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domingo, 4 de abril de 2010

04 * Ainda evocando uma Semana Santa andaluz

Porto Alegre Ano 4 # 1340

Y Pessach / VPáscoa

Estamos no domingo de Páscoa. A madrugada é chuvosa. Evoco décadas passadas, quando a manhã custava a chegar para podermos buscar os ninhos. Nesses, como ocorerra depois dos filhos e agora dos netos, não havia ovos de chocolates. Eram ovos de galinhas cozidos (com a recomendação de serem comidos por primeiro) e cascas de ovos – dos consumidos durante a quaresma que foram sendo guardadas depois de ter sido removido o conteúdo por um furo – agora repletas de amendoim açucarado. Umas e outras artisticamente coloridas com anilinas (em situação mais precária extraída de papel crepom.

Vale recordar que ou os períodos pascoais judaico e cristão coincidem, como nesse ano, ou estão separados, por quatro semanas, pois tanto cristãos como judeus têm a marcação desta data determinada pela lua cheia. Esta determinação da data da celebração da Páscoa foi muito controversa na Igreja cristã. Ainda hoje há divergência em alguns ritos. Li que Santo Aniceto, que foi papa de 154 até 166, quando foi martirizado, foi visitado certa vez pelo venerável São Policarpo de Esmirna, que apesar da idade avançada se deslocou do Oriente até Roma para esclarecer com o sucessor de Pedro um assunto controverso: qual deveria ser a data da celebração da Páscoa.

É importante constatar o quanto ainda em nosso calendário solar se inserem definições lunares. Vejam o hibridismo da determinação da Páscoa e do Natal, as duas maiores festas da cristandade. Uso muito a propósito termo cristandade, significando o conjunto dos povos ou países cristãos e, assim, não estou me referindo aos que professam a fé cristã. A Páscoa ocorre numa data móvel, regida pelo calendário lunar, entre 22 de março e 25 de abril. Enquanto o Natal ocorre sempre em 25 de dezembro, com data definida pelo calendário solar, provavelmente para fazer-se sincrética às festas pré-cristãs celebradas pela passagem solstício de inverno no hemisfério Norte.

A data da Páscoa (tanto na Igreja Católica como nas Igrejas Protestantes e Igrejas Ortodoxas, mas não há necessariamente coincidência com o calendário judeu) é calculada como ocorrendo no primeiro domingo após a lua cheia (lembremo-nos que Sexta-Feira Santa é dia de plenilúnio) seguinte à entrada do equinócio de outono no hemisfério sul ou o equinócio de primavera no hemisfério norte. Essa definição foi um momento que pôs fim a uma histórica divergência dentro da Igreja. Há denominações cristãs que tem fixada a Sexta-Feira Santa em 12 de abril, definida a partir de leituras dos Atos dos Apóstolos relacionadas com a data da morte de Jesus no suposto ano 33 da era cristã.

Uma coincidência da data de hoje. Adiante falo de Sevilha. Hoje é dia de Santo Isidoro de Sevilha (+636). O Concílio de Toledo se referiu a ele com estas palavras: "doutor insigne do nosso século, novíssimo ornamento da Igreja Católica, o varão mais sábio dos últimos séculos, cujo nome deve ser pronunciado com reverência". Mesmo que tenha, junto com Cervantes, uma imponente estátua na entrada da biblioteca de Madrid, foi quem teria recomendado que as mulheres andassem encurvadas, em gratidão a acostela curva, da qual se originaram.

Hoje continua a narrativa começada nesta quinta-feira-santa, quando conto de outra semana santa, que vivi em 2002 na Andaluzia. Então contei um pouco do domingo em Córdoba e também algo genérico a todas emoções da semana. Agora detalho algo de cada dia. A narrativa prossegue já no segundo dia da viagem. Devo pedir escusas a meus leitores que já me acompanham a mais tempo, se repito algumas evocações. É difícil ser original a cada dia. Preambularmente, desejo recomendar o comentário à blogada desta quinta-feira de Matilde Kalil sobre ‘la Semana Mayor’ no Equador, que vale como blogada em si.

