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quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

09.- E... milagres existem!

Nova York 7 * Wednesday* Ano 5 # 1651

Sim! A viagem chega ao fim. Amanhã será o retorno. Mas ainda há muito a curtir aqui. Para hoje temos já reservada amanhã e a tarde no Museu Nacional de História Natural. Mas isso será assunto amanhã.

Hoje trago algumas evocações da terça feira onde as previsões meteorológicas de ventos e tempestades foram contrariadas. Apresento uma prova, mostrando um céu azul em uma foto que fiz do Empire State Bulding – aqui referido no sábado –. A tomada única foi cerca da 01 p.m. na esquina da Madison com a 34th street, que me permito considerar uma de minhas fotos que mereceriam ser premiada. Admirem um dos edifícios mais fotografados do mundo visto pela câmara de reduzidas possibilidades deste editor.

Nas relações comerciais do mundo capitalistas, as liquidações em lojas são uma prova de quanto os ganhos dos comerciantes são exagerados. Escolhem um período para, generosamente, oferecer parte de seus lucros aos ávidos consumidores. É difícil não se deixar envolver pela sedução.

Aqui as ‘sales’ são comuns. Ontem uma das lojas mais famosas fez a liquidação das liquidações, onde durante um dia oferecia descontos de até 80%. Propuséramo-nos comprar presentes para os netos. Achei-me no compromisso de acompanhar a Gelsa. Expressei tacitamente que não compraria nada para mim, pois não estava precisando. As mulheres são persuasivas. Mostram vantagens de qualidade, marcas, preços etc. Terminei me rendendo. Em determinado momento, depois de admirar como os consumidores – entre estes dezenas de mulheres árabes inclusive com burcas que se mostravam os olhos por uma reduzida tela – ‘atiravam-se’ nas generosas ofertas, deixei o cenário, combinando encontrar-me com a Gelsa no hotel.

À tarde fui uma vez mais à The New York Public Library, pois desejava assistir ao curso

acerca da escrita no Scriptorium da exposição Three Faiths: Judaism, Christianity. Aprendi acerca do preparo das tintas, da confecção dos suportes para receber a escrita (papel, pergaminho, couros), dos objetos para escritas (penas de diferentes aves...) e especialmente da caligrafia do alfabeto hebraico, grego, latino e árabe. Foram momentos indizíveis.

E, agora o milagre que se faz título na portada. Ao anoitecer, quando deixava pela terceira vez a biblioteca nestes dias, resolvi voltar a ‘The large store em the Wordl’ com a tênue esperança de encontrar a Gelsa naquele abarrotado estabelecimento que se orgulha de sua imensidão. Aqui não tinha celular para como às vezes faço em um supermercado: “Em que corredor estás?” Comecei pelo térreo, olhei no exótico piso first and half (onde fizéramos um passe para como estrangeiros termos 10% de desconto em alguns produtos) e por uma centenária escada rolante passei por cada um dos andares, percorrendo as sessões onde poderia encontrar a desejada prenda. Chego ao sétimo. E... depois de passar por uma mar de roupas infantis, a encontro. Então convenci-me que milagres existem.

Já vividos seis dia nesta cidade, queria poder fazer uma constatação comparativa. O transito flui. Não vi um engarrafamento (hoje trivial em Porto Alegre, em muitos horários) e também não vi um acidente de transito. Um detalhe: não há motos, que tanto transtornos causam no trânsito no Brasil. Há algumas bicicletas, nada comparáveis, por exemplo, com o que vi em Copenhagen ou Amsterdam.

É preciso referir que os famosos ‘yellow cars’ que aparecem em

qualquer filme ambientado em NYC, são onipresentes no trânsito. Há momentos que se olha para trânsito e quase se os táxis amarelos, que tem preços bastante acessíveis. Há bicicletas transformadas em triciclos que também podem levar dois passageiros e se constitui algo exótico no trânsito. Em 2005 e que não vi desta vez, são as exóticas caleças ou carruagens puxadas por vistosos cavalos, usadas para passeios turísticos, transportando até quatro pessoas. Algo que se vê muito são ônibus escolares amarelos e alguns com tipo dos anos 50. Ainda sobre transportes: o que me pareceu de mais caro (relativamente) em NYC é como comentei aqui na segunda-feira é preço dos estacionamentos em garagens: em algumas, a primeira hora passa bastante de 60 reais. As duas fotos tomei na 5th Ave em hora movimentada e atestam o não engarrafamento.

Agora, no último dia completo aqui a expectativa é de fruir o Museu Nacional da História Natural. Uma muito boa quarta-feira a cada uma e cada um.



2 comentários:

  1. Pai, aqui da nossa abafada Porto Alegre acompanhamos vocês...com saudades Clarissa

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  2. Clarissa,
    filha muito querida,
    que alegria receber teu comentário.
    Curto que na sexta ao entardecer estaremos chegando.
    Um afago prenhe de saudades no meu trio MCCC
    attico chassot

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