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sexta-feira, 3 de março de 2023

Melíferas como presentes


 ANO 17*** 03/03/2023***EDIÇÃO 2075

No primeiro blogar de março, permitam-me referir uma situação não muito trivial: nesta semana, num intervalo de nove horas, dois mestrandos que orientei defenderam suas dissertações. Foram as 42ª e 43ª dissertações (das quais sete foram orientadas por mim (uma da segunda turma; duas da terceira e quatro da terceira) do Programa de Pós-Graduação em Educação em Ciências e Matemática da Uiversidade Federal do Sul e Sudeste do Pará/ UNIFESSPA, no Câmpus de Marabá. Os quatro mestrandos da terceira turma estão fazendo agora suas defesas finais, mesmo que eu já tenha encerrada minha bolsa. Narro hoje aqui duas, sendo que duas outras estão em fase de lapidação. 

Durante quatro anos (novembro de 2018 a outubro de 2022), tive o previlégio de ser Professor Visitante Senior da UNIFESSPA. Ao lado destas sete dissertações   enquanto bolsista da Capes ministrei aulas na graduação e na pós-graduação, participei de seminário, escrevi artigos e capítulos de livros e me envolvi em rotinas acadêmicas. Vale referir que, os quatro  da turma eu nunca os vi pessoalmente. 

Ao todo já levei a defesa final 39 mestrandos: em cinco instituições distintas, das quais 18 foram na Unisinos; a primeira foi na UFMT em 13/12/1996. Orientei e levei a defesa nove teses doutorais. Devo referir que os números: 39 mestres e 9 doutores parecem pouco expressivos. Há que fazer uma outra narrativa: em 1989, fiz seleção para doutoramento na UFRGS quando já professor titular aposentado do Instituto de Química da UFRGS.

Faço breves referências a seguir das duas dissertações uma, da tarde de segunda feira e outra da manhã de terça-feira. 


Na tarde de segunda-feira o destaque foi para Elizete de Lima Queiroz, Professora de Ciências da Natureza na Escola Estadual Pẽptỳkre Parkatêjê que na sua dissertação descreve o povo Gavião Parkatêjê, particularmente as preparações das pinturas corporais para as festas rituais.

Na manhã de terça-feira o destaque foi para o Salustriano Menezes da Conceição, Professor de Matemática da Escola Estadual Izabel Maracaípe no município Itupiranga – Pará. Na sua dissertação investiga as articulações entre as práticas pedagógicas de professores em sala aula, juntamente com os saberes primevos de matemática dos alunos do campo,  colhidos das práticas socioculturais campesinas. 

Uma pequena amostra de uma extensa e linda  florada de ora-pro-nobis (que pela manhã parecia ainda mais linda). Estas flores que parecem ser meliferas aqui são homenagem para a Elizete e Salustriano, para todos as minhas ex-orientandas e ex-orientandos e para todos leitores.

Um comentário:

  1. Parabéns e obrigado Mestre e Amigo Chassot. Sua contribuição para a Educação (em Ciências) é indimensionável. Você contribuiu com a formação de milhares e milhares de professores e é um exemplo para nós. Grande abraço.

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