Na manhã de segunda-feira fizemos o percurso Córdoba a Granada em ônibus. Como na viagem de trem do dia anterior vimos durante o percurso de 2,5 horas quase exclusivamente plantações de oliveira, muitas delas irrigadas artificialmente, de onde colhem uma das riquezas agrícolas da Espanha: a azeitona. Havia também muitas pereiras em floração. Foi emocionante chegar às 9h30min a Granada, uma cidade com 250 mil habitantes, que tem tantas evocações acumuladas em minhas leituras. Agora fazer de tantas fantasias realidades era uma gostosura. Uma vez mais, tivemos que esperar o começo da tarde para conseguirmos alojamento no apartamento que reserváramos. Assistimos várias procissões visitamos a Catedral e a Allambra, um dos mais imponentes conjuntos de palácios e jardins legados pela cultura árabe.

Aqui uma característica comum às quatro cidades que elegemos: a cidade antiga é formada por um conjunto de pequenas ruelas, muitas vezes com menos de 1,5 m de largura, com construções anteriores ao século 16, quando na região árabes, judeus e cristãos conviviam muito bem. É no final do século 15, sob as ordens dos Reis Católicos Fernando e Isabel, que as duas primeiras etnias são expulsas da Península Ibérica. Não há como não nos recordarmos das medinas árabes que visitáramos em Marrocos. Há, na restauração histórica destas cidades, ruas relacionadas com as diferentes produções (rua dos sapateiros, dos alfaiates, dos carniceiros, dos curtidores, dos ferreiros, dos ourives, dos marceneiros etc), que marcaram o surgimento dos grêmios profissionais nos tempos medievos. Há em cada uma destas antigas cidades a judieria, onde estavam estabelecidos os judeus. Hoje, estas regiões restauradas são aquelas mais valorizadas, pois nelas se localiza o comércio destinado ao turismo. Há também casas de moradias familiares, dotadas com os lindos e acolhedores pátios internos, marca da cultura árabe. A arte mourisca, nos azulejos decorados e nos trabalhos em madeira, dá aos prédios uma beleza ímpar. Estas residências, mesmo que, em sua maior parte, não tenham acesso a automóveis, tem grande valor imobiliário.

Passear por estas ruelas, adornadas com lindas floradas de gerânios e com marcas históricas é algo muito agradável. Esse encanto não é diminuído mesmo quando se tenha que disputar espaços com multidões de turistas de muitas partes do mundo.

Algo presente nestas áreas das cidades que foram restauradas da época muçulmana são os muito apreciados banhos árabes. Em Córdoba, na época califal chegou a existir mais de 300 casas de banho que entraram em desuso coma reconquista cristã, até pelos preconceitos em relação ao corpo. Nietzsche, em seu libelo contra o cristianismo no Ecce homo / El anticristo fala das casas de banho de Córdoba, colocando a Igreja cristã como inimiga declarada da limpeza, rechaçando a higiene com o argumento que esta faz aflorar a sensualidade. Nesta cidade uma destas casas funciona ainda hoje no prédio que tinha esta mesma destinação na Idade Média. Sua estrutura envolve o pátio, os vestiários, as salas fria, temperada e quente; inspirada nas termas romanas que tinham o frigidarium, o templarium e caldarium. A decoração mourisca guarda o esplendor da época: a perfeita geometria dos mosaicos, o agradável perfume das salas, o rumor das águas, a harmonia dos arcos, as muito trabalhadas janelas com suas madeiras fazendo desenhos simétricos. Lamentavelmente não podemos, por limitações de tempo, ir além da apreciação das instalações, sem podermos usufruir dos tão recomendados banhos.

