Com sede na cidade de Chapecó, a UFFS terá também campinas cidades gaúchas de Cerro Largo e Erechim e nas cidades paranaenses de Realeza e Laranjeiras do Sul. Trata-se de uma universidade voltada para a população dos 396 municípios que compõem a Mesorregião da Fronteira do Mercosul — uma região historicamente desassistida pelo poder público, especialmente no tocante ao acesso à educação superior

No Manifesto de Reitores das Universidades Federais à Nação Brasileira eles dizem que “este período do Governo Lula ficará registrado na história como aquele em que mais se investiu em educação pública: foram criadas e consolidadas 14 novas universidades federais; institui-se a Universidade Aberta do Brasil; foram construídos mais de 100 campi universitários pelo interior do País; e ocorreu a criação e a ampliação, sem precedentes históricos, de Escolas Técnicas e Institutos Federais. Através do PROUNI, possibilitou-se o acesso ao ensino superior a mais de 700.000 jovens”. Hoje estarei em uma destas 14 novas universidades.

O presidente da República, disse recentemente ao inaugurar dois campi da Universidade Federal de São João del Rey, nos municípios mineiros de Divinópolis e Ouro Branco, o prédio de Divinópolis recebeu o nome de Campus Centro Oeste Dona Lindu, em homenagem à sua mãe, que tinha medo de errar quando assumiu o governo porque isso poderia significar que outro torneiro mecânico não assumiria novamente a Presidência da República. Pois este torneiro mecânico passará para história como o Presidente que mais criou Universidades no Brasil.

A Universidade Federal da Fronteira Sul (UFFS) é multicampi. Com sede na cidade de Chapecó, a UFFS terá também campi nas cidades gaúchas de Cerro Largo e Erechim e nas cidades paranaenses de Realeza e Laranjeiras do Sul. Trata-se de uma universidade voltada para a população dos 396 municípios que compõem a Mesorregião da Fronteira do Mercosul — uma região historicamente desassistida pelo poder público, especialmente no tocante ao acesso à educação superior.

A Universidade Federal da Fronteira Sul tem como entre outras missões a de promover o desenvolvimento regional integrado — condição essencial para a garantia da permanência dos cidadãos graduados na região da fronteira sul e a reversão do processo de litoralização hoje em curso. Assim pretende-se que a UFFS seja uma universidade: Pública e Popular.

Venho para fala na I Jornada Pedagógica: Olhares sobre a docência, que iniciou ontem à noite. Eis o que diz o texto institucional acerca do evento:

A Universidade Federal da Fronteira Sul nasce de um sonho, das aspirações individuais que tornam realidade numa composição coletiva e representativa da sociedade civil de uma região que apresenta características diferenciadas, por ser o berço de diversos movimentos sociais, oriundos dos segmentos mais excluídos. Também apresenta uma condição de exploração dos pequenos agricultores, que predominam no Oeste catarinense, no Norte gaúcho e no Sudoeste do Paraná.

É neste contexto que este sonho toma forma de instituição de ensino, com características próprias, moldadas pelas inúmeras contribuições anônimas, mas bem identificadas nos instrumentos de luta de cada movimento, de cada instituição que incorporou a causa como sua.

A resposta começa a ser dada, escrita por outras ideias, com princípios e visões plurais, no entanto, sempre será importante a visão do marco que inspirou a eclosão de uma inspiração que ora se torna realidade, ou seja, o compromisso com o desenvolvimento regional, com atenção especial para a educação.

A “I Jornada Pedagógica” pretende ser protagonista na articulação entre a academia e atores sociais, deste novo tempo, desta nova realidade representada pelo acesso de estudantes majoritariamente de instituições públicas.

Com estes sonhos, não há como recusar um convite para estar aqui. Há que esquecer cansaços. Tenho pela frente um dia que há de ser memorável. À noite, depois de última fala tomo o ônibus e na madrugada de amanhã certamente estarei contando um pouco desta terça-feira, que sonho seja gostosa para cada uma e cada um.

4 comentários:

  1. Inesquecível Chassot,
    Sucesso em suas falas.
    Estava em Barra Grande apreciando belíssimas praias, tentei ler seu blog, mas o sinal da internet não estava bom.Gostaria de um dia poder te levar lá na Praia Taipu de Fora, ela é linda , maravilhosa!
    Saudades!!!!

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  2. Muito querida colega Joélia,
    emocionei-me na primeira fala, por estar em uma das 16 Universidades criadas por torneiro mecânico. Obrigado pelos votos pelas falas. Ainda faltam duas.
    Não conheço as praias que referes.
    Um afago do
    attico chassot

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  3. Querido Mestre Chassot:
    Acabei de ler seu blog de hoje...
    Excelentes informações.
    Parabéns!
    Em prol da educação... É por aí que vou.
    Bons trabalhos e boas falas...
    Abraço gordo,
    Neusa

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  4. Neusa querida,
    obrigado pela torcida.
    Foi uma gostosa tríplice jornada em Chapecó.
    Um afago do
    attico chassot

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