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sábado, 17 de junho de 2017

17.— Ecos de uma jornada mato-grossense

17.— Ecos de uma jornada mato-grossense

ANO
 11
LIVRARIA VIRTUAL em
www.professorchassot.pro.br
EDIÇÃO
3301

Quase ao ocaso do dia santo em que a Igreja Católica celebra o Corpo de Deus, retornava de uma extensa jornada no estado de Mato Grosso. Me propusera fazer um relato extenso dos quatro dias juninos. Quase pensei pular este ponto de minha agenda, pois trouxe além de muitos acarinhamentos uma gripe que se espraia em dores de ouvido, garganta e olhos. Credito a ambientes excessivamente refrigerados em uma das regiões mais quentes do Brasil.
Precisei ficar acamado, buscando recuperação. Minha ida a Manaus na próxima segunda-feira está ameaçada. Mas preciso fazer um registro, para publicamente dizer obrigado pelas calorosas acolhidas. Faço um relato sintético.
Depois de já ter estado em cidades mato-grossenses (Cuiabá, Tangará da Serra, Barra do Garça, Sinop, Rondonópolis...) fui pela primeira vez a São José dos Quatro Marcos e Araputanga.
Em um voo direto de 2,5 horas fiz Porto Alegre / Cuiabá. Cheguei quase meio-dia no aeroporto Marechal Rondon e fui acolhido pelo Professor Edmur, coordenador do Curso de Educação Física da Faculdade Católica Rainha da Paz, instituição que é polo cultural da região e que ensejou minha viagem. Os 330 quilômetros que tínhamos a percorrer foram agradabilíssimos pela sumarenta conversação. Disse ao concluir a viagem que parecia que estava encontrando um irmão que não via há muito.
A primeira atividade de extensa programação foi um jantar, em São José dos Quatro Marcos, com família do Professor Gédson Cardoso Kempe — sua esposa Meire, filhas Sarah e Laura e filho Miguel e outros familiares —. Fui acolhido de maneira muito querida. O prato principal foi um assado de caititu (nome científico: Pecari tajacu) também conhecido por caitatu, ou porco-do-mato, talvez, produto de uma caçada indevida.
Na terça tive uma programação que incluiu uma visita a uma reunião de estudos de um dos CEPAFROs — Centros de Formação e Atualização dos Profissionais da Educação Básica da Região de Cáceres. Também visitei a direção Faculdade, quando discutimos Educação e esboçamos planos.
 Após fiz a primeira fala que seria para o Grupo de Estudo e Pesquisa em Educação Física — cerca de 12 pessoas que haviam lido o livro Das Disciplinas à Indisciplina, durante o primeiro semestre. Mas a reunião contou com 98 pessoas. Houve participantes que percorreram mais de mil quilômetros para estar nas palestras. O GRUEFIS homenageou-me com artístico desenho, que reproduzo.
À noite diz a palestra A Ciências é Masculina para mais de duzentos professores e alunos da FCARP. As duas falas foram muito aplaudidas e em uma e outra autografei muitos livros e tirei centenas de fotos.
Na quarta-feira pela manhã, fiz a palestra “Assestando óculos para olhar o mundo para mais de 200 alunos e professores do ensino na Escola Estadual deputado Bertoldo Freire em São José dos Quatro Marcos. À tarde discorri acerca das quatros mais significativas revoluções paradigmáticas no mundo Ocidental para mais de 200 alunos e professores na Escola João Sato em Araputanga. Estas duas em escolas públicas tiveram como marca de plateias de mais de 400 jovens muito atentos
Em cada uma destas 4 palestras cujo público total foi de mais de 700 pessoas, eu iniciei com um sonoro ‘Fora Temer’ com o punho esquerdo cerrado, sempre entusiasticamente aplaudidos pelos presentes. Ainda nas noites de terça e quarta, após as palestras participei de confraternizações com colegas professores.
No retorno, na quinta-feira, duas saborosas sobremesas à jornada mato-grossense: A primeira, privar por 330 quilômetros de Araputanga a Cuiabá, da sábia companhia da Professora Edna, advogada e professora da FCARP; se pudéssemos fazer uma antologia de tudo que conversamos se produziria um livro alentado prenhe de muitos saberes. A segunda, estar, mesmo que brevemente na casa do Professor Edmur, antes de ir ao aeroporto. A aí conhecer sua esposa, filhas, genro e o Matheus que encanta o avonar do Ednur e da Conceição.
Registradas as emoções pela maneira muito querida de estar acolhido nestes dias de ‘mais uma vez no Mato Grosso’, torço para melhorar e ir na segunda-feira à Manaus.