Na manhã de quarta-feira, deixamos Granada através de dois trens, com baldeação em Dos Hermanas chegamos Cádiz, com cerca de 60 mil habitantes, um pouco depois das 12 h. A cidade que ostenta o título de a mais antiga da Europa, pois há registros que tenha sido fundada pelos fenícios há mais de 3.100 anos. Chegamos ao hotel e imediatamente fomos conhecer a cidade que se localiza em uma península que tem num dos lados o Oceano Atlântico e no outro uma imensa baía, onde se localiza o porto que foi tão importante no período da América colonial espanhola.

Cádiz também tem uma impressionante parte antiga, com um comércio muito movimentado, onde nos chamou à atenção a decoração das vitrines, com motivos da Semana Santa, especialmente com reproduções de diferentes passos dos que são levados nas procissões.
Naquele Miercoles Santo, nesta cidade havia quatro das 27 procissões da
Semana Santa gaditana. Vimos uma delas entrando na Catedral. Uma característica que só vimos em Cádiz foi aquela em que os nazarenos carregavam lindos trabalhos realizados com palmas secas. Até quase às 3 horas da madrugada vimos e ouvimos da janela de nosso apartamento, situado junto à igreja de São Francisco, passar procissões, com suas músicas funéreas, ritmadas por bumbos dolentes.

Na manhã de quinta-feira viajamos a Sevilha, com cerca de meio milhão de habitantes, aonde chegamos com um tempo com chuvas esparsas. Primeiro visitamos a imponente Catedral gótica iniciada no princípio do século 15, com diferentes capelas e sacristia. É impressionante o acervo de obras de arte na catedral, com quadros representando cenas bíblicas e santos realizados por pintores espanhóis de diferentes épocas. Dentro da Catedral há o túmulo de Colombo, cujo esquife é levado por quatro representantes de cada um dos reinos que formaram a Espanha – Castela, Navarra, Leão e Aragão.

A Sexta-feira Santa amanheceu ensolarada e os jornais estampavam fotografias de nazarenos chorando no momento que, na tarde e noite anteriores, tomavam conhecimento de decisões que suas confrarias não sairiam, em virtude da chuva. Fizemos nesta manhã um lindo passeio pelo centro da cidade e pelo bairro de Santa Cruz, onde se localiza a Juderia, local em que almoçamos.

Na manhã de sábado voltamos de trem a Córdoba, em apenas 40 min. Tínhamos uma meta: visitar a Basílica-Mesquita, que não viramos no domingo. Valeu, e muito, a alteração da programação. Também aqui é impossível descrever o que é esse imenso conjunto arquitetônico. A Igreja Catedral de Córdoba é uma antiga mesquita islâmica, considerada um das construções mais imponente do mundo. ]À noite voltamos de AVE à Madrid. No ensolarado domingo de Páscoa, que teve uma hora menos, pois na Europa iniciava o horário de verão, buscamos recuperar forças, pois turismo também cansa e nossa semana teria uma agenda extensa.

Amanhã, por não termos entre nós a tradição da pascoela, tenhamos o inicio de uma boa semana.

11 comentários:

  1. Agradeço a artística homenagem recebida de Matilde Kalil de Guayaquil, Equador, visível em http://www.jacquielawson.com/viewcard.asp?code=2266680481458&source=jl999
    onde estão expressos agradecimentos por ‘tantas aprendizagens e tantas reflexões compartidas por este blogue’

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  2. Bom dia, Professor!
    Nossa...põe chuva nisso!Essa noite aqui em Goiânia parecia mais um dilúvio que véspera de Páscoa!!!
    o.0
    Exagerada, eu?!Rsss!Só um pouquinho!Rsss!É que foram mais de 2 horas de chuva forte e constante...mal tinha como voltar para casa[estavamos eu, meu filho e marido, em comemoração com amigos da comunidade, logo após a celebração de Páscoa].Mas, enfim, ela se acalmou um pouco, mas mesmo assim não parou.
    .
    Qto as datas de Páscoa e Natal de nosso calendário, adorei a oportunidade de poder lê-las aqui!Muitas pessoas sequer se atentam a esse tipo de coisa.Não estou falando do senhor não, estou falando dos mais novos que, sequer respeitam mais as datas e o que elas significam.
    Gostaria de poder compartilhar dois momentos com o senhor. Lembra quando falávamos de guardar as atividades na sexta-feira santa?! Pois bem, duas situações me entristeceram naquele dia:1º,quando saía de casa para a celebração das 18h[por incrível que pareça, canto nela há uns 12 anos..rssss, o chamado "Canto do Perdão", não sei se o fazem aí no sul; reúnem-se 16 mulheres para representarem o pedido de perdão da humanidade logo após a morte de Cristo.É lindo, e triste ao mesmo tempo!E, por mais que participo a tantos anos, não tem um único ano que não choro..]pois bem, qdo saía de casa para a comunidade, me deparei com alguns adolescentes jogando futebol aqui no meu condomínio!Quanta falta de consideração e de respeito, pensei...ao mesmo tempo lembrei das próprias palavras de Jesus:"Pai, perdoai..pois não sabem o que fazem.."
    2º, quando, logo após as dores de Maria, faz-se a Procissão do Senhor Morto..são poucos quarteirões[ao contrário do que me lembro em minha infância...]; ao passar em frente a uma determinada casa, a pessoa que estava lá dentro apagou todas as luzes e, no mais alto volume que pode, colocou um funk dos mais pornográficos...Quanta dor no peito...Como as pessoas podem se tornar tão insensíveis com o passar dos anos?!
    Como podem celebrar no dia de hoje o "dia do chocolate ganho" do que o verdadeiro sentido de ressurreição que a Páscoa nos traz?!A esse tipo de pessoa, acredito que sequer saiba o que é, de verdade, celebrado no dia de hoje!Por isso da importância dessa sua postagem, Mestre!Por isso faz-se essencial estar mostrando e reafirmando cada data, seu significado e ponto de partida!!
    Desejos de uma doce e abençoada Páscoa, ao senhor e a toda sua família!

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  3. p.s.:Acabei de escrever meu post de hoje lá no QUIMILOKOs, e fiz questão de disponibilizar o link direto para esta sua postagem, visto a importância dela, que já falei em meu comentário anterior, uma vez que trabalho com adolescentes e jovens!
    E,já que estamos falando tbm em datas, deixei lá um texto chamado "Dúvidas Pascoais" que, acredito o senhor já conheça.
    []'s Professor!

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  4. Muito querida colega Thaiza,
    a crentes e a não crentes, cabe a todos o respeito. Logo é dolorosa a manifestação que descreves da agressão praticada por um condômino. Por outro lado me encanta tua participação na celebração do canto do Perdão, tradição que não conheço.
    Agradeço e retribuo a ti e aos teus votos de abençoada Páscoa.
    attico chassot

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  5. Muito estimada colega Thaiza,
    primeiro obrigado, por no teu texto remeteres a minha postagem de hoje. Temos que pensar em mais parcerias como esta.
    Realmente se nós adultos temos dúvidas (em função de datas regidas pelo calendário solar e outras pelo lunar) muito natura que o filho, a mãe e o pai tenham dúvidas tão pertinentes como as que contas em teu texto que não conhecia,
    uma Páscoa abençoada para ti e para cada uma e cada um de teus muitos leitores,
    attico chassot

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  6. Fico feliz que tenhas gostado, Mestre!
    ^^!
    Ah, sim! Mas o texto não é meu não, viu!
    =]
    E, gostei da idéia de parcerias!
    Bom domingo!

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  7. Estimada Thaiza,
    o texto é muito bom, Os parabéns são para ti e para teus leitores que se abeberam de tão bons textos.
    Algumas de nossas publicações podem ser para nossos dois públicos.
    Vamos em frente,
    Um afago do
    attico chassot

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  8. Mestre Chassot, parece que choveu mesmo nos ovos e nos ramos. E não só a chuva, mas o friozinho que ela trouxe, deram a este domingo um tom de descanso e calma.

    Quanto o nosso calendário ser regido por cálculos solares e lunares, uma coisa chama a atenção: segundo a bíblia, os astrólogos (leia-se, também, os astrônomos, já que a palavra valia para ambos) eram charlatões ou feiticeiros, e suas palavras e previsões eram impuras. Aliás, segundo a Bíblia, Deus abomina as previsões deste tipo. Alguns trechos bíblicos deixam isso claro:

    “O mistério que o rei exige, nem encantadores, nem magos nem astrólogos o podem revelar ao rei. Mas há um Deus no céu, o qual revela os Mistérios” (Dn. 2:27-28).

    “Não aprenderás a fazer conforme as abominações daqueles povos. Não se achará entre ti quem faça passar pelo fogo o seu filho ou a sua filha, nem adivinhador, nem vidente, nem agoureiro, nem feiticeiro; nem encantador, nem necromante, nem mágico, nem quem consulte os mortos; pois todo aquele que faz tal coisa é abominação ao Senhor” (Dt. 18:9-12).

    "Levantem-se, pois, agora, os que dissecam os céus e fitam os astros, os que em cada lua nova te predizem o que há de vir sobre ti. Eis que serão como restolho, o fogo os queimará; não poderão livrar-se do poder das chamas; ninguém te salvará” (Is. 47:13-15).

    O estranho é que os 3 Reis Magos eram, justamente, astrólogos que previram por meio dos atsros a chegada do Messias, e os principais ritos cristãos tem sua data definida - como o senhor bem citou na blogada de hoje - pelo cálculo astral. Seria isso um paradoxo ou um simples contra-senso?

    Ótimo dia.

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  9. Meu caro Mestre Chassot! Oportunas suas trazidas referentes a Festa da Páscoa nestes lugares históricos. Mais importante, pelo menos em minha visão, as questões históricas relativas as comemoraçoes da infancia e as tratativas papais. Grande domingo e uma boa Semana. JB

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  10. Meu caro Marcos,
    realmente os meteorólogo [(que o Word insiste em não reconhecer) certamente colocado pelo povo do livro no mesmo nível de abominação pelo Povo do Livro que os astrólogos] do Século 21 acertaram plenamente as previsões do tempo para o domingo de Páscoa. Está quase para um ‘chocolate quente’. Os calendários lunares eram mais próximos dos povos antigos devido a facilitação de um sistema hebdomadário, pois a cada sete dia tinha=se outra faze da lua e meses com 28 dias, como no calendário judaico eram naturais. Veja que os solstícios [Época do ano em que o Sol, em seu movimento aparente no céu, está mais afastado do equador, o que ocorre em 21 ou 23 de junho (solstício de inverno no hemisfério sul, e de verão no hemisfério norte) e em 21 e 23 de dezembro (solstício de verão no hemisfério sul, e de inverno no hemisfério norte)] eram apenas dois, e determinaram no calendário cristão apenas o Natal e as festas de S. João; uma e outra herdadas de festas relacionadas com as colheitas. Quanto aos reis Magos parece ser um ‘mito’ que não subsiste a qualquer análise histórica, talvez uma inserção no Evangelhos a gosto de astrólogos até para uma valorização de classe. Acerca dessa última afirmação: ela é nada mais que uma conjectura AC.
    Obrigado por tão construtivo comentário e curta o resto do domingo
    attico chassot

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  11. Meu caro Jairo,
    primeiro cumprimentos por te fazeres memorista no teu blogue de hoje.
    Obrigado pelo teu comentário aqui e pelos teus votos pela semana
    attico chassot

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