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sexta-feira, 25 de agosto de 2023

25/08/2023 SEGUNDA AULA DE UMA TRÍADE DIGITAL

 

    ANO

 17

LIVRARIA VIRTUAL em www.professorchassot.pro.br

EDIÇÃO

2737

Em nossa primeira edição (18/08/2023) se fez um anúncio muito especial: No próximo 01/09/2023 -- primeira edição do esperado setembro -- teremos uma questão crucial a responder: para uma pessoa pouco letrada, o que é mais útil ser alfabetizado no seu idioma materno ou ser um migrante digital?

Não é uma escolha fácil. O alerta continuado que o Papa Francisco nos faz na Laudato Si’ não raro parece esquecido quando o Planeta Terra -- nossa casa comum -- se vê transformado em um cassino digital.

Vejamos a síntese dos três grupos que estudamos na edição passada, para a seguir, nesta segunda aula de nossa tríade, analisando a pergunta capital, que está no primeiro parágrafo, para ajudarmos em uma resposta colaborativa.     


NATIVOS DIGITAIS

MIGRANTES DIGITAIS    I

  ALIENÍGENAS DIGITAIS

Nascidos no Século 21; se comunicam por escrito prescindindo inclusive de alfabetização língua materna. Diálogos — usando apenas emojis — podem oportunizar uma frutuosa comunicação entre nativos digitais.

 

a imensa maioria dos nascidos no século 20) que em suas vidas foram (por muitos anos) analfabetos digitais, mas — não raro, com árduo aprendizado — deixaram de ser alienígenas e ingressaram na tribo dos nativos digitais

é um grupo muito numeroso e, muitas vezes, invisibilizado. A maior parte daqueles que não ‘usam’ dos recursos do mundo digital, são, cada vez mais marginalizados no hodierno.

dois subgrupos

3.1 Se negam aprender: 

NEGACIONISTAS

3.2) não têm condições DESAFORTUNADOS

Assim, como ninguém discorda que se faça campanhas de alfabetização na língua materna, temos que acolher, como uma questão moral, os alienígenas e fazê-los migrantes digitais. Além do usual letramento no idioma de berço (= lígua falada pelos pais), temos diferentes alfabetizações: alfabetização matemática, alfabetização geográfica, alfabetização geológica, alfabetização digital, alfabetização musical, alfabetização astronômica, alfabetização astrológica, uma alfabetização geológica, uma alfabetização ecológica ou ainda, alfabetização em idioma(s) estrangeiro(s) etc. A alfabetização científica passa a se constituir como uma assemblage: múltiplas alfabetizações. Quando alguém imigra para um país que tem um Idioma diferente, o que busca aprender por primeiro?

HÁ UMA DENTRE ESTAS ALFABETIZAÇÕES 

QUE É PRÉ-REQUISITO ÀS DEMAIS

Qual?

Uma alfabetização digital… 

Assim ensejamos uma Alfabetização Científica como um direito humano para formarmos cidadãs e cidadãos envolvidos na construção de um pensamento crítico. Este pensamento crítico se adensa à medida que nos envolvemos com múltiplas alfabetizações ajudados pelo Professor Google, pelo Padre Google, pelo Pastor Google, pelo Químico Google,  pelo Advogado Google,  pelo Astrônomo Google,  pelo Astrólogo Google,  pelo Biólogo Google,  pelo Cardiologista Google, pelo Enólogo Google, pela Bispa Google… e outros dezenas mais. Cada um dos múltiplos conhecimentos que amealhamos nos torna sujeitos mais indisciplinares.

As tuas e as minhas alfabetizações científicas são (quase) ilimitadas. Vamos nos fazermos quase polímatas pois os saberes são ilimitados. Temos na próxima semana, uma inauguração da Semana da Pária.

Em nossa última edição (18/08/2023) se fez um anúncio muito especial : No próximo 01/09/2023 teremos uma questão crucial a responder: para uma pessoa pouco letrada, o que é mais útil ser alfabetizado no seu idioma materno ou ser um migrante digital?
Experimente uma sugestão nos comentários ao final.

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