9 comentários:

  1. Mais uma missão cumprida professor Chassot... tenho certeza que sua vinda ao MT mais uma vez teve grande relevância na divulgação da Ciência!!!
    Pena esta gripe... desejo melhoras!!! Comento que ao vir para Sinop em 2007 também estranhei o frio dos ambientes aqui, por ser um lugar quente todo lugar que se va é exageradamente resfriado com o ar condicionado... estranhei e tive gripes, hoje sou acostumada com isso kkkkk

    Beijinhos e melhoras!

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  2. Ao Sr desejo melhoras! Jornadas como esta seriam necessárias por várias regiões dos interiores de MT. Quem indera o sr pudesse fazê-las!

    Abraço, mestre.

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    1. Eduardo,
      que bom que estejamos juntos aqui em Manaus, aditando ao nosso estarmos no Mato Grosso

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  3. mestre Chassot,
    Sobre o caititu: em que pese o bicho seja indexado como em ameaça de extinção em alguns estados (como o nosso RS), há uma expressiva criação em cativeiro dele, em diversos estados do país, para fins de consumo da carne. Polianamente, espero que o Pecari tajacu consumido seja proveniente de algum criatório...Um abraço!!!

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  4. Admirado colega Guto,
    obrigado pelo merecido 'puxão de orelhas' que me conferes.
    Eu só soube depois que o caiteto é protegido.
    Teu alerta é do biólogo que cuida de maneira atenta e responsável do Planeta!
    Um afago desde Manaus

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  5. Amado Chassot, espero que estejas recuperado. A leitura me trouxe muitas e boas lembranças do meu estado. As estradas, os cheiros, os sabores, as pessoas - tudo tão carinhosamente presente em seus relatos. Quantas saudades. Fico feliz em saber o quanto foi proveitosa sua estadia. Um abraço carregado de saudades.

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  6. Querida Edneia,
    bem recuperado,
    agora vivo extensos cinco dias manauaras até sábado, quando volto para casa para festejar são João com minha tribo familiar.
    Na semana que vem na quarta assisto o Amos Oz em Porto Alegre e na quinta encerro junho em Vitória ES.
    Saudade de Itabaiana e suas motinhos Schneraid (ou coisa parecida)

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  7. Muito boa noite de sexta-feira, amigo querido Chassot e a todos que conosco blogam neste espaço de manifestações e reconhecimento à importância deste, que em minha terra, receberia a saudável brincadeira de ter "rodinha nos pés". Como é gratificante ser bem recebido! Muito mais quando as razões da acolhida correspondem, em verdadeiros sentimentos, pelas expectativas e pela valorização daquilo que se vivenciou pelas letras, pelas experiências e pela convivência. Então, meu amigo de "asas" compridas, saiba que para nós, Adriana e eu, como casal desta amável Sorocaba/SP, tê-lo "adotado", pelos mesmos e verdadeiros sentimentos e, sabemos, correspondidos, é um genuíno orgulho! Nossas vivas e vivas, com os punhos ao alto e cerrados, ecoando sua manifestação pública. Com o carinhoso abraço!

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    1. Muito queridos Adriana e Élcio,
      recebi ainda sexta-feira, fé pública de aceitação de minha adoção sorocabana por vocês. Obrigado por saber que nesta terra tão ligada ao Rio Grande não sou órfão.
      Estava em Manaus e não hão de crer o que pudesse estar fazendo por cinco dias em uma cidade, na qual desta vez na minha agenda não constava uma palestra ou minicurso que não permitisse tempo para agradecer o que celebro no parágrafo que faz a protofonia desta mensagem.
      Já quase à madrugada de sábado, ao deixar terras manauaras teci um blogue para narrar o fazer redes na a Amazônia.
      Com gratidão